quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Habemus vinum 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Dia 4
Feita também a recolha do engaço sobrante, que será futuramente incorporado na destilação de aguardente bagaceira, assim como a lavagem ligeira de todos os utensílios.
Como balanço, neste momento encontram-se a fermentar cerca de 180 litros de mosto, distribuídos por duas cubas, em temperatura ambiente de 24ºC, com temperatura de mosto de 26ºC. O aroma é agradável, assim como o sabor, o que me deixa esperançado quanto ao resultado final. Quanto à côr, parece-me que será mais carregada em relação à do ano passado, fruto do maior período de contacto do mosto com as partes sólidas.
Dia 3
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Dia 1
Da parte da tarde, já na companhia do mecenas-pai rumou-se ao Pinhal Novo para buscar as uvas, mais uma vez fornecidas pela família do colega N. 230kg da casta Periquita com os cachos a apresentarem-se bonitos, em muito bom estado, sem mosquitos ou vestígios de doenças e com alcool provável de 13,5º. O único senão foi a temperatura a que se encontravam as uvas, fruto do calor que hoje se fez sentir. Nada de grave, no entanto.
Com o início da noite, passou-se à pisa, com o Pirralho a dar início ao baile, seguido aqui do Je e por fim pela renitente Mrs.. Pisa sem desengaço, como é hábito aqui em casa, apenas com remoção de folhas e de um ou outro granho maior. Desinfecção do mosto e correcção ácida durante a pisa e está feito o dia. Amanhã há mais.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
No meu tempo, ninguém casava em época de vindimas
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Especial
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
Fim da fona
domingo, 21 de setembro de 2008
Dia 2 e 3
Depois da pisa, feita ainda na sexta-feira, só hoje foi separado e trasfegado o mosto que irá agora fermentar em cuba de inox. O vinho não será por isso, em teoria, um bica aberta puro, dado que o mosto não foi separado logo a seguir à pisa, nem um meia-curtimenta, uma vez que não houve praticamente fermentação com as partes sólidas. Na prática trata-se de um bica aberta (fermentação em vasilha) com corpo e cor “carregadas” pelo estágio de 36 horas em que o mosto esteve com as partes sólidas. Nestas 36 horas, praticamente não se verificou fermentação, algo que já contava dado o elevado teor de açúcar das uvas. Chegou mesmo a pôr-se a hipótese de ter de fazer desdobramento mas felizmente (porque vai contra a minha religião) tal não foi preciso. A prensagem e a trasfega vieram dar o “empurrãozinho” necessário para o início do processo. À hora que escrevo estas linhas, a fermentação já está em velocidade de cruzeiro a uma temperatura ambiente de 22ºC. Agora, para além de controlar o arejamento e a temperatura, pouco há a fazer.
Entretanto, ainda na sexta-feira, logo a seguir à pisa e antes do tratamento e da correcção ácida, foi separado o mosto para a uvada que foi confeccionada no dia seguinte, da seguinte maneira:
Ingredientes:
4l de mosto
2kg de maçãs Bravo Esmolfe (biológicas)
2kg de açúcar
Preparação
Juntar numa panela grande o mosto, o açúcar e as maçãs descascadas e cortadas em pedaços pequenos. Deixar ferver em lume brando até reduzir 1/4 a 1/3 do volume, conforme o ponto desejado. Deixar arrefecer um pouco, triturar com a varinha mágica e deitar ainda quente em frascos.
sábado, 20 de setembro de 2008
Festas da Moita / Dia 1
Ontem, foi um daqueles dias que devia ter, no mínimo, 40 horas. E era capaz de ser pouco para tudo quanto tinha para fazer. Mesmo assim, com um dia de trabalho à mistura, ainda deu para desbundar nas festas da Moita e, de caminho, apanhar as uvas com que vou fazer o meu vinho. Este ano, à semelhança de outros no passado, coube ao colega N. o papel de fornecedor da matéria-prima para o meu néctar. Provenientes da zona do Pinhal Novo, 90kg de uva da casta Periquita (ainda não foi desta o Alfrocheiro) farão os previstos 50l de Crama Reserva 2008 e uns frasquinhos de uvada. A ver…
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Procura-se Alfrocheiro
Alguém sabe onde posso arranjar 80kg de uvas Alfrocheiro Preto? E Syrah, não?
