quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Cara semi-chapada
Hoje, ao chegar a casa, cruzei-me com um vizinho que me fez lembrar o David Duchovny. No emprego, tenho um colega que é parecido com o George Clooney. Já uma outra colega, que foi transferida há uns meses para o meu departamento, é a cara da Angelina Jolie. Na semana passada, numa loja de electrodomésticos, fui atendido por uma sorridente Cameron Diaz. A lista poderia continuar quase indefinidamente.
Admito que tenho a panca de identificar parecenças entre celebridades e pessoas com quem me cruzo no meu dia-a-dia. É claro que quando comento as minhas associações com alguém – leia-se Mrs. Crama – normalmente esse alguém chama-me demente e outras coisas simpáticas, mas isso é apenas mais uma razão, bastante fraquinha por sinal, quando comparada com outras, que tem para me chamar demente e outras coisinhas simpáticas.
E isto a propósito do quê?
Olha! Boa! Ia escrever qualquer coisa mas agora varreu-se-me.
Ah! A propósito: a Drew Barrymore está grávida.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Xarope (mágico) para a tosse
Uma cerveja preta
Uma laranja cortada em duas metades
250g de açúcar mascavado
Tudo, numa panela a ferver até atingir o ponto de xarope
Foi esta mezinha que ontem preparei para o pirralho assim que se tornou óbvia a tosse e o catarro. O açúcar mascavado foi substituído por 300g de açúcar refinado mas o sabor é basicamente o mesmo.
O que é certo é que, coincidência ou não, o pirralho parece melhor e agora toda a gente sabe que isso é devido ao “xarope mágico” do pai.
Por falar nisso… cof, cof… acho que estou aqui com uma tossezita…
Patti Smith
Parece que ontem a noite foi mesmo desta senhora. Diz quem lá esteve que cantou e encantou, fazendo do Coliseu dos Recreios palco de mais uma noite memorável. Segundo dizem também, este foi o ponto alto de um concerto todo ele de grande nível.
E nós aqui em casa, com pena. Muita pena.
Mas onde é que pára a porra do meu subsídio?!
domingo, 28 de outubro de 2007
Perfeito, perfeito
Dormir uma hora de bónus.
Acordar sem pressas.
Sol, céu azul e uma brisa suave.
A manteiga a derreter no pão.
O leite com café de cevada.
Tratar do jardim e arrumar a lenha para o Inverno.
Passeio de bicicleta.
Levar o pirralho aos baloiços e ao seu restaurante preferido.
Almoço na esplanada.
25ºC! Quem disse Novembro?
Tarde no pinhal a procurar duendes e fadas, e pelo meio enche-se um saco de pinhas para a lareira.
Alguns momentos de leitura.
Uma cerveja fresca para brindar aos últimos raios de sol.
sábado, 27 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Novo aeroporto
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Outra vez
Ao dar uma vista de olhos pelo jornal constato a notícia. À noite na televisão, volta a ser dado destaque à classificação das escolas do concelho de Almeida no ranking dos exames nacionais. Não me espanta, mas que fico triste, fico.
Desigualdade, discriminações e preconceitos
Preferências
Pois eu prefiro o lince ao ministro.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Hoje e sempre
- Platão
domingo, 21 de outubro de 2007
Férias 2008
Conforme foi dito aqui, as férias de praia foram cenário de imensos problemas. Para além de decisões difíceis que tínhamos de tomar constantemente, ainda se verificaram várias ocorrências muito desagradáveis. Primeiro, se a malta vai para as Caraíbas na época dos furacões, espera-se “ver” furacões. Pois meus amigos, de furacões, nada. Nem de escala 5, 4, 3, 2 ou 1, nem sequer uma tempestadezinha tropical, nada. Solzinho a brilhar, brisas ligeiras… enfim uma autêntica seca. Depois, prometeram-nos praias de imaculada areia branca e o que é que se viu? Pois posso dizer que vi algumas algas na areia, um ramo de palmeira e, vejam só o cúmulo, um coco! Está bem que eram cinco da manhã e ainda não tinha sido feita a limpeza da praia, mas por amor de Deus… um coco! Também se pode dizer que fomos completamente enganados com a água do mar. Prometeram-nos águas cristalinas, calmas e 27ºC de temperatura e não foi nada disso que tivémos. Lá cristalinas eram elas mas chegámos a registar 25ºC. Leram bem, 25ºC!!! Se era para tomar banho em águas a 25ºC tínhamos ido para Espinho. Isto para não falar nos vagalhos de 30cm e da meia dúzia de tsunamis com 50cm que apanhámos.
Perante isto, e depois de alguma desilusão e muita pesquisa, está encontrada a praia das férias do ano que vem.
