sábado, 30 de junho de 2007

Leituras

Aceitando o convite da Rita Maria, aqui ficam as minhas leituras mais recentes. No caso deste blog, nem era preciso um post específico. É que uma das funções desta chafarica é mesmo lembrar-me daquilo que tenho lido. Basta irem ali aos separadores e clicar em A ler, mas mesmo assim, aqui ficam:

A Trilogia de Nova Iorque, de Paul Auster
A Lista de Schindler, de Thomas Kenealley
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Os Jardins de Luz, de Amin Maalouf
As Valquírias, de Paulo Coelho

E ando a ler o Os indiferentes, de Alberto Moravia.

Já agora, aproveitava a deixa, não para estender o convite a outros blogs, mas sim aos leitores deste post.

Sim você que está a ler estas linhas!

Diga-me lá qual foi o último livro que leu e/ou o que anda a ler.

É só clicar ali nos comentários. Vá lá! Não custa nada!


PS - Rita: No final o micro-ondas fica com quem?


Metallica @ SBSR (Lisboa)

O primeiro dia do festival Super Bock Super Rock seria o dia de Men Eater, More Than A Thousand, Blood Brothers, Mastodon, Stone Sour, Joe Satriani e Metallica. Para mim, foi o dia de Metallica com abertura de Satriani. Poderia ter sido também de Stone Sour, mas a organização tratou de montar uns acessos que me fizeram perder toda a sua actuação. Uma epopeia, que teve como ponto alto ter de estar duas vezes na fila para entrar, depois de um elemento do staff me mandar para lá, com o bilhete de 4 dias. É sempre bom, chegar ao fim de uma fila onde se esteve meia hora, e depois ouvir dizer que temos de ir para outra, arranjar uma treta qualquer para depois voltar ao mesmo local para mais meia hora de espera.
Quando entrei, Joe Satriani tinha iniciado a sua actuação, a qual não mexeu muito comigo. Sim senhor, o gajo toca muito bem, e o som é muito porreiro, mas falta a voz. Não é querer ser fundamentalista, mas rock para mim tem quatro axiomas: guitarra, baixo, bateria e voz. Depois podem-lhe juntar o que quiserem: teclas como Doors, violinos e orgãos como Arcade Fire, enfim o que quiserem, mas sem voz, fica-me sempre a soar a som de documentário televisivo.
Depois do Joe, e quando já estariam cerca de 40.000 no recinto, entraram os Srs. James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammet e Robert Trujillo para nos tratarem da saúde com o seu martelo compressor. Meu Deus, que tratamento! Aliás queria aproveitar a metáfora para deixar aqui um pedido: se devido a alguma desgraça qualquer, eu algum dia fique em coma prolongado, peço que arranjem maneira de pôr Metallica a tocar o One em full power, no quarto de hospital. Se eu não reagir àquele duplo bombo, podem desligar as máquinas.
Voltando então ao concerto, o primeiro da tornée Sick of the Studio Tour, foram duas horas e meia de alto impacto, sendo a set list a seguinte:
Main set:
Creeping Death
For Whom The Bell Tolls
Rid The Lightning
Disposable Heroes
The Unforgiven
...And Justice For All
The Memory Remians
The Four Horsemen
Orion
Fade To Black
Master of Puppets
Battery
Encore 1
Sad But True
Nothing
Else Matters
One
Enter Sandman
Encore 2
Am I Evil?
Seek and Destroy
Fica um video caseiro de fraca qualidade da One

E aqui, mais um video, desta vez do outro grupo que animou (ainda mais) a minha noite. Se assistir a um concerto de Metallica será sempre algo memorável, então quando se aproveita para rever amigos de infância e juventude torna-se mesmo inesquecível.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Adeus Ti Zé Valente

Hoje, estou um amigo mais velho.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Há que começar a treinar...