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Uvada
Como prova de teste, decidi oferecer um frasco de uvada a três colegas, que serviram, por assim dizer, de cobaias. Todos eles deram nota positiva à uvada do Crama.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Primeiro teste
Agora tenho ali dois litros que sobraram e que possivelmente irão viajar até ao Algarve para serem provados na passagem de ano.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Enolog 2007 (#7)
Apesar de ainda estar muito “fresca”, e como tal ainda não totalmente estabilizada, já foi provada. O aroma é o típico deste tipo de aguardentes. Na boca (e garganta) está suave, o que conjugado com a pouca persistência do “rosário” resultante do abanar da garrafa, me leva a crer que o seu teor alcoólico deve andar à volta dos 30º. Para mim está óptima para a tomar como a aprecio: um dedalzinho numa chávena de café onde antes bebi um bom expresso, com muita espuma. E sempre na companhia de alguém que me acompanhe. Foi isso que aconteceu na passada quarta-feira, onde aproveitando um almoço com colegas, pedi a opinião a quatro apreciadores. Todos deram nota positiva à Aguardente Bagaceira Crama’s 2007.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Enolog 2007 (#6)
Já em jeito de fim de festa, registe-se só que, para além da cuba de cinquenta litros, foram ainda engarrafados 3 garrafões – dois de cinco litros e um de quatro litros – que permitirão aferir por amostragem a maturação do lote maior. O primeiro, como manda a tradição, será aberto no S. Martinho. Até lá…
Análise do vinho durante a trasfega
Cuba de estágio
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Enolog 2007 (#5)
domingo, 16 de setembro de 2007
Enolog 2007 (#4)
10:00 - A fermentação já teve início. Concentração da matéria sólida suspensa na superfície do mosto.
11:00 - Agitação (oxigenação) do mosto.
12:00 - Temp(ar) - 23,2ºC 7 Temp(mosto) - 24,6ºC
(Actualização)
16:15 - Temp(ar) - 23,1ºC 7 Temp(mosto) - 24,7ºC
23:50 - Temp(ar) - 23,2ºC 7 Temp(mosto) - 25,2ºC
sábado, 15 de setembro de 2007
Enolog 2007 (#3)
A pisa começou pelas 10:00 horas e durou duas horas. A temperatura do ar manteve-se a cerca de 24ºC, sensivelmente a mesma temperatura do mosto. Durante a pisa foi adicionado metabissulfito de potássio (K2S2O5) de modo a fazer a vida negra às bactérias, e ácido tartárico (C4H6O6, nome oficial: Ácido dihidroxi-butanodióico) como corrector de acidez. As quantidades adicionadas não as vou mencionar aqui, pois trata-se de matéria confidencial, e como tal, até vos podia dizer, mas depois tinha de vos limpar o sebo e isso é um bocado chato, primeiro pela questão logística e depois porque até vos considero, acima de tudo, uns tipos porreiros. Ficamos assim.
Depois do almoço foi feita a coagem do mosto e a prensagem do engaço. Sim, é verdade, o vinho que vou fazer será um “bica aberta”, ou seja, será um vinho cuja fermentação ocorreu em cuba sem a presença das películas (pele das uvas). A primeira razão para esta opção justifica-se por não dispor de desengaçador, e desengaçar à mão está fora de questão, pois dá um trabalhão do caraças. Como tal, se fosse produzir o vinho pelo método tradicional de curtimenta completa, o mosto fermentaria na presença dos canhos, o que lhe traria, em princípio, uma adstringência elevada para além de aromas pouco nobres. Em segundo lugar, o método de bica aberta permite-me ter o mosto num local onde consigo um melhor controlo da temperatura ambiente, já para não falar da quase ausência da praga de mosquitos da uva que normalmente acompanham o processo de fermentação do mosto em lagar ou dorna. Este método – de bica aberta – é o utilizado na produção dos vinhos brancos e nos vinhos roses de qualidade. São normalmente vinhos “menos densos” e de teor alcoólico mais baixo que os de curtimenta completa mas muito aromáticos. No meu caso, devido à alta coloração da casta Periquita, e apesar do pouco tempo de curtimenta, espero não um rose, mas um tinto de cor bastante aberta. A ver vamos.
Depois de coado, o mosto seguiu para a cuba de fermentação. O resto do dia foi dedicado a lavar e arrumar tudo o que já não é necessário. Entretanto, com cerca de 7 litros de mosto, preparou-se a uvada. Neste momento está ali a arrefecer. Já sabem o que é que vai ser a minha ceia.
Mosto depois da pisa
Prensagem do engaço
Cuba de fermentação