Se Josh Rouse, na Aula Magna, foi uma boa maneira de terminar a segunda-feira, Artur Pizarro e Vita Panomariovaite, no São Luiz, foi uma excelente maneira de terminar uma quarta-feira um tanto ou quanto agitada.
Sobre o concerto em si, nem vou tecer qualquer consideração opinativa. Artur Pizarro aos quatro anos já tocava piano na televisão, tem-no feito ao longo de toda a sua vida, está indiscutivelmente entre os pianistas portugueses mais conceituados e reconhecidos de sempre, pelo que nem vale a pena estar para aqui com bazófias.
Conforme previ, foram interpretadas a Suite no.2 de Tchaikovsky, os Seis Duetos de Rachmaninov e o Capricho Espanhol de Rimsky-Korsakov. Graças aos aplausos do público que infelizmente nem a plateia enchia, houve ainda direito a dois encores, onde foram interpretadas duas peças que a minha ignorância não me permite identificar, apesar de reconhecer a última delas. Chamem-me popularucho, mas de todas, a que mais gostei foi o Capricho Espanhol. Trata-se de uma adaptação para piano – do próprio Korsakov – da obra homónima inicialmente composta para orquestra e que foi inspirada em melodias espanholas. Basta ouvir um pequeno trecho, como o que deixo ali em baixo, para me remeter de imediato para rodas de flamenco, volteio a cavalo, planícies da Andaluzia… Talvez seja a influência raiana, de nascimento e de casamento, a condicionar-me a opinião, o que é certo é que, quer na versão em orquestra, quer nesta adaptação para piano, gosto muito desta obra. De tal maneira que, à saída do concerto, lá tive que comprar o CD (capa lá em cima), cujo lançamento se comemorava, e que inclui para além do Capricho Espanhol, as adaptações para piano de Sheherazade (adaptada pelo próprio Korsakov) e Sadko (adaptada pela Xora Korsakova). Ainda fiquei cerca de um quarto de hora em frente à porta do São Luiz, a ver se o Artur e a Vita me autografavam o CD mas o frio que se fazia sentir, ontem à noite, logrou-me o intento. Fica para a próxima.
Sobre o concerto em si, nem vou tecer qualquer consideração opinativa. Artur Pizarro aos quatro anos já tocava piano na televisão, tem-no feito ao longo de toda a sua vida, está indiscutivelmente entre os pianistas portugueses mais conceituados e reconhecidos de sempre, pelo que nem vale a pena estar para aqui com bazófias.
Conforme previ, foram interpretadas a Suite no.2 de Tchaikovsky, os Seis Duetos de Rachmaninov e o Capricho Espanhol de Rimsky-Korsakov. Graças aos aplausos do público que infelizmente nem a plateia enchia, houve ainda direito a dois encores, onde foram interpretadas duas peças que a minha ignorância não me permite identificar, apesar de reconhecer a última delas. Chamem-me popularucho, mas de todas, a que mais gostei foi o Capricho Espanhol. Trata-se de uma adaptação para piano – do próprio Korsakov – da obra homónima inicialmente composta para orquestra e que foi inspirada em melodias espanholas. Basta ouvir um pequeno trecho, como o que deixo ali em baixo, para me remeter de imediato para rodas de flamenco, volteio a cavalo, planícies da Andaluzia… Talvez seja a influência raiana, de nascimento e de casamento, a condicionar-me a opinião, o que é certo é que, quer na versão em orquestra, quer nesta adaptação para piano, gosto muito desta obra. De tal maneira que, à saída do concerto, lá tive que comprar o CD (capa lá em cima), cujo lançamento se comemorava, e que inclui para além do Capricho Espanhol, as adaptações para piano de Sheherazade (adaptada pelo próprio Korsakov) e Sadko (adaptada pela Xora Korsakova). Ainda fiquei cerca de um quarto de hora em frente à porta do São Luiz, a ver se o Artur e a Vita me autografavam o CD mas o frio que se fazia sentir, ontem à noite, logrou-me o intento. Fica para a próxima.
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