Com a fermentação praticamente concluída, foi feita a trasfega do (já) vinho para a cuba de cinquenta litros. Enquanto corria, sempre por gravidade, foi retirada a primeira amostra para prova de cor e aroma. Apesar de ainda estar muito turvo, confirma-se que a cor será bastante aberta, algo entre um tinto e um rose. Já o aroma deixou-me com esperanças para lá do que poderia imaginar. A nota dominante pareceu-me ser a da groselha, misturada talvez com framboesa e amora, mas o conjunto é complexo e bastante frutado. Como não sou muito destas mariquices das provas de aroma, e julgando poder estar a cheirar algo que não estava lá, pedi uma opinião à Mrs. Crama sem fazer qualquer tipo de comentário, tendo ela identificado, para meu espanto, exactamente os mesmos aromas principais. Este facto é tanto mais notável se atendermos que se trata de uma confirmação vinda de uma pessoa que não bebe e (oh sacrilégio) não aprecia vinho.
Já em jeito de fim de festa, registe-se só que, para além da cuba de cinquenta litros, foram ainda engarrafados 3 garrafões – dois de cinco litros e um de quatro litros – que permitirão aferir por amostragem a maturação do lote maior. O primeiro, como manda a tradição, será aberto no S. Martinho. Até lá…
Já em jeito de fim de festa, registe-se só que, para além da cuba de cinquenta litros, foram ainda engarrafados 3 garrafões – dois de cinco litros e um de quatro litros – que permitirão aferir por amostragem a maturação do lote maior. O primeiro, como manda a tradição, será aberto no S. Martinho. Até lá…
Análise do vinho durante a trasfega
Cuba de estágio
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