domingo, 21 de setembro de 2008

Dia 2 e 3


Depois da pisa, feita ainda na sexta-feira, só hoje foi separado e trasfegado o mosto que irá agora fermentar em cuba de inox. O vinho não será por isso, em teoria, um bica aberta puro, dado que o mosto não foi separado logo a seguir à pisa, nem um meia-curtimenta, uma vez que não houve praticamente fermentação com as partes sólidas. Na prática trata-se de um bica aberta (fermentação em vasilha) com corpo e cor “carregadas” pelo estágio de 36 horas em que o mosto esteve com as partes sólidas. Nestas 36 horas, praticamente não se verificou fermentação, algo que já contava dado o elevado teor de açúcar das uvas. Chegou mesmo a pôr-se a hipótese de ter de fazer desdobramento mas felizmente (porque vai contra a minha religião) tal não foi preciso. A prensagem e a trasfega vieram dar o “empurrãozinho” necessário para o início do processo. À hora que escrevo estas linhas, a fermentação já está em velocidade de cruzeiro a uma temperatura ambiente de 22ºC. Agora, para além de controlar o arejamento e a temperatura, pouco há a fazer.
Entretanto, ainda na sexta-feira, logo a seguir à pisa e antes do tratamento e da correcção ácida, foi separado o mosto para a uvada que foi confeccionada no dia seguinte, da seguinte maneira:

Ingredientes:
4l de mosto
2kg de maçãs Bravo Esmolfe (biológicas)
2kg de açúcar

Preparação
Juntar numa panela grande o mosto, o açúcar e as maçãs descascadas e cortadas em pedaços pequenos. Deixar ferver em lume brando até reduzir 1/4 a 1/3 do volume, conforme o ponto desejado. Deixar arrefecer um pouco, triturar com a varinha mágica e deitar ainda quente em frascos.

2 comentários:

Anónimo disse...

O vinho dispenso, já a uvada...

Crama disse...

E eu lá faria uvada sem contar contigo!?