Estreia para mim neste festival que, para já, está a exceder as expectativas. Logo à entrada, nota positiva para o recinto. Gostei da sua inclinação natural, que permite bons locais de visualização sem ser “lá no meio da molhada”. Gostei dos comes-e-bebes distribuídos, que evitam grandes deslocações, e da sombra das árvores, factor sempre importante para este branquela que gosta de ir abrir as portas dos festivais. Ainda antes de entrar, gostei também das acessibilidades e da facilidade de estacionamento, nada a ver com a confusão habitual do Alive. Continuando nos pontos positivos, gostei do programa do palco principal iniciado pelos brasileiros Monobloco que geriram muito bem a ingrata tarefa de abrir as hostilidades ainda com o sol bem alto e com pouca massa crítica (leia-se público). Conseguiram reunir uma excelente moldura humana (estava a ver que não escrevia moldura humana neste blogue!) e pô-la a dançar sob os ritmos do samba, do frevo, do funk, do… eu sei lá o quê! O grupo seguinte – os Orishas – não me cativaram tanto. Apesar dos ritmos caribenhos temperados de electrónica, as perninhas por esta altura já diziam: “Ó Craminha vai lá com calma que ainda só são 9 horas!”. Seguiu-se Baju Banton, esse grandessíssimo filho da Jamaia, que levou o Alto da Ajuda até à sua ilha natal, pondo novamente uma grande maralha a dançar numa festa reggae em Kingston. Como se pode depreender, nesta altura as pernas já viam a sua vida a andar para trás. Acto continuo, nova viagem, desta vez à Nigéria de Nneka. Era uma das actuações que mais me aliciava neste dia, mas o som da tenda e os Skank a bombar no palco principal retiraram alguma magia ao soul africano da menina do cabelo espetado. Ainda assim, alguns bons momentos com destaque para VIP e claro Heartbeat. Como disse, enquanto Nneka actuava, deu-se início a actuação de Skank e bombar é de facto o termo que define o concerto destes mineiros. Grande som e grande prestação do Samuel Rosa, vocalista cheio de carisma que não tem medo de assumir as despesas do jogo (dá para perceber que estou a libertar o Gabriel Alves que há em mim). Last but not least, Bajofondo Tango Club, os argentino/uruguaios que fazem com que a conta “Tango + Electrónica = Gotan Project” não seja uma verdade absoluta. Grande prestação a transformar outra vez o Alto da Ajuda em megadiscoteca e a dar o tiro de misericórdia na minha metade inferior. Isto foi o bom, agora vamos ao menos bom: Cadeiras! Quem diz cadeiras, diz bancos, pufs, troncos, qualquer coisa, mas por amor da santa arranjem mais sítios onde se possa arrear o backside e dar descanso aos jambons! Também me desapontou o segundo palco, principalmente pelo som e pelo ruído vindo do palco principal. Agora verdadeiramente de bradar aos céus foram os preços praticados nos comes-e-bebes. 2,5€ por uma cerveja!!! 3,5€ por qualquer coisa para trincar!!! Eu compreendo que a prevenção de acidentes rodoviários aconselha a implementação de métodos que reduzam o consumo de álcool e nesse aspecto o Delta Tejo tem resultados primorosos mas, se me permitem, só uma pergunta parva: e quem não tem de conduzir!? Repito: 2,5€ por uma cerveja!!! Já vi comas alcoólicos mais baratos!!! Xor Nabeiro, veja lá isso.
sábado, 4 de julho de 2009
Delta Tejo - dia 1
Estreia para mim neste festival que, para já, está a exceder as expectativas. Logo à entrada, nota positiva para o recinto. Gostei da sua inclinação natural, que permite bons locais de visualização sem ser “lá no meio da molhada”. Gostei dos comes-e-bebes distribuídos, que evitam grandes deslocações, e da sombra das árvores, factor sempre importante para este branquela que gosta de ir abrir as portas dos festivais. Ainda antes de entrar, gostei também das acessibilidades e da facilidade de estacionamento, nada a ver com a confusão habitual do Alive. Continuando nos pontos positivos, gostei do programa do palco principal iniciado pelos brasileiros Monobloco que geriram muito bem a ingrata tarefa de abrir as hostilidades ainda com o sol bem alto e com pouca massa crítica (leia-se público). Conseguiram reunir uma excelente moldura humana (estava a ver que não escrevia moldura humana neste blogue!) e pô-la a dançar sob os ritmos do samba, do frevo, do funk, do… eu sei lá o quê! O grupo seguinte – os Orishas – não me cativaram tanto. Apesar dos ritmos caribenhos temperados de electrónica, as perninhas por esta altura já diziam: “Ó Craminha vai lá com calma que ainda só são 9 horas!”. Seguiu-se Baju Banton, esse grandessíssimo filho da Jamaia, que levou o Alto da Ajuda até à sua ilha natal, pondo novamente uma grande maralha a dançar numa festa reggae em Kingston. Como se pode depreender, nesta altura as pernas já viam a sua vida a andar para trás. Acto continuo, nova viagem, desta vez à Nigéria de Nneka. Era uma das actuações que mais me aliciava neste dia, mas o som da tenda e os Skank a bombar no palco principal retiraram alguma magia ao soul africano da menina do cabelo espetado. Ainda assim, alguns bons momentos com destaque para VIP e claro Heartbeat. Como disse, enquanto Nneka actuava, deu-se início a actuação de Skank e bombar é de facto o termo que define o concerto destes mineiros. Grande som e grande prestação do Samuel Rosa, vocalista cheio de carisma que não tem medo de assumir as despesas do jogo (dá para perceber que estou a libertar o Gabriel Alves que há em mim). Last but not least, Bajofondo Tango Club, os argentino/uruguaios que fazem com que a conta “Tango + Electrónica = Gotan Project” não seja uma verdade absoluta. Grande prestação a transformar outra vez o Alto da Ajuda em megadiscoteca e a dar o tiro de misericórdia na minha metade inferior. Isto foi o bom, agora vamos ao menos bom: Cadeiras! Quem diz cadeiras, diz bancos, pufs, troncos, qualquer coisa, mas por amor da santa arranjem mais sítios onde se possa arrear o backside e dar descanso aos jambons! Também me desapontou o segundo palco, principalmente pelo som e pelo ruído vindo do palco principal. Agora verdadeiramente de bradar aos céus foram os preços praticados nos comes-e-bebes. 2,5€ por uma cerveja!!! 3,5€ por qualquer coisa para trincar!!! Eu compreendo que a prevenção de acidentes rodoviários aconselha a implementação de métodos que reduzam o consumo de álcool e nesse aspecto o Delta Tejo tem resultados primorosos mas, se me permitem, só uma pergunta parva: e quem não tem de conduzir!? Repito: 2,5€ por uma cerveja!!! Já vi comas alcoólicos mais baratos!!! Xor Nabeiro, veja lá isso.
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