domingo, 1 de abril de 2007

Quiet town by night

Quando penso que está completa a listagem das qualidades, e privilégios, de viver na minha quiet town, eis que uma pequena situação me faz ter que acrescentar mais uma entrada à tabela. A última: Ir a pé ao cinema. Nunca tinha saído de casa, a pé, para ir ao cinema, apesar de o poder fazer há 3 anos. Mas as vantagens não se ficaram por aqui.
Sessão única às 21:30, e só de quinta a domingo. Pode parecer parca a oferta, mas por mim chega.
Ontem: Scoop, de Woody Allen. Bom filme. Visionado num cinema pequeno mas honrado, com mais 14 pessoas civilizadas, daquelas que podemos designar por vizinhos.
Quando se entra na sala, desejam-se boas noites aos restantes, porque assim é que é bonito.
Os lugares são à escolha.
Por escolha, não entraram pipocas e os telemóveis não se ouviram. Aleluia!
E o bilhete? Já vos falei do preço do bilhete? Pois não. 2,5€. É isso mesmo! 2,5€ para ver a Scarlet Johansson. Acho que é imoral pedir mais (mais barato entenda-se).
Ah! É bom estar de volta ao cinema! A manter-se assim, aquele lugar D6 passa a cativo às quintas.
Já no caminho de regresso a casa, paragem no bar, para uma cervejinha… Pronto, está bem, foram mais do que uma.
A decoração simpática e arejada. A música no volume certo. O ambiente agradável e novamente à base de vizinhos. A partir da meia-noite e meia, actuação ao vivo dos 69 graus e tudo com a imperial a 1,5€.
A repetir definitivamente.

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