E dia 3, às 21:05, lá estarei...
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Fisioterapia
E dia 3, às 21:05, lá estarei...
quarta-feira, 30 de maio de 2007
terça-feira, 29 de maio de 2007
Procura-se
O indivíduo tem cerca de 12cm, envergava uma carapaça esverdeada, sofre de perturbações mentais e responde pelo nome de fofinha – quando pronunciado pela voz de uma criança de três anos.
Qualquer informação deve ser comunicada para o endereço electrónico deste blog.
A ter presente
- Buda
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Os indiferentes, de Alberto Moravia
"Trata-se de uma reflexão sobre o medo, ou pelo menos sobre a insegurança, que leva as pessoas a deixar-se arrastar pelos outros quando estes demonstram poder.
Acima de tudo, é uma obra sobre a inacção. Indiferença e cobardia resultam em infelicidade."
domingo, 27 de maio de 2007
Melhor é impossível
Receber amigos
Churrascos muito bem regados
A Feira de Maio na Azambuja
The Gift
Armazém do Sal com os Declínios
E para terminar em beleza…
Declinios @ Armazém do Sal
The Gift @ Azambuja (Feira de Maio 2007)
Em menos de 24 horas, assisti ao concerto de Dave Matthews Band, e depois ao de The Gift.
Em menos de 24 horas, vi uma banda que esgota espectáculos em qualquer parte do mundo, e depois uma outra que se esforça para se impor fora de Portugal.
Em menos de 24 horas, expus-me ao som e luz produzidos por equipamentos state-of-the art, e depois a outros state-of-the-money-that-can’t-buy-state-of-the-art.
Em menos de 24 horas, estive no “luxo” do Pavilhão Atlântico, e depois no campo da feira de Azambuja.
Agora, 24 horas depois, apetece-me dar os parabéns à Sónia Tavares e aos The Gift.
sábado, 26 de maio de 2007
Dave Matthews Band @ Pavilhão Atlântico
Antes de começar, vamos deixar uma coisa clara: eu não era fã de Dave Matthews Band. Ouvia algumas das suas músicas de tempos a tempos, gostava, até bastante, mas não me podia dizer fã. E continuo a não ser. O Dave continua a não ser meu ídolo. Aconteceu no entanto ter dado um salto por cima desta condição e estar neste momento equiparado sensivelmente a um semi-deus. E o engraçado é que eu estive quase para não ir a este concerto, por falta de companhia. Uns desertaram para a Alemanha, outros tinham compromissos inadiáveis, outros ainda, pura e simplesmente baldaram-se. Havia no entanto algo que me impelia a ir, mesmo sozinho. Uma vozinha cá dentro que me dizia: “Compra a porra do bilhetinho e vai que não te arrependerás!”. E fui, sozinho, mas fui. Podia ter arrastado duas pessoas comigo, mas nem isso. Por uma regozijo-me, pois com apenas três anos, não teria aguentado, pela outra penitencio-me, pois do fundo da minha ignorância disse-lhe: “Ah e tal! Se calhar não vais gostar muito e para estar a gastar dinheiro, não apreciando, não vale a pena”. E ela não foi. Burro, estúpido, camelo,…
Mas vamos ao concerto. 19:45 e lá estava eu a entrar no escaravelho. O recinto estaria apenas cerca de 20% completo. Pensei: “Mau…”.
Dada a pouca assistência, fui-me abeirando do palco. A cerca de 8 metros estaquei. Mais ou menos a meio. Ligeiramente para a esquerda, como o coração.
Às 20:00 em ponto, Mr. Dave himself aparece timidamente em palco. O pavilhão continuava desoladamente descomposto, mesmo assim, fez-se a primeira ovação da noite. Mas o Dave estava ali apenas para apresentar o Tom Morello. Que senhor, o Dave! Bastou esta atitude, conjugada com a simpatia e a humildade do gesto, para ficar logo claro o quão porreiraço deve ser. E ainda por cima pontual.