Esqueçam as Caraíbas, Maldivas, Seicheles… Esqueçam até a Quarteira.
Coreia… É o que está a dar.
sábado, 20 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Tobias II
É um belo gato. Não fosse a vida artística a que se dedica com fervor e teria assegurada carreira como estrela de cinema ou top-model felino. O Garfield ao pé dele não passa de um rude plebeu. Ele não. Ele tem sangue azul a correr-lhe nas veias. Nota-se que está habituado à fidalguia e é evidente a linhagem nobre, patente no modo altivo como refila com os que ousam perturbá-lo. Nem sei como deixa os serviçais da sua residência oficial deixarem-no na rua, quando se atrasa nos passeios pela coutada. Nessas alturas, recorre aqui aos aposentos alternativos. Nós cá estamos para lhe fazer a vénia. O Pirralho anda encantada.
Zen e a arte da manutenção de motocicletas, de Robert M. Pirsig
Numa motocicleta, a moldura desaparece. Estamos completamente em contacto com tudo. Estamos na cena e não já, apenas, a observá-la, e o sentimento de presença é avassalador. Aquele cimento que zune a uns doze centímetros abaixo dos nossos pés é o material verdadeiro, a mesma coisa sobre a qual caminhamos, está ali mesmo, tão enevoado que não conseguimos concentrar o olhar nele, mas podemos em qualquer altura baixar o pé e tocar-lhe, e tudo isso, toda a experiência, nunca se apaga da consciência imediata.
(…)
A não ser que gostemos de berrar, não se trava grande conversa numa motocicleta em movimento. Em vez disso, ocupamos o nosso tempo a tomar consciência das coisas e a meditar nelas. Em paisagens e sons, no estado do tempo e em coisas que recordamos, no veículo e na região rural onde nos encontramos, a pensar nas coisas com grande vagar e tempo de sobra, sem sermos apressados e sem termos a impressão de que estamos a perder tempo.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Tiro no pé
in DN Online
Fazendo as contas
45 anos x 300000 pratos/ano x 1,5 tiros/prato x 30 gramas de chumbo/tiro =
607,5 toneladas de chumbo
Acho que não deve estar mal.
Ouvi dizer que se fosse urânio era bem pior.
PS - Se alguém corrigir os algarismos significativos, leva chumbo.
Com tanto espaço!
Se fossem lá prá casinha deles...
PS - Porque não uma Cimeira da Malhada Sorda? Isso é que era!
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Dos nomes de meninas
Gosto muito do nome Ana. Acho que é um nome tão bonito que não vejo necessidade de o complementar com outro nome próprio. Para mim, as Anas são sempre, e só, Anas. Mesmo que depois sejam Sofias, Margaridas, Cristinas… o que for. Como toda a regra tem excepção, há uma Ana a quem eu chamo Rita, mas isso é porque já lhe chamava Rita havia algum tempo, quando descobri que afinal também era Ana. E depois, porque também gosto muito do nome Rita. Por coincidência (…que las hay las hay), são os nomes das minhas duas afilhadas. Sou o orgulhoso padrinho de uma Ana e de uma Rita.
Depois de toda esta conversa, acho que se torna óbvio qual o nome que daria a uma 2ª pirralha… Claro, era Maria.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
domingo, 14 de outubro de 2007
sábado, 13 de outubro de 2007
In Rainbows
A propósito, In Rainbows é excelente. Provem.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Enolog 2007 (#7)
Apesar de ainda estar muito “fresca”, e como tal ainda não totalmente estabilizada, já foi provada. O aroma é o típico deste tipo de aguardentes. Na boca (e garganta) está suave, o que conjugado com a pouca persistência do “rosário” resultante do abanar da garrafa, me leva a crer que o seu teor alcoólico deve andar à volta dos 30º. Para mim está óptima para a tomar como a aprecio: um dedalzinho numa chávena de café onde antes bebi um bom expresso, com muita espuma. E sempre na companhia de alguém que me acompanhe. Foi isso que aconteceu na passada quarta-feira, onde aproveitando um almoço com colegas, pedi a opinião a quatro apreciadores. Todos deram nota positiva à Aguardente Bagaceira Crama’s 2007.
R.I.P.
- Oh pai! Por que é que a pele da rã secou?
- Porque esteve muito tempo fora do aquário.
- As rãs são como as sereias, não é pai? Não podem estar muito tempo fora de água.
- É isso filha.
- Sabes, eu acho que ela saltou do aquário dela porque queria ir para o aquário da Fofinha.
- Se calhar foi isso…
- Pois… só que o aquário da fofinha estava fechado e ela não conseguiu entrar, e a pele dela secou, e morreu, e agora é uma estrelinha no céu. Não é pai?
