quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Cedo erguer o tanas

Depois de me ter levantado às cinco da manhã (sim, para ir trabalhar) sinto-me em condições de revelar ao mundo que essa coisa do “Deitar cedo e cedo erguer” dar saúde é um bocado… assim… como é que hei-de dizer… treta. É certo que não ajudou o facto de ter entremeado uma reunião de 6 horas com 700km feitos no pouca-terra, mas mesmo assim, dado o estado em que me encontro, permito-me duvidar da sabedoria popular. Também já fui confirmar que a minha enorme estatura não foi aumentada nem um milímetro, pelo que a parte do crescer também não é verdade. Só me resta concluir que a versão alternativa do ditado será porventura a mais correcta. “Deitar cedo e cedo erguer, é tramado mas tem de ser.”

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O Sétimo Selo, de José Rodrigues dos Santos

Dão-se

Depois de uma manutenção aos aquários fiquei com várias plantas para dar.
Quem estiver interessado, por favor envie mail para o endereço indicado na barra lateral.
As entregas poderão ser feitas na Gare do Oriente, em Alfragide ou na Azambuja. Não faço envios pelo correio.

Anubias barteri var. nana
Microsorum pteropus (Feto de Java)
Vallisneria americana (natans)
Vallisneria nana

Mayra Andrade @ Teatro São Luiz

Música que abarca o mundo inteiro.
Uma menina grande com uma voz enorme.
Um concerto simplesmente delicioso.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

La Pianiste


Realização: Michael Haneke
Elenco: Isabelle Huppert, Annie Girardot, Benoît Magimel

Nacionalidade: Alemanha / Polónia / França / Áustria
Ano: 2001
Título em português: A Pianista

Classificação cramalheirística: * * * *

(mín: * - máx: * * * * *)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

No gaveto

Abro os olhos e num instante percebo o que me aconteceu. Sobressaltado corro em direcção à porta. Carrego no botão e nada. Está fechada. Sigo para a frente pelo corredor. No segundo compartimento vejo a senhora da limpeza no andar de cima. Olha para mim de relance. Percebo que ficou nervosa. “O que fará um gandulo destes aqui, a esta hora?” – deve pensar. Sigo pelo o andar de baixo para não a assustar mais. Já em frente à cabine tento espreitar lá para fora através do vidro espelhado. Não consigo ver nada. Encosto o nariz na janela e ponho as duas mãos em redor da cara para tapar a claridade interior. VRRRANNN. Merda, merda, merda! “Se eles estão a passar tão perto, não tenho a mínima hipótese de sair daqui.”
Olho para a porta da cabine e penso se hei-de bater. Desisto da ideia. Mesmo que ele quisesse não me poderia ajudar. Só sairemos do meio deste nada quando a luz verde se acender. Pego no telemóvel. 2 tecla verde.
- “Estou. Vou chegar mais tarde.” – digo desanimado.
- “Então?” – pergunta-me do outro lado.
Bastam três palavras para me explicar e assim desencadear o discurso habitual.
- “Olha o Sporting já está a ganhar.” – diz-me, antes de desligar.
- “Espera…”
A porta da cabine abre-se e ele sai. Assim que me vê, ri-se, tentando conter o ar trocista.
- “Vai andar?” – pergunto esperançado.
- “Sim, sim, dentro de momentos.” – diz-me, enquanto se afasta pelo corredor.
Retomo a conversa ao telefone.
- “Como assim? O jogo deve estar agora a começar!”
- “Sim. Está no segundo minuto mas o Sporting já marcou um golo.”
F!”#$$, mas por que raio adormeci eu no comboio!?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Confissão

“… sempre olhei para as pessoas com antipatia e até com asco, sobretudo as pessoas amontoadas; nunca suportei as praias no Verão. Alguns homens, algumas mulheres isoladas foram-me muito queridos, por outros senti admiração (não sou invejoso), por outros tive verdadeira simpatia; pelas crianças sempre senti ternura e compaixão (sobretudo quando, mediante um esforço mental, tratava de esquecer que acabariam por ser homens como os demais), mas, em geral, a humanidade pareceu-me sempre detestável.”