Ex-guitarrista dos Rage Against the Machine e Audioslave, o Tom foi um one-man show. Munido apenas de uma guitarra acústica, e por vezes de harmónica, deu bastante bem conta de si, apesar de alguma indiferença do público. Por acaso gostava de saber qual é a parte disfuncional do cérebro das pessoas, que as faz encarar a actuação dos artistas responsáveis pelas aberturas de espectáculos de bandas consagradas, como um castigo que têm de penar antes de ver as suas estrelas. Será que não dá para os encarar - e apoiar - como um género de bónus que podem desfrutar, pelo mesmo dinheiro que pagaram pelo main event? Adiante. Bastante comunicativo, balbuciou algumas frases em português com a ajuda de uma cábula. Criticou Bush, a guerra no Iraque e no Afeganistão e dedicou uma música aos trabalhadores de Lisboa. Outro porreiraço portanto. Esteve meia hora em palco. Suficiente para me despertar a curiosidade para o conhecer melhor.
Aos poucos o pavilhão lá se foi enchendo. Na zona onde me encontrava, as pessoas comprimiam-se agora umas contra as outras, na ânsia de não cederem lugares entre si e o palco, aos energúmenos que teimavam em querer arranjar os melhores lugares apesar de terem chegado atrasados. Por volta das 21:00, já um pouco impaciente face a algumas passagens à má fila, ouço atrás de mim: “Excuse me!”. Volto-me para trás e esbarro com um peito masculino. Olho para cima, e entre a minha cabeça e o tecto do pavilhão, mas muito perto deste, vejo uma cabeça de um inglês, com sensivelmente três metros e oitenta de altura (acho até que seriam quatro metros). Digo-lhe com os olhos: “No fucking way!”. Ele pareceu ter percebido, tendo-se definido então o meu mapa cor-de-rosa. Atrás a Inglaterra (com o gigante como guarda-costas), à frente o protectorado de Cascais (um casal de pitinhos, baixinhos como convém), à esquerda a Escandinávia (acho que eram três noruegueses), à direita, um país incerto, apesar de lusófono, mas com excelentes relações comerciais com Marrocos. Pensei: “Fixe, venha o David!”. E veio. Com a sua banda. Eram 21:15. A partir daqui, e com os primeiros acordes, o relógio parou. O tempo ficou suspenso, e aqueles que embarcaram naquela nave fizeram uma viagem que nunca mais esquecerão.
O impacto à descolagem deixou logo claro que aquela não iria ser uma viagem calma e tranquila. Rapidamente se ganhou altitude, tendo-se entrando então em trajectória parabólica que deixou a todos sob gravidade zero, suspensos em música de alta qualidade e com um som muito, muito decente (isto é um elogio). Só havia um problema: fruto da “compressão” pré-actuação, toda aquela plateia em frente ao palco estava impedida de exteriorizar os impulsos que estava a receber em catadupa. Felizmente, aos poucos, os espaços foram-se ajustando, pelo menos onde eu estava, e lá para a quarta música já se podia converter em exteriorizações os impulsos recebidos na tal catadupa. Entretanto fez-se luz sobre algo que me intrigava há já bastante tempo. Muitas vezes acontecia ler apaixonadas descrições sobre DMB, principalmente sobre as suas actuações ao vivo, e não compreender a razão de tal euforia. Ouvia os seus principais sucessos e pensava: “Sim, é porreiro. Muito porreiro mesmo, mas também não é razão para tanto exagero.” Puro engano. Uma actuação de DMB, pelo menos como a que eu estava a presenciar, não se capta em CD, nem em vinil, nem em DVD, nem em nada. Pelo menos até serem inventadas colunas com desfibriladores incorporados. Não acreditam? Façam o seguinte teste. Ponha este soundclip a tocar.
Acha que é DMB? Engano seu. O que você está a “ver” é uma fotografia (neste caso reles) de DMB.
