Confirma-se a crise no sector agrícola. Este ano, a produção de tangerina resume-se a três exemplares deste citrino, pelo que se equaciona o pedido de atribuição de subsídios governamentais. Maus resultados também no subsector das ervas aromáticas. Salsa, salva, hortelã e erva-cidreira têm sido devastadas com as baixas temperaturas e com os ataques das pragas de caracóis e lesmas. Para compensar, as chuvas deste inverno vieram dar um forte impulso à cultura do poejo, o que é, sem dúvida, uma boa notícia para a indústria da açorda. Entretanto, na esperança de melhores dias e já a preparar a temporada primavera/verão, tiveram início os trabalhos de preparação dos solos para a, cada vez mais importante, cultura do morango. Este ano pretende-se quintuplicar a cota deste fruto, de modo a garantir a 100% o abastecimento da República da Pirralholândia. Foram assim preparados novos terrenos com importação de substratos seleccionados oriundos da região da lezíria ribatejana. Um investimento forte do qual se espera um bom retorno. Na agenda fica a renovação da cultura da laranja e a preparação dos alfobres de abóbora.
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