In O Túnel, de Ernesto Sábato

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O Túnel, de Ernesto Sábato

Gato escaldado...


A Chan Marshall aka Cat Power vai voltar a actuar em Lisboa no próximo dia 26 de Maio.
Quando li esta notícia fiquei num estado entre o feliz e o apreensivo. É que a Cat Power, moçoila nascida nesse belo ano de 1972, é menina para dar um dos concertos da minha vida, mas as recordações da sua actuação, na Aula Magna, há cerca de um ano, ainda estão bastante frescas. Não tendo sido o desastre total, como aconteceu da primeira vez que esteve em Portugal, foi ainda assim um concerto fracote. O som estava péssimo e a Cat muito insegura, principalmente sem a banda, pelo que, apesar de alguns bons momentos, saí bastante desiludido da Aula Magna. Lembro-me perfeitamente de ter chegado a casa, depois do concerto, e de ter ido logo pôr o CD “The Greatest” a tocar, para minorar os danos causados. Agora pergunto: Como é desta vez, Cat? Também vou ter que pôr o Jukebox a tocar, assim que chegar a casa?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tio x 3


A Maria vem a caminho.

Obrigado eu

"Sempre que eu penso que é impossível que esta tour fique melhor, acontece uma noite como a de Sintra. Mais um momento inesquecível na digressão mais intensa e divertida da minha vida. As sombras e mistérios da Serra de Sintra lançaram alguma magia nesta noite, obrigado a todos os que lá estiveram."

Retirado daqui.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Abóbora-porqueira

Ora então o que se faz com uma abóbora-porqueira? No caso, uma com cerca de 8kg?

Primeiro corta-se em pedaços e descasca-se, pois então. A partir daqui muitas hipóteses se nos oferecem. Com cerca de 3,5kg desfiei a polpa da zona fibrosa e cortei em palitos a restante.

Depois juntei um pouco menos de 2kg de açúcar e envolvi. Esta é a base do doce de abóbora, tal como a avó o fazia. Quase instantaneamente o açúcar começa a extrair líquido da abóbora, formando-se uma calda bastante doce. Com 10cl desta calda, mais 10cl de vodka e muito gelo picado criei a minha Aboborowska. Estava 5 estrelas.

Separei de seguida mais 500g de abóbora cortada em cubos pequenos para uma sopa que levou também:

2 batatas grandes
1 cenoura grande
1 cebola média
2 dentes de alho
1 iogurte natural
1 folha de louro
1 dl de azeite
Sal, pimenta e paprika q.b.

Pica-se a cebola e os dentes de alho e refoga-se ligeiramente no azeite. Junta-se os legumes (abóbora, batata e cenoura) picados em cubos pequenos, meio copo de água e a folha de louro. Tapa-se a panela e mexe-se de tempos a tempos. Quando os legumes começam a ficar cozinhados junta-se mais água (aqui tem de ser a olho) e deixa-se ferver cerca de 10 minutos. Retira-se a folha de louro, tritura-se tudo e ajusta-se a espessura do creme com água se necessário. Deixa-se ferver novamente, após o que se apaga o lume, juntando de imediato o iogurte, triturando novamente mais um pouco para integrar bem o iogurte.

Não satisfeito ainda, resolvi fazer também o Doce da Avó.

250g de abóbora cortada em cubos
5cl de água
5dl de leite
1 casca de laranja
2 colheres de sopa de farinha Maizena
6 colheres de sopa de açúcar
Canela q.b.

Coloca-se a abóbora numa panela pequena, junta-se 5cl de água e leva-se ao lume. Quando a abóbora estava cozinhada junta-se cerca de 3dl de leite, a casca da laranja e deixa-se ferver, mexendo bem de modo a desfazer os pedaços da abóbora. De seguida junta-se mais 2dl de leite onde se dissolveu previamente as 2 colheres de sopa de farinha Maizena. Junta-se o açúcar e deixa-se ferver até engrossar. Depois é só retirar a casca da laranja, deitar numa travessa e polvilhar com canela.

Para o doce de abóbora.