Faça agora outra experiência. Arranje uma extensão eléctrica de modo a disponibilizar uma tomada junto ao local onde está o PC onde lê estas linhas. Ponha o soundclip novamente a tocar. Agora coloque um dedo em cada um dos orifícios da tomada. Já está? Então neste momento, você, enquanto estrebucha, está a ter uma aproximação do que é assistir a um concerto de DMB. Não acredita? Eu também não acreditaria se não tivesse lá estado hoje. A música de DMB, ao vivo, não se ouve, sente-se. Podia ter assistido a este concerto com as orelhas barradas a chumbo, e mesmo assim não falharia um pormenor. Eu não ouvi. Eu fui perfurado. Eu, e os milhares que encheram o Pavilhão Atlântico e que agora formavam um autêntico espelho reflector que devolvia ao palco e aos músicos a energia que estes emanavam. Cada canção foi ovacionada efusivamente até ao ponto de o Dave ter de admitir: “You are the livest audience we’ve ever saw!”. Já antes tinha pedido desculpas por terem demorado tanto tempo a visitar-nos. Depois prometeu que o regresso seria para breve, o que me descansou um pouco, pois por esta altura já eu tinha jurado a mim mesmo voltar a vê-los, nem que fosse na Nova Zelândia.
Entretanto as músicas sucediam-se e o início de cada uma era como uma gigantesca onda que, sendo impossível de transpor por cima, nos obriga a mergulhar para não sermos arrastados e esmagados contra o chão. Uma após outra, até o fôlego começar a faltar para pular e dançar. Para aplaudir guardou-se sempre uma réstia de energia.
À primeira saída dos músicos, um dos ingleses “vizinhos” virou-se para o gigantão e sentenciou, com ar de entendido: “Two more songs”. Coitado! A mania que os ingleses têm de subestimar os portugas! Perante uma ovação estrondosa Dave e os músicos regressaram e tocaram três músicas, nesse encore. Mas houve mais outro encore! Ah! Pois foi! No total foram três horas (sim leram bem, três horas) de espectáculo. Es-pec-tá-cu-lo. Aqui a palavra é para ser lida no seu sentido literal. No final o tal inglês, visivelmente estourado, dizia para o grandalhão: “Fucking awesome! Unbelievable.” Aproveitando a deixa, e em jeito de tréguas, meti conversa.
- Is this your first DMB gig?
- No, tenth.
- What!?
- It´s the tenth time I see Dave.
- Tenth? You lucky bastard!
- Not even close. Two hours at the most. This was truly unbelievable!
Pois, a mim também me pareceu.
Dave Matthews - voz, guitarra
Carter Beauford - bateria
Stefan Lessard - viola baixo
LeRoi Moore - saxofone
Boyd Tinsley - violino
Butch Taylor - teclas
Rashawn Ross - trompete
Tom Morello - guitarra
Set list:
Everyday *
Dream Girl *
Crash Into Me *
Hunger For The Great Light *
Louisiana Bayou *
When The World Ends *
Grey Street *
The Idea Of You *
So Much To Say *
Anyone Seen The Bridge *
Too Much *
Sister +
Lie In Our Graves *
#41 *~
American Baby Intro *~
Two Step *
Ants Marching *
__________________
Gravedigger +
Jimi Thing *
Stay (Wasting Time) *
__________________
Don’t Drink the Water *
Pantala Naga Pampa *
Rapunzel *
Show Notes:
* Rashawn Ross
+ Dave Solo
~ Tom Morello
indicates a segue into next song
sexta-feira, 25 de maio de 2007
OIDIA - Bilhete de DMB
- Puseste o bilhete para amanhã na carteira?
- Ahh! Onde é que está!?
- Deve estar onde o deixaste!
- Eu deixei-o de cima do móvel! Tu é que o encafiaste nalgum buraco!
- Está naquela bolsinha na gaveta!
- Sei lá eu que bolsinha! Vá, vai lá...
- Só eu para a esta hora ainda ter que me estar a preocupar com o teu concerto!
Carregado, 08:00AM. Trimm.
- Sim, o que foi?
- Tu não deves querer ir ao concerto!
- Então não puseste o bilhete na carteira!!??
- ESTAVA EM CIMA DA CARTEIRA! Conseguiste desviar o bilhete, guardar a carteira e deixá-lo aqui!
- Xii!!! Agora que acabei de entrar na auto-estrada! (a expressão exclamativa não foi bem xiii)
PS - Apesar de tudo, estou a 300m do Pavilhão Atlântico, com o bilhete, e tudo o que se meta entre mim e aquele escaravelho gigante provará o amargo sabor da minha biqueira.
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Fez-me sorrir
- C. S. Lewis
Cutty Sark
terça-feira, 22 de maio de 2007
A pedido de várias famílias
- Wolf, filha. Patrick Wolf.