- É filha.
(…)
- Olha, sabes, agora que já não tenho uma rã, gostava de ter um cachorrinho com uma trela cor-de-rosa. Está bem pai?
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Mamajuana
Lá me explicaram que se trata de uma bebida que possivelmente teve a sua origem num preparado com fins medicinais, mas que devido ao seu agradável sabor se popularizou como bebida nacional. Também lhe atribuem propriedades afrodisíacas. Chamam-lhe o viagra dominicano, e responsabilizam a bebida pela alta taxa de natalidade do país (é comum encontrar mulheres com sete ou mais filhos).
Em conversa com os “locais” percebi que não existe uma receita exclusiva de mamajuana. O princípio é comum a todas, mas cada dominicano tem uma receita familiar com os seus toques particulares. Basicamente trata-se de uma infusão de várias ervas, folhas, especiarias, cascas ou raízes de árvore, numa bebida alcoólica, ou mistura de bebidas.
As receitas mais comuns levam rum, vinho tinto e mel, e como elementos aromatizantes: timacle, osua, marabelí, palo de manguei, palo índio, bohuco caro, brasil, canelilla, entre outros.
Como lembrança, comprei uma garrafa da bebida já preparada e um saco das ervas e cascas aromatizantes para preparar mamajuana em casa. Agora ando a apurar aquela que será a minha receita. A melhor do mundo como é óbvio. Enquanto a mamajuana do Crama não está pronta, vou ali abrir a outra garrafinha. Vai um copito?
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
E a vencedora é...
As nomeadas para Melhor Bebida das Férias são:
Cerveja Brahma
Rum Brugal
Mojito
Daiquiri
Marguerita
Mono Sucio
Mamajuana
Pina Colada com “Bitamina”
Café Diablo
O Diário de Anne Frank - Versão Definitiva, de Anne Frank
O Diário de Anne Frank.
Apesar de já conhecer a história, a leitura deste livro tem agora outro impacto depois de em Junho ter visitado a casa onde Anne e a sua família viveram escondidos. Foi precisamente na casa de Anne Frank, agora convertida em museu, que este livro foi comprado.
Siga…
Melhor do Mundo
Pelos comentários do post aqui de baixo pode transparecer à primeira vista que eu perdi a jogar à sueca e no mini-golf. De facto, numa análise superficial dos acontecimentos, até admito que fui batido nestas duas nobres modalidades, mas o que realmente se passou foi que eu estava a tentar alcançar um objectivo muito superior… perdendo. Ah pois é! Vou explicar. Depois de ver este clip, aqui há uns dias…
… cheguei à conclusão que o Ricardo (Ricardo a primeiro-ministro já) tem toda a razão naquilo que diz. Vai daí, pus-me a pensar nas coisas em que eu me poderia candidatar a “Melhor do Mundo”. Ora, a comer pudins, apesar de ser muito bom, não consigo (ainda) bater o Ricardo. A sorver Häagen-Dazs’s, tenho um oponente implacável na pessoa do Xôr Violas. No ténis, enquanto não defrontar esse miudito que anda para aí – acho que é qualquer coisa Federer – também ninguém acredita que sou o Melhor do Mundo.
Então onde, ou em quê, é que eu poderia ser o “Melhor do Mundo”?
Foi então que em plenas Caraíbas, a meio de um buraco facílimo, e quando já seguia distanciado dos meus adversários, com um resultado de 15 abaixo do par, se me fez luz. Eu iria ser o Melhor do Mundo a perder no mini-golf. E assim foi. Falhanço atrás de falhanço, lá fui paulatinamente construindo o meu título. Depois, porque gostei da táctica, sagrei-me também Melhor do Mundo a perder à sueca. E acreditem que não foi fácil. O apuramento da técnica, a finesse, a aparente casualidade com que eu perdi tanto no mini-golf como na sueca, contra adversários tão fraquinhos, foi digna de um Melhor do Mundo. Mas um Melhor do Mundo por larga distância.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Praia Bavaro (República Dominicana)
Seis do Ribatejo, na República Dominicana, durante oito dias. Uma viagem cheia de dilemas, trilemas e outros problemas. Praia ou piscina? Buffet ou restaurante à la carte? Mojito, daiquiri ou pina colada com vitamina? Ténis ou mini-golf? Lancha rápida ou catamaran? Enfim só problemas. Como se não bastasse este tipo de arreliações, ainda perdi os campeonatos de sueca e de mini-golf. O que safou foram as corridas de gaivotas, onde me revelei imbatível.
Resumindo: comer, beber, dormir, passear, e... pois.
PS - A próxima já está a ser programada. Aceitam-se inscrições.