3,5 kg de abóbora-porqueira desfiada
1,8kg de açúcar
3 cascas de laranja
3 paus de canela
500g de amêndoas cortadas em pedaços pequenos

Junta-se a abóbora e o açúcar, envolve-se e deixa-se repousar durante pelo menos 8 horas. Passado este tempo leva-se ao lume numa panela, com a casca das laranjas e os paus de canela. Deixa-se ferver em lume brando, mexendo muito ligeiramente para não desfazer muito os pedaços de abóbora. Quando o doce está no ponto desejado, apaga-se o lume, retira-se a casca das laranjas e os paus de canela e junta-se a amêndoa.

Resumindo

1 abóbora-porqueira =
Aboboroska +
Sopa de Abóbora +
Doce da Avó +
Doce de Abóbora

Especial

"... o verdadeiro amigo é aquele que está disposto a matar tempo connosco..."

in Em Busca do Carneiro Perdido, de Haruki Murakami

2ª habitação

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Mais nada?

- Desligar as máquinas.
- Estender a roupa.
- Colar o batente da porta.
- Arranjar a rega das traseiras.
- Pôr herbicida na calçada em redor do muro.
- Pôr óleo nas botas de montar.

Porta-te bem.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

No Man's Land


Realização: Danis Tanovic
Elenco: Branko Djuric, Rene Bitorajac, Filip Sovagovic, Georges Siatidis, Serge-Henri Valcke, Sacha Kremer
Nacionalidade: Bosnia-Herzegovina / Eslovénia / Italia / França / Reino Unido / Bélgica
Ano: 2001
Título em português: Terra de Ninguém

Classificação cramalheirística: * * * * *

(mín: * - máx: * * * * *)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Au

Dói-me o ombro de andar com a pasta a tiracolo.
Dói-me o braço de carregar o calhamaço.
Doem-me as pernas dos quilómetros palmilhados.
Doem-me os pés de arrastar as botas de biqueira de aço.
Dói-me a garganta do pó e fumo inalados.
Dói-me a orelha direita de tanto falar ao telemóvel.
Dói-me a cabeça… acho que por simpatia para com os amiguinhos.

Há dias de trabalho que se assemelham a uma batalha contra um exército de sete nações.
Preciso urgentemente de tirar os dias de férias que tenho do ano passado e como diz o Jack: “And I will think no more”.


Abóbora-porqueira


O que se faz com uma abóbora-porqueira?

Não perca os próximos episódios!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Zen e a arte de alimar um carapau

Com uma tesoura de amanhar peixe bem afiada, cortam-se as barbatanas peitorais junto ao corpo. De igual modo, cortam-se as barbatanas pélvicas. De seguida cortam-se as barbatanas anal e dorsal, sempre no sentido da cauda para a cabeça. Corta-se também o meato urogenital. Faz-se uma incisão a partir do ânus em direcção à cabeça mantendo a união do abdómen nas duas ou três primeiras costelas. Enfia-se um dedo na incisão e retiram-se todos os orgãos tendo o cuidado de não os danificar dentro do abdómen. Lava-se a abertura abdominal e todo o peixe. Separa-se a cabeça, iniciando o corte na base do crânio do lado da zona dorsal, junto à união com a coluna dorsal, contornando depois pelos opérculos até à zona abdominal. Lava-se novamente a zona do corte passando um dedo na abertura criada entre o abdómen e a zona das brânquias removendo daí qualquer vestígio de orgão interno. Deixa-se escorrer e coloca-se em salmoura durante 24 horas a uma temperatura de 5ºC. Todas estas operações devem ser feitas segurando o peixe numa das mãos, com força suficiente para não escorregar mas com o cuidado de não o apertar, o que tornaria a sua carne mole.


O meu almoço de amanhã vai ter muita qualidade. Ó se vai!

Ó pra ela!

Olha só quem esteve a semana passada, na BBC, no Jools Holland.



Brevemente num teatro perto de mim.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sugestão

Depois do post aqui debaixo sobre o concerto do David Fonseca, penso que se torna óbvia qual a sugestão que deixo à Câmara Municipal da Azambuja (vou repetir para aparecer bem no Google: Câmara Municipal da Azambuja) quanto ao artista a convidar para a noite de sábado da Feira de Maio 2008.