- Deixa-me ver também.
- Vá, senta.
- Oh pai, isto é mesmo giro!... Ele tem o cabelo vermelho!
- Pois é!
- Tens de lhe dizer para pintar o cabelo de cor-de-rosa... como a Barbie!
- Está bem filha. Nem sei como é que ele não se lembrou disso!
É mesmo!
- Ludwig van Beethoven
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Victor Wooten
domingo, 20 de maio de 2007
Mesmo antes de ir para a cama
Durmam bem... ou não durmam melhor.
Feira de Maio, 2007
sábado, 19 de maio de 2007
Depois de uma sexta-feira complicada...
- Catarina, são 6 da manhã, volta para a cama!
- Não!
- Preciso de um gurosan!
- O quê!?
- Esquece... Olha, queres jogar a um jogo?
- Sim!!!
- Então deita-te aqui.
- Pronto, e agora?
- Agora vamos ver quem é que consegue estar mais tempo de olhos fechados, sem se mexer e sem falar! Boa?
- Não, vou jogar a outro jogo... MOSH AO PAI!!!
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Pesadelo
Freud com certeza terá uma explicação melhor, mas para mim este sonho reflecte a minha indecisão sobre se gosto mais de DMB ou de SA (leia-se sardinhas assadas). Como é uma decisão que não quero ter de assumir, assim como nunca respondi àquelas perguntas parvas que fazem às criancinhas pequenas: “gostas mais do pai ou da mãe?”, ontem, assim que me levantei, fui confirmar que não tinha perdido o bilhetezinho, e ao almoço vinguei-me com uma brutal sardinhada.
PS – Mas por que é que eu não sonhei que era a Julia Roberts a assar as sardinhas?
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Antevisão
- O Sporting ganha ao Belenenses por 5-0, apesar de acabar o jogo reduzido a 7 jogadores. O quinto golo do Sporting e terceiro de Liedson é marcado de cabeça enquanto um defesa adversário lhe amputa uma perna.
- O Porto perde com o Aves por 3-0. O Aves tem 3 golos perfeitamente legais anulados, e acaba o jogo com 7 jogadores. Ao intervalo a baliza do Porto é substituída por uma de hóquei patins e a quinze minutos do fim, entram em campo algumas alternadeiras para fazerem marcação "homem"-a-homem aos jogadores do Aves.
- O Benfica empata 1-1 com a Académica. Os “estudantes” acabam reduzidos a 7 jogadores, contra 18 do Benfica. A equipa de arbitragem é substituída ao intervalo pelo trio: Barbas, Fernando Seara e Pedro Ribeiro. O golo do Benfica é marcado pelo Eusébio, ao minuto 114, numa assistência de Carolina Salgado.
Agora já podem ir preencher os vossos totobolas.
Ainda não deu certo?
- Fernando Sabino
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Coisas que se ouvem no comboio
Cinco segundos passam e ela desliga o telefone.
Fim?
Ai estes gauleses...
Se por cá, nas últimas presidenciais, tivesse concorrido a Joana Amaral Dias, e no final, fosse eleito o Cavaco, também eu andava a incendiar carros.
Enfim, nunca hei-de compreender a política…
terça-feira, 15 de maio de 2007
Endiel 07
segunda-feira, 14 de maio de 2007
domingo, 13 de maio de 2007
Mais um para a lista negra
- Estou. Olá filhota!
- Olá!
- O que estás a fazer?
- Estou aqui com os avós velhinhos!
(…)
- Olha, sabes quem está aqui comigo?
- Quem?
- O Juca.
- Quero falar com ele!
- Olá Catarina!
(…)
- Estamos aqui a lanchar.
(…)
- Tens uns sapatos novos? Muito bem!
(…)
- Fazem barulho?... Ah! São para dançar como as espanholas!
(…)
- Vá, beijinhos. Vou passar ao teu pai.
- Estou cheia de saudades tuas!
- Eu também tenho saudades tuas. Amanhã, já cá estás. Beijinhos!
- Beijinhos.
- Não filha, acho que não.
- Talvez vou ser eu!