Os Chemical Brothers, Air e Tiga actuam em Lisboa a 12 de Julho, não no "Nokia Live", mas no "Dance Station", um evento que decorrerá, em simultâneo, no Coliseu dos Recreios e na Estação do Rossio.
Os dois espaços míticos da capital vão receber também outros grandes nomes ligados à música electrónica, como os Fischerspooner, Erol Alkan, Simian Mobile Disco e Digitalism, entre outros.
Os bilhetes que dão acesso às duas salas custam 39 euros e terão uma edição limitada de 2000 exemplares, permitindo a entrada e saída dos recintos a qualquer momento. Para o Rossio o ingresso custa 35 euros e o do Coliseu fica em 30 euros.
O cartaz completo do "Dance Station" é o seguinte:

Estacão do Rossio
Tiga (DJ Set)
The Chemical Brothers
Justin Robertson (DJ Set)
Erol Alkan (DJ Set)
D.I.M.
Proxy
Jori Hulkonnen (DJ Set)

Coliseu dos Recreios
Simian Mobile Disco
Fischerspooner
Junior Boys
Air
Digitalism

terça-feira, 26 de junho de 2007

Pearl Jam @ ISS Dome (Dusseldorf)

Este concerto nem estava previsto na agenda, mas o flop de Modest Mouse deixou-me ougado. Vai daí, toca a comprar um dos últimos bilhetinhos disponíveis. Infelizmente só já havia lugares numa zona que, pronunciada em alemão não cheguei a conseguir perceber, mas que em português se convencionou chamar de bardalhais-de-cima. Para piorar a situação, o bilhete indicava 20:00 horas e o primeiro grupo começou a a actuar por volta das 19:00 horas, o que conjugado com um enorme engarrafamento e umas filas intermináveis para entrar no recinto, fizeram-me perder toda a actuação de The Futureheads e ver apenas o encore de Interpol. A organização pode portanto limpar as mãos à parede. Felizmente os Pearl Jam vieram inspirados e o público desde logo mostrou que não iria regatear apoio e comunhão com a banda. O arranque foi fortíssimo pondo a plateia num "headbanging mode" impressionante, a contrastar com o pessoal das bancadas sentadinhos nas suas cadeiras. Junto ao palco, as pessoas moviam-se para a frente e para trás, da esquerda para a direita, como se uma seara de trigo ao vento se tratasse. Isto tudo ao ritmo de um som que se revelou aceitável sem ser perfeito. A partir da meia hora o Eddie começou a falar e interargir com público. Como curiosidade, mencionou que esta era a primeira actuação em Dusseldorf, apesar de ser a 21ª (!) na Alemanha. Pediu desculpa por não saber falar alemão, justificando-se que enquanto jovem andou mais ocupado a cantar e tocar do que a na escola a aprender. Já no primeiro encore, chamou um dos fãs das filas da frente para vir cantar com ele, no palco, a I believe in miracles. O rapaz (com uma t-shirt dos Ramones) apesar de ter dado o grito "Hey, ho, lets go", sentou-se atrás a curtir e só no fim da música se levantou para vir dançar com o Eddie. Bonito.
Apesar de uma set list que, em cerca duas horas e meia, satisfez os fãs mais fanáticos, ficou a saber a pouco. Fica sempre, com bandas do calibre de Pearl Jam. De entre o que ficou por tocar, gostaria de ter ouvido a Even Flow. E já agora a Better Man e... Mesmo assim, valeu bem a pena!
Main Set:
Sometimes
Whipping
Brain Of J
Do The Evolution
Insignificance
In Hiding
Severed Hand
Sad
I Am Mine
Inside Job
Why Go
Daughter
Breath
State Of Love And Trust
I'm Open
Come Back
Once
Life Wasted
Encore 1:
I Believe In Miracles
Not For You/Modern Girl(with Sleater Kinney)
Black
Alive
Encore 2:
Small Town
Given To Fly
Rats
Comatose
Baba O'Riley
Yellow Ledbetter

Modest Mouse @ Live Music Hall (Colónia)

O pior concerto do ano, porque simplesmente não se realizou. Parece que o Xor Isaac Brock - vocalista e guitarrista dos Modest Mouse - quando não está a infligir dor a ele próprio, alguém, ou algo, se encarrega de fazer isso por ele. Desta vez, segundo informação disponível parece que ia a passear muito descansadinho, em Nottingham, quando uma garrafa decidiu ir colidir com a face do pobre desgraçado, obrigando à realização de uma intervenção cirúrgica, que inviabilizou alguns espectáculos em Junho, incluindo este em Colónia. Foi marcada uma nova data - 03/07/2007 - para a qual serviriam os bilhetes entretanto adquiridos, mas dado o fim das férias, tive de pedir a devolução do dinheiro. Paciência...
PS - Já repararam no preço do bilhete? Pois é! Não basta os alemães ganharem muito mais que os portugas, ainda têm estas "estupidezes" de terem bilhetes de concertos mais baratos.