OK? Estamos conversados?
Vá lá, não me obriguem a fazer reféns.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

David Fonseca @ Olga Cadaval - Sintra

Memorável, simplesmente memorável, a noite de sexta-feira, no Olga Cadaval. Um concerto que superou totalmente as minhas, já de si elevadas, expectativas.

Duas grandes vozes num espectáculo tecnicamente perfeito. Um som como já não me lembrava de ouvir. Forte q.b., definido, equilibrado, sem ruídos nem feedback… excelente. O único defeito mesmo, foram aquelas cadeiras, que impossibilitaram que o publico desfrutasse como devia de ser – a dançar – e que só foram vencidas na passagem de Vídeo Killed The Rádio Star para The 80’s.

Mas comecemos pelo início. Eram dez horas (só pela pontualidade ganhou logo pontos), quando o David Fonseca, num gesto bonito, subiu ao palco para desejar as boas noites e apresentar a Rita Redshoes. Grande espectáculo também da Rita a abrir o apetite para o seu primeiro álbum a lançar brevemente. Ficamos à espera.

Finda a actuação da Rita, e quase sem quebras, entra o David pela plateia e, como os Arcade Fire, no Olympia de Paris, entoa a primeira música - Dreams In Color - no meio do público, acompanhado apenas da guitarra. Enquanto isto, os roadies acabam as montagens naquele que deve ser o mais impressionante palco de um artista português. Luzes, cinemaescope, bola de espelhos e um arranjo cuidado das colocações e das movimentações em palco fazem do concerto do David Fonseca um espectáculo com uma componente visual muito forte.

Depois da subida ao palco seguiu-se uma série quase sem quebras de 4th Chance, Our Hearts Will Beat As One, uma cover de Song To The Siren (Tim Buckley), Who are U? e Someone That Cannot Love. Um grande arranque.

A anteceder Superstars II, um momento que introduz a terceira faceta do espectáculo. Não satisfeito com as componentes som e imagem, o David, com o seu humor fácil, ainda brinda o público com “conversas” ao nível do melhor stand-up comedy nacional. A versão de Umbrella em assobio, o carteiro, os ladrões e o ferro de engomar debaixo da cama substituído pela raquete de ténis. Isto senhores, é entretenimento ao melhor nível.

Continuando com a música seguiu-se mais uma série fortíssima com Silent Void, Kiss Me, Oh Kiss Me (antecedida por mais uma relato cómico com uma empregada de hotel à mistura), Hold Still (com a Rita Redshoes novamente em destaque), Rocket Man, Disco Song e o ponto alto do concerto, o tal que fez toda a gente levantar os rabos das cadeiras, com Vídeo Killed The Rádio Star e The 80’s.

Adeus, Não Afastes Os Teus Olhos terminou o concerto, ou melhor, a primeira parte do concerto. Perante a ovação de pé, o David regressou sozinho, e depois de Eu não sei dizer(?) e de mais uma conversa, desta vez sobre discos ouvidos em noites mal dormidas, tocou covers acústicas de Billie Jean (Michael Jackson) e Fire (Bruce Springsteen). Já com a banda novamente em palco seguiu-se See The World Trough You(?), Angelsong (a primeira música escrita pelo David) e o final em apoteose com All Day And All Of The Night dos Kinks. Perante mais uma ovação de pé ainda houve tempo para mais um encore, com a repetição do Superstars II, em jeito de despedida.

Para recordar esta grande noite, ficam aqui alguns vídeos. Bem hajam quem os gravou.





PS - Esqueci-me de mencionar o grande, grande momento que foi a cover acústica da música do Dartacão e os três Moscãoteiros. Está mencionado.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

To do tomorrow

- Levar o pirralho à escola

- Abastecer o carro

- Trabalhar

- Concerto de David Fonseca

- Não esquecer de atender o telefonema do colega a comunicar que ganhámos o Euromilhões

The Man Who Cried


Realização: Sally Potter
Elenco: Christina Ricci, Cate Blanchett, Johnny Depp, John Turturro, Oleg Yankovsky
Nacionalidade: Reino Unido / Fracça
Ano: 2000
Título em português: Um homem chora

Classificação cramalheirística: * * * *

(mín: * - máx: * * * * *)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Estação primeira... not

Este ano torci pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira que dedicou o seu samba-enredo aos 100 anos de frevo, e à sua capital: Recife.
And guess what... deu Beija-Flor. Mangueira em décimo.
Sou só eu, ou está aqui a formar-se um certo padrão?

