Depois de uns dias nas berças, queimo os últimos cartuxos destas mini-férias em actividades doméstico-oficinais. E que bem que sabem uns dias em casa, sem o compromisso diário do emprego! Levantar-me de manhã sem ter de travar batalhas com o despertador; estar mais tempo com as pirralhas (a pequena e a mor); andar de bicicleta e de mota sem ser pelos intervalos da chuva; tratar dos aquários; brincar aos marceneiros, aos jardineiros e aos mecânicos; a leitura, esse hábito que vai descambando em vício; e pelo meio, os petiscos, claro! Têm sido assim os meus dias. Tudo isto e mais uma neurose que se avoluma à medida que a segunda-feira se aproxima. Não sei como mas preciso rapidamente de começar a tratar do processo de reforma. Para a semana que vem, não falho a ida à Segurança Social: “Por favor, ainda têm daquelas reformas do Banco de Portugal? Vá lá procurar no armazém, se não tiver pode trazer uma daquelas da Caixa Geral de Depósitos.”
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