As Valquírias, de Paulo Coelho

Dado que me esqueci do livro que andava a ler (nem podia ser de outra maneira), comecei a ler este do Paulo Coelho.

Esta passagem:

"Isso era a paixão: criar a imagem de alguém e não avisar.
Um dia, porém, quando a convivência revelasse a verdadeira identidade de ambos, descobririam que atrás do Mago e da Valquíria vivam um homem e uma mulher. Com agonia, o êxtase, a força e a fraqueza de todoss os outros seres humanos.
E quando um deles se mostrasse como realmente era, o outro afastar-se-ia - porque isto significava destruir o mundo que tinha criado. (...)
«Acho que me apaixonarei muitas outras vezes», disse para si mesmo. Não se sentia culpado por isso. A paixão era algo bom, divertido, e que podia enriquecer muito a vida.
Mas era diferente do amor. E o amor vale qualquer preço, não merecia ser trocado por nada."

assim como grande parte do livro, foi lida aqui:

(Margem do Reno)

Brussel

O trânsito muito mais "latino". Será que pus Marrocos no GPS? Banda desenhada. O mijinhas. A praça mais bonita da Europa? Talvez. Mercado de flores. Cerveja... tão boa... e tão cara. A catedral. Arte Nova. O atomium. Galeria de St. Hubert. Os parques e jardins. Mules et frites. Chocolates. Calor, muito calor. Já disse cerveja?

Amsterdam

Bicicletas. O estacionamento quase tão caro como o hotel, e o estádio olímpico a safar a onça. A simpatia dos condutores de tram. A simpatia dos restantes. Os canais. A arquitectura. Ruas onde sabe bem andar a pé. O Museu Van Gogh. O Vondelpark. O Rijksmuseum. A casa de Anne Frank. Sonja e a mais pequena galeria do mundo. As flores. As tamancas. Os moinhos. As esplanadas. Bitterballen e cerveja. O Red Light District. As coffee shops. A certeza de lá voltar...

Köln

O Reno... sim, o Reno, outra vez. A Dome. O relicário de Carlos Magno. Ruínas romanas. A Rathaus. A Groß St. Martin. O Fischmarkt. Cervejarias. Esplanadas. Kolsch bier + 35º... humm! 2º escaldão. Um grupo de alemães saudavelmente bêbados e que não cantavam nada mal. Pequenas bandas a tocar nas ruas. O Museu do Chocolate. A casa do Quebra-Nozes. Água de Colónia. A380's de turistas. Modest Mouse a estragarem o final do dia.

Düsseldorf

O Reno. A Altstadt. A noite de Düsseldorf - que movida! Esplanadas. Cervejarias. Altbier. O Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen - K20. Temporária de Picasso + Paul Klee, Wassily Kandinsky, René Magritte,... O Medienhafen e os edifícios "do" Gehry e Cia. Lda. A Königsallee. Descapotáveis e mais descapotáveis e outras grandes bombas. Trânsito exemplar. Organização. Limpeza. Civismo. Simpatia. E como despedida: os Pearl Jam na ISS Dome.

Eurodisney

Foi no dia 5.
Um belo dia de sol.
O primeiro escaldão do ano (quem me manda ir para estas andanças com cabelo à pente 1 e sem boné).
Gente era mais que muita. Donde saiu tanto inglês!?
O Mickey & Friends.
O show do Pirralho vestida de Cinderela.

First we take Manhattan, then we take Berlin...