Do Carnaval

Rever a avó e meia dúzia de amigos.

Beber uns copos (incluindo a zurrapa do Vitó), na Feira do Fumeiro, ao som do organista Beto e terminar a noite em casa do Carrapato a comer uma farinheira assada na brasa.

Brincar com os pirralhos (filha e afilhada) nos baloiços, apesar do frio e da chuva.

Comer um belo coelho à caçador, patrocinado pelo Piri e cozinhado pelo Carrapato.

Ver o meu Sporting a chafurdar no imenso lamaçal que se chama época 2007/8.

Confirmar que na Casa de Irene se come quase tão bem como na casa da avó aqui há uns anos.

Ir até ao Barco numa busca vã por uma abóbora-porqueira.

Estar um dia inteiro a jiboiar depois de um retemperador sono de 12 horas.

Foi assim o Carnaval.

Ah! E ainda deu para ver algumas reportagens televisivas dessa comédia-trágica que são os Carnavais à portuguesa.

PS – Carrapato: manda-me o “material” que está na tua máquina. Está na hora do organista Beto ter um vídeo no Youtube.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Clic

Almeida

Mais um ano...

Mas quem é que se lembrou de fazer a Expomoto no mesmo fim-de-semana da Feira do Fumeiro?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Orquestra Metropolitana de Lisboa @ Centro Cultural do Cartaxo

A Orquestra Metropolitana de Lisboa veio hoje ao Centro Cultural do Cartaxo apresentar o programa “As Cordas da Metropolitana”. Sob a condução do jovem maestro andaluz Pablo Heras-Casado, e contando com a participação da soprano catalã María Hinojosa, foram interpretadas obras de Händel, Vivaldi, Szymanowski, e Chostakovich.


PROGRAMA

Georg Friedrich HÄNDEL (1685-1759) - Concerto Grosso, Op. 6, n.º 10 [1739]
I. Overture
II. Allegro

António VIVALDI (1678-1741) - Allegro do Motete In furore iustissimae irae, RV. 626 [Data desconhecida]

Georg Friedrich HÄNDEL - Concerto Grosso, Op. 6, n.º 10
III. Air: Lento

Georg Friedrich HÄNDEL - "Tornami a vagheggiar", ária da ópera Alcina [1735]

Georg Friedrich HÄNDEL - Concerto Grosso, Op. 6, n.º 10
IV. Allegro

António VIVALDI - "Gélido in ogni vena", ária da ópera Farnace [1727]

Georg Friedrich HÄNDEL - Concerto Grosso, Op. 6, n.º 10
V. Allegro
VI. Allegro moderato

Georg Friedrich HÄNDEL - "Piangero la sorte mia", da ópera Júlio César [1724]

INTERVALO

Karol SZYMANOWSKI (1882-1937) - Estudo em Si bemol menor, para orquestra de cordas, Op. 4, n.º 3 (arr. Agnieszka Duczmal) [1900-02]

Dmitri CHOSTAKOVICH (1906-1975) - Sinfonia de Câmara para Orquestra de Cordas, Op. 110a (arr. Rudolf Barschai do Quarteto de Cordas n.º 8) [1960]
I. Largo
II. Allegro molto
III. Allegretto
IV. Largo
V. Largo

Interdição

1 garrafa de vinho
1 queijo de ovelha de Estremoz
1 chouriço do Fundão
1 pão
Meia dúzia de colegas

Já há algum tempo que não se fazia uma "interdição". Por razões que à distância não se compreendem, o hábito tinha vindo a perder-se. Ontem, retomou-se a prática da modalidade. Ainda bem. É uma excelente maneira de terminar um dia de trabalho.