Os Jardins de Luz de Amin Maalouf
Maniqueísta - s. m., doutrina do persa Manes (215-275), segundo a qual o Universo foi criado e é dominado por dois princípios opostos e inconciliáveis, o do bem e o do mal; seita criada em torno desta doutrina; por ext. doutrina fundada em princípios antagónicos.
A rã
Fica aqui uma foto. Se entre aqueles que por aqui passam houver alguém que me possa dar alguma informação sobre este animal agradecia.
Domingo
Porque estou hungover.
Porque gosto de Bloc Party e porque vou ter muita pena de não os ir ver ao Coliseu.
sábado, 12 de maio de 2007
300
Produção: Frank Miller, Deborah Snyder, Craig J. Flores
Elenco: Gerard Butler, Lena Heady, David Wenham, Dominic West, Vicent Regan, Michael Fassbender, Tom Wisdom, Andrew Pleavin, Andrew Tiernan, Rodrigo Santoro
Nacionalidade: EUA
Ano: 2006
Título em português: 300
Classificação cramalheirística: * * *
(mín: * - máx: * * * * *)
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Sugestões aceites
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Treinos
- Não pai, só uma música!
- Está bem. Só uma! Qual queres ver?
- Aquela da senhora maluca da cabeça. (ndr: The Gossip)
- Não essa o pai já tem no blog, hoje tem de ser uma nova. Vê lá se gostas desta...
- Oh pai, isto é Arcade Fire?
- Não, é Maximo Park!
- Oh pai, estes senhores pulam como nós!
- Pois é filha, são uns porreiraços, não são?
- Pois são!
Rita: Não é para te assustar, mas acho que até a Catarina te vai bater!
Aquariofilia
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Catarina, a Fotógrafa
A Hora do Chili
Para aliviar do stress da clausura, e aproveitando não estar mais ninguém em casa, lembrei-me de pôr a tocar um CD com uma compilação da minha autoria. Dei-lhe o nome de “Raging Screams” e foi inspirada nas noites do saudoso Rookie. Já tem uns aninhos valentes, mas ainda continua a ouvir-se muito bem, principalmente se lhe são dados os watts (e os decibéis) adequados. O alinhamento é:
Breathe - PRODIGY
Song 2 - BLUR
Cannonball - THE BREEDERS
Swallowed - BUSH
Zombie - CRANBERRIES
We Care a Lot - FAITH NO MORE
I Think I'm Paranoid - GARBAGE
Been Caught Stealing - JANE'S ADDICTION
Slide - L7
Smells Like Teen Spirit - NIRVANA
Killing In The Name - RAGE AGAINST THE MACHINE
Bullet With Butterfly Wings - SMASHING PUMPKINS
Ty Cobb - SOUNDGARDEN
Sex Type Thing - STONE
Helpless - METALLICA
Irresponsible Hate Anthem - MARILYN MANSON
PS – Só faltou a Catarina para a moshada.
La tortura
A bela da sombra na esplanada caseira.
O frigorífico com 5 tipos de cerveja.
Se mal pergunte: A tortura não foi proibida pelas Convenções de Genébra, em 1949?
Parabéns Ana
terça-feira, 8 de maio de 2007
Dia D
O princípio é basicamente o mesmo ao de qualquer tratamento químico. Todos sabemos que a maior parte dos medicamentos que tomamos são potencialmente perigosos para os nossos organismos. O segredo está em administrar doses suficientes fortes para matar a bicharada, mas não tão fortes que dêem cabo do bicho grande.
