- Mais um post sobre a menina Spektor? – Perguntam os meus amiguinhos.
(Nota: Não sei se estão a perceber que eu, com os meus fenomenais poderes paranormais, consigo captar e transcrever todos os vossos pensamentos.)
- É verdade, é verdade. – Respondo eu sempre incansável na minha tarefa de vos azucrinar o juízo.
- Então conta lá, como é que foi?
- Querem mesmo saber? Olhem que eu não me responsabilizo!
- Quer dizer, querer não queremos mas tu vais contar na mesma.
- OK, como vocês disfarçam muito mal essa curiosidade entusiasmada que vos corrói as entranhas, cá vai. Foi assim bom mas em gigante vezes infinitos elevado ao exponencial de bué factorial. Tunga! Vá, agora não se queixem.
- Eish, cum camandro!
- Pois eu sabia que vocês iam ficar assim.
- Mas, conta lá como é que foi.
- Bom isso é que já não pode ser. É que acho que cheguei a um patamar em que falar sobre um concerto de Regina Spektor pode pôr em risco o meu casamento. É verdade, deixei de ser o gajo-que-faz-4000km-para-ver-a-Regina-e-que-pode-pôr-em-risco-o-seu-casamento-quando-fala-dela para ser o gajo-que-faz-200km-para-ver-a-Regina-e-que-pode-pôr-em-risco-o-seu-casamento-quando-fala-dela. Estou muito desgostoso com este downgrade do meu nível de "fãzisse". É certo que para me compensar, a organização do Cooljazzfest fez questão que eu passasse do nível gajo-que-dá-20€-para-ver-Regina para o nível gajo-que-dá-35€-para-ver-Regina. Curiosamente não me sinto particularmente feliz por esta promoção. Também não desci ao ponto de ser apenas um fã que sabe as letras de todas as canções, inclusivamente a parte em russo da Après Moi, e que vai para o concerto cantá-las naqueles lugares mesmo, mesmo em frente ao palco, obtidos à custa de 2 horas passadas em pé, ao frio e ao vento. Por Deus, não! A mim nem me passa pela cabeça abrir a boca quando a Regina emite qualquer tipo de som, nem que seja um espirro quanto mais com ela cantar… Bem, na verdade tenho de confessar que houve ali duas ou três músicas em que não me contive. Mas foram apenas meia dúzia de segundos em que conspurquei as ondas sonoras produzidas pela Regina com as da minha própria produção. De qualquer forma prometi a mim mesmo que não se volta a repetir. Outra coisa curiosa é que um concerto de Regina Spektor, sendo algo que pode pôr em causa o meu casamento, é também O concerto ao qual Mrs. Crama faz questão de me acompanhar… (Hummm… Agora que penso nisso… Não, não, nada a ver!) Dizia eu que, para os concertos de Regina Spektor, contarei sempre com a companhia de Mrs. Crama, naquilo que é uma rara comunhão de interesses musicais. Assim sendo, posso assegurar que poder estar ali juntos, de mãos dadas, a ouvir músicas como “Samson” ou “Us”, compartilhando aquele imenso prazer, traz infinitamente mais riscos ao meu divórcio, do que ao meu casamento. E com isto deixem-me terminar este nosso parlapiêsito que eu prometi não falar do concerto e já me estou para aqui a espalhar. Se querem saber mais, espreitem aqui e fiquem com os vídeos.
(Nota: Não sei se estão a perceber que eu, com os meus fenomenais poderes paranormais, consigo captar e transcrever todos os vossos pensamentos.)
- É verdade, é verdade. – Respondo eu sempre incansável na minha tarefa de vos azucrinar o juízo.
- Então conta lá, como é que foi?
- Querem mesmo saber? Olhem que eu não me responsabilizo!
- Quer dizer, querer não queremos mas tu vais contar na mesma.
- OK, como vocês disfarçam muito mal essa curiosidade entusiasmada que vos corrói as entranhas, cá vai. Foi assim bom mas em gigante vezes infinitos elevado ao exponencial de bué factorial. Tunga! Vá, agora não se queixem.
- Eish, cum camandro!
- Pois eu sabia que vocês iam ficar assim.
- Mas, conta lá como é que foi.
- Bom isso é que já não pode ser. É que acho que cheguei a um patamar em que falar sobre um concerto de Regina Spektor pode pôr em risco o meu casamento. É verdade, deixei de ser o gajo-que-faz-4000km-para-ver-a-Regina-e-que-pode-pôr-em-risco-o-seu-casamento-quando-fala-dela para ser o gajo-que-faz-200km-para-ver-a-Regina-e-que-pode-pôr-em-risco-o-seu-casamento-quando-fala-dela. Estou muito desgostoso com este downgrade do meu nível de "fãzisse". É certo que para me compensar, a organização do Cooljazzfest fez questão que eu passasse do nível gajo-que-dá-20€-para-ver-Regina para o nível gajo-que-dá-35€-para-ver-Regina. Curiosamente não me sinto particularmente feliz por esta promoção. Também não desci ao ponto de ser apenas um fã que sabe as letras de todas as canções, inclusivamente a parte em russo da Après Moi, e que vai para o concerto cantá-las naqueles lugares mesmo, mesmo em frente ao palco, obtidos à custa de 2 horas passadas em pé, ao frio e ao vento. Por Deus, não! A mim nem me passa pela cabeça abrir a boca quando a Regina emite qualquer tipo de som, nem que seja um espirro quanto mais com ela cantar… Bem, na verdade tenho de confessar que houve ali duas ou três músicas em que não me contive. Mas foram apenas meia dúzia de segundos em que conspurquei as ondas sonoras produzidas pela Regina com as da minha própria produção. De qualquer forma prometi a mim mesmo que não se volta a repetir. Outra coisa curiosa é que um concerto de Regina Spektor, sendo algo que pode pôr em causa o meu casamento, é também O concerto ao qual Mrs. Crama faz questão de me acompanhar… (Hummm… Agora que penso nisso… Não, não, nada a ver!) Dizia eu que, para os concertos de Regina Spektor, contarei sempre com a companhia de Mrs. Crama, naquilo que é uma rara comunhão de interesses musicais. Assim sendo, posso assegurar que poder estar ali juntos, de mãos dadas, a ouvir músicas como “Samson” ou “Us”, compartilhando aquele imenso prazer, traz infinitamente mais riscos ao meu divórcio, do que ao meu casamento. E com isto deixem-me terminar este nosso parlapiêsito que eu prometi não falar do concerto e já me estou para aqui a espalhar. Se querem saber mais, espreitem aqui e fiquem com os vídeos.
2 comentários:
Se a inveja matasse estava esticadinha!
tive tanta pena de perder este concerto!...
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