Dentro da cuba de fermentação os últimos açúcares do mosto são transformados (expectavelmente) pelas leveduras em álcool, dióxido de carbono e energia. Esta energia, sob a forma de calor eleva a temperatura do mosto o que acompanhado do borbulhar da libertação do dióxido de carbono gasoso faz com que se diga por vezes, na gíria popular, que o mosto está a ferver. Na realidade não ferve. A elevação da temperatura do mosto em relação à temperatura ambiente é bastante mais ligeira. No meu caso, e para uma temperatura ambiente que se tem mantido estável nos 23ºC, a temperatura subiu dos 24,6ºC medidos no dia 16, até a um máximo de 28,2ºC registados no dia 18. Nessa altura, recorri à alta tecnologia (patente na foto abaixo) para refrigerar o mosto. No próprio dia a temperatura fixou-se entre os 24ºC e os 25ºC a qual se mantém até à hora em que escrevo estas linhas. Os aromas que emanam da cuba são agradáveis o que alimenta a minha esperança de obter uma boa pomada no final de toda esta fona. Entretanto fiz mais umas coisinhas daquelas categorizáveis como "digo, mas mato-vos a seguir", por isso ficamos assim.
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