sábado, 25 de agosto de 2007

Garrafeira Alfaia

Os meus apetites pediam-me umas cervejinhas com tapas. Uma caracoletazinha na brasa, uma ameijoazinha à Bulhão Pato, até, quem sabe, um peixinho da horta, mas nada feito. Lisboa em Agosto é mesmo uma imensa paisagem… desértica. Depois de bater com o nariz em muita porta, não restou outro remédio senão rumar ao Bairro Alto.
O destino acabou por ser a Garrafeira Alfaia, onde se comeram umas tapas sim, mas acompanhadas de vinho, pois então. Cerveja aqui é palavra proscrita como fez questão de salientar o empregado que me serviu, pela expressão de pasmo que fez, quando lhe pedi uma imperial com a qual pretendia esmagar a sede que me assolava. A oferta no que toca a petiscos centra-se nos enchidos, presuntos, queijos e azeitonas. Para beber há vinho. À garrafa ou a copo. O espaço é agradável, sobretudo se se poder desfrutar da castiça esplanada. Lá dentro o ganho em privacidade paga-se com um pouco de calor a mais. O serviço, apesar de não ter comprometido, não teve, digamos, um desempenho constante. O preço é nivelado pela oferta do Bairro, ou seja, alto. Um prato com um misto de enchidos quentes, pão e quatro copos de vinhos ficaram por 30€. Veredicto: um bom local para começar a noite, mas convém não levar os giglers muito abertos.

Garrafeira Alfaia

Morada:
Lisboa, Rua do Diário de Notícias, 125
Telefone:
213433079
Horário:
Segunda a sexta das 14h00 às 01h00
Sábado das 16h00 às 01h00

1 comentário:

Miguel Corte Real disse...

Estranho o facto de ter achado caro. A última vez que lá estive pedi uma garrafa de vinho e uma dose para 3 de secretos de porco preto, com pão e batata e paguei 20€. Se tivermos em conta que o bar mais abaixo vendeu-me um pequeno shot da casa (com vodca e sumo de laranja) a 3 euros e que a cerveja custava 3,5€ não me pareceu nada caro. Quanto ao serviço também não tive razões de queixa embora confesso que tive uma boa cunha pois estava com um cliente habitual. O conceito é refrescante, pelo menos para quem (como eu) está farto de bares de copo de plástico e empurrões. De acordo na parte do calor... Eu próprio prefiro estar cá fora, nos tamboretes, a ver o pessoal a passar.