A ideia para a introdução deste novo tipo de armamento assomou-se quando estava a tomar o pequeno-almoço. Desprevenidamente liguei a televisão e quase sem dar por isso, arrepios percorriam todo o meu corpo em ondas de dor e suplício. Só então percebi que a televisão estava sintonizada na SIC, e que dos altifalantes emanavam os sons de uma conversa entre Fátima Lopes, Ana Malhoa e Cláudio Lopes. A reacção instintiva foi desligar o aparelho originador de tanta dor, mas após me recompor, verifiquei uma ligeira efervescência na garganta, indiciadora de que as colónias dos estreptococos também não tinham gostado nada da exposição a tal tipo de ambiente. Pensei: nem é tarde nem é cedo, chegou a altura do dia D desta guerra! A meio da manhã, depois de me ter enchido de coragem, sentei-me em frente à maior televisão que existe aqui em casa, coloquei o som bem alto, e desencadeei um zapping intensivo de modo a maximizar a exposição aos já citados Fátima Lopes, Cláudio Ramos e Ana Malhoa, mas também a Cinha Jardim, Maya, Lili Caneças, Goucha, Mickael Carreira entre outros. O resultado não poderia ter sido mais positivo. É certo que estou aqui todo abaladinho dos sentidos, mas sinto que abri brechas fundas nas hordas dos estreptococos. Penso que se deu o ponto de inversão na guerra que estou a travar, e a partir de agora resta-me manter a pressão sobre o inimigo debilitado para atingir a vitória final.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Mistérios
Acid House Kings, Aimee Mann, Alicia Keys, Ana Carolina & Seu Jorge, Andrew Bird, Ana DiFranco, Antony and the Johnsons, Arcade Fire, Artic Monkeys, Asaka, Audioslave, Basia Bulat, Beck, Belle & Sebastian, Ben Folds Five, Beth Orton, Bjork, Bloc Party, Bonnie Prince Billie, Camera Obscura, Cansei de Ser Sexy, Cat Power, Charlotte Gainsbourg, Clã, Clap Your Hands and Say Yeah, Coco Rosie, Colours Run, Damien Rice, David Byrne, Death Cab For Cutie, Ed Harcourt, Editors, Erma Franklin, Essie Jain, Fecund Stench, Feist, Finn Daniel, Fiona Apple, Franz Ferdinand, Fujiya & Miyagi, Gnarls Barkley, Go Betweens, Guillemots, Humanos, I'm From Barcelona, Interpol, Jamie Cullum, Janis Joplin, Jarvis Cocker, Jay Jay Johnson, Jeff Buckley, Jesus and Mary Chain, John Butler Trio, Josh Rouse, Joss Stone, Joy Division, Klaxons, Kings of Convenience, Ladytron, Lily Allen, Lisa Germano, Lisa Hannigan, Los Campesinos, Lou Reed, Magnetic Fields, Marching Band, Math & Physics Club, Maximo Park, Mika, Ney Matogrosso, Nick Cave & The Bad Seeds, Nina Simone, Nine Inch Nails, Nouvelle Vague, Old Jerusalem, Ornatos Violeta, Paola, Patrick Wolf, Peter Bjorn & John, Placebo, Postal Service, Rachael Yamagata, Radiohead, Regina Spektor, Rhythm Devils, Rodrigo Leão, Rufus Wainright, Ryan Adams, Sambassadeur, Scissor Sisters, She Wants Revenge, Smoosh, Snow Patrol, Sufjan Stevens, The Ballet, The Charade, The Dears, The Divine Comedy, The Dresden Dolls, The Happy Couple, The Hidden Cameras, The Killers, The Kooks, The New Pornographers, The Pixies, The Positions, The Shins, The Spinto Band, The Strokes, The Subways, The White Stripes, The Arrogants, This Perfect Day, Tom Petty, Tori Amos, Travis, TV On The Radio, Victor Scott, Violent Femmes, Voxtrot, Yo La Tengo, Zero 7, Zutons.
Posto isto, alguém que me explique por que razão é que eu não consigo mudar de canal quando dá isto na televisão.
1ª baixa
Não fosse a cabeça a latejar, as dores de garganta, os arrepios de frio motivados pela febre e a impossibilidade de sair de casa, até não estava mal. Mal estaria se isto me desse na semana do SBSR. Aí é que me dava uma coisinha má!
domingo, 6 de maio de 2007
Mães
No mundo encontrar alguém
Que nos junte contra o peito
E a quem nós chamemos mãe
Vai-se a tristeza o desgosto
Põe-se a um ponto na tormenta
Quando a mãe nos dá um beijo
Quando a mãe nos acalenta
E embora seja ladrão
Aquele que tenha mãe
Lá tem no meio da luta
Ternos afagos de alguém.
sábado, 5 de maio de 2007
Camarões especiais
4 camarões tigre (300gr)
3 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de vinagre
2 colheres de sopa de mostarda
2 colheres de sopa de mel
Sal q.b.