Assim que parei em frente a casa, consultei o computador. Indicava 6568km, feitos em 83 horas e 23 minutos, consumindo uma média de 5,7l/100km de combustível.
A minha maior digressão terrestre levou-me a pensar em como evoluiram as viagens feitas de carro, desde os meus tempos de miúdo. As mais longas, feitas no Verão, começavam normalmente de madrugada, muitas vezes antes do sol nascer. Era para aproveitar o fresquinho, dizia-se. Cantava-se para passar o tempo, e no lugar do pendura seguia alguém com a cabeça enterrada num mapa, tentando não enjoar por ter de conjugar a consulta com os buracos e as curvas da estrada. Mesmo assim, perguntava-se o caminho nas terrinhas, porque auto-estrada só havia até à ponte de Vila Franca, onde se pagava 25 tostões de portagem.
Parava-se para beber a água de todas as fontes e comer sandes de carne assada em Ponte de Sor, bifanas em Vendas Novas e leitão na Mealhada.
Hoje em dia, com mordomias como o GPS, ar-condicionado, radio-leitor de CD, telemóvel com ligação à internet, frigobar e DVD, para além da evolução do estado das estradas, viajar de carro está anos-luz do que era há três décadas, e vai-se a Barcelona como se ia a Almeida há 30 anos. No caminho, reserva-se o hotel, e quando dá a fome consulta-se os restaurantes disponíveis nas redondezas. Dado o conforto aproveita-se para por a leitura em dia, ver um filme, ou ouvir música como se estivéssemos em casa.
É certo que no tempo das low-costs, fazer viagens internacionais de carro sai normalmente mais dispendioso, mas a liberdade de movimentos proporcionada é uma mais valia importante para quem não gosta de programas pré-definidos, nem de estar quieto muito tempo.
Por falar nisso, deixa-me cá começar a preparar a próxima...

domingo, 24 de junho de 2007

Parabéns Marta


"O meu melhor amigo é o meu amor"

Voltei

Pois é! Aqui estou eu de volta, outra vez, depois de três semanas de digressão.
Agora que as férias acabaram, já posso pedir desculpa por ter levado o bom tempo portuga, na bagagem, para o norte da Europa, mas como devem compreender, é uma coisa que parecendo que não, dá jeito.
Sei que vos custou um bocadito, mas pronto, aqui está ele de volta "safe and sound".

domingo, 3 de junho de 2007

Inté...

Não é uma despedida... É um "até um dia destes".
Um abraço a todos.

A brincar, a brincar...

- Pai, põe lá músicas para eu adivinhar!
- Adivinha esta (Standing in the way of control)
- É o Gossio!
- Gossip, filha.
- Gossip.
- E esta (Rebellion Lies)
- Arcade Fire
- Boa!!! E esta? (Magic position)
- Patrick Wolf!
- E esta? (Hotel song)
- Regina!!!
- Boa! E agora esta, mais difícil, e que tu nunca ouviste? (Intervention live acoustic version)
- Arcade Fire!!! Oh Pai, como eu acertei, podemos brincar com o globo?
- Está bem. Deixa que eu ligo a luz. Vá, diz-me lá onde é Portugal?
- Aqui!
- Muito bem!
- E se eu escavar, escavar, escavar, vou ter aqui à Nova Zelândia!
- Pois é!
- Olha, e esta aqui ao lado da Nova Zelândia?
- É... a... Austrália!!!
- Boa!!!
- Olha, e sabes como se chama este aqui, verde, e muito grande?
- Não.
- É o Brasil!
- Ah! Onde a avó vai buscar coisas para mim e para a Matilde!!!
- Pois é!
- E este aqui?
- São os Estados Unidos!
- E o estado do Sporting é onde?

sábado, 2 de junho de 2007

Antevisão

Amanhã, mais ou menos por esta hora, estarei no 1810 a tomar um café.

O bom filho...

É verdade! O sacana do cágado regressou, para alegria do pirralho. Afinal não serviu para sopa, nem andou nas tertúlias (por acaso até veio bem desidratado), apenas se escondeu numa toca quase inacessível no jardim das traseiras.

And another

Pearl Jam
Interpol
The Futureheads
ISS Dome, Theodorstraße 281, Düsseldorf
21.06.2007 20:00


Another thought

Modest Mouse
Live Music Hall, Lichtstraße 30 , Köln
11.06.2007 20:00

sexta-feira, 1 de junho de 2007

1 semana DD

Faz hoje uma semana.