Preparação
Coza os camarões e deixe arrefecer. Descasque os lombos mas mantenha a cabeça e a cauda. Prepare um molho misturando o azeite, o vinagre, a mostarda e o mel. Mexa bem até ficar homogéneo. Mergulhe os camarões no molho e leve-os ao frigorífico durante 3 horas.
Grelhe os camarões num grelhador bem quente, pincelando-os com a marinada.
Sirva-os acompanhados de limão e tostas barradas com manteiga de alho e salsa.
100 gr de manteiga com sal
1 dente de alho triturado
1 raminho de salsa triturado
Camané @ Teatro Municipal São Luiz
Voz: Camané
Trompete: João Moreira
Piano: Filipe Melo
Guitarra: Mário Delgado
Contrabaixo: Bernardo Moreira
Bateria: Alexandre Frazão
Direcção da Orquestra Sinfónica Portuguesa: Pedro Moreira
Pronuncias à parte, um concerto a roçar a perfeição.
A voz, a orquestra, o quinteto… tudo a concorrer para 2 horas de puro prazer.
Mesmo a calhar
A três horas do concerto de Camané:
- Fui operada. Anda buscar-me.
- E tu deves-me ter pegado a maleita. Também estou cheio de febre, dói-me a garganta e a cabeça.
Felizmente nada que um jantar à base de antiinflamatórios e antipiréticos, seguido de um Häagen-Dazs, mesmo antes de entrar no São Luiz, não resolvesse.
Ah! O poder profiláctico dos Häagen-Dazs!
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Isto é que são treinos
PS - Rita: Beat this!
quinta-feira, 3 de maio de 2007
O retrato do chinês
O jogo – o retrato do chinês – consistia em associar um parceiro a um animal, uma flor, um carro, um objecto, um desporto e uma paisagem, justificando devidamente cada escolha.
Até admito que se trate de um jogo que seja engraçado para fazer com pessoas que conhecemos minimamente, o problema, naquele dia, é que me calhou como parceira, uma colega que eu nunca tinha visto e com quem nunca tinha falado. Uma perfeita estranha portanto. Comecei por olhá-la discretamente tentando obter alguma ideia. Nada. Zero. Rien. Depois de algum stress, e numa altura em que todos os meus colegas já rabiscavam alegremente os formulários, tive uma ideia. Estúpida, como é hábito, mas uma ideia. E toca a passar para o papel. Quando chegou a minha vez de descrever a Isabel, saiu-me assim:
Se fosse um animal, seria uma ave-do-paraíso, porque nunca ouvi cantar.
Se fosse uma flor, seria uma flor-de-lótus, porque nunca cheirei.
Se fosse um carro, seria um Aston Martin, porque só vi de passagem.
Se fosse um objecto, seria um sino, porque nunca toquei.
Se fosse um desporto, seria a petanca, porque desconheço totalmente as regras.
Se fosse uma paisagem, seria o Grand Canyon, porque não conheço, mas gostava de conhecer.
Pelo olhar embevecido da formadora, acho que tive a melhor nota, a Isabel coitada estava um bocado corada, já os meus colegas olhavam para mim com cara de: “Mas este gajo bebe xixi!?”
É… tenho mesmo de reduzir a medicação. Com estas quantidades de Xanaxs e Prozacs acho que tenho o amendoim intra-craniano irremediavelmente torrado.
quarta-feira, 2 de maio de 2007
A cobra
Acho que ando a pensar de mais…
Camané canta “Outras canções II”, no São Luiz
Outras Canções II conta com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por Pedro Moreira, e teve os arranjos musicais de Bernardo Sasseti, Filipe Melo, Mário Laginha e Pedro Moreira.
Até 6 de Maio, de quinta-feira a domingo, sempre às 21:00. A família Crama irá na próxima sexta. Quem se nos quiser juntar já sabe: canais habituais e toca a despachar.
Já agora de realçar que, para as pessoas que têm a indecência de ter menos de 30 anos o bilhete custa 5€.
PS – Estou curiosíssimo para ver o Camané a cantar isto:
Mesmo antes de ir para a cama
Ass: Mrs. Crama
Durmam bem... ou não durmam melhor.