domingo, 23 de setembro de 2007

E vão quatro

Enquanto não aparece a motivação para avançar para o plantado, aproveitou-se o material disponível, para fazer uma montagem destinada a alojar a Gertrudes.

Descrição:

Aquário 60x60x30
Filtro: Eheim 2208 (interno)
Aquecimento: nenhum
Iluminação: Fluorescente 1x15W 10000K
Volume de água: 30 litros
pH: 7,4
Decoração: areão, duas rochas basálticas e um pedaço de madeira
Flora: Fetos de Java (Microsorum pteropus)

A Gertrudes está óptima. Ao contrário do que supus inicialmente esta rã não é uma Xenopus laevis, mas sim uma Rana perezi, uma das mais comuns na Península Ibérica.
Os dedos decepados da pata traseira estão a crescer de novo, o que foi para mim uma surpresa, pois desconhecia esta capacidade das rãs.
Desde que foi apanhada no meio da estrada, totalmente desidratada, o principal problema com que me deparei foi a sua alimentação. Comida morta, nunca a vi comer, assim como nunca a vi caçar guppies dentro de água. Para os apanhar põe-se fora de água a observar as perturbações na superfície, e quando se apercebe de um peixe dentro do seu raio de ataque, salta para dentro de água. É impressionante a velocidade do ataque, no entanto é notório que não deve ter uma grande visão, reagindo sobretudo ao movimento. Só a vi apanhar assim um jovem guppie. Recentemente encontrei um alimento e um método que me resolveram o problema de alimentação da rã. Com a ajuda de uma agulha, enfio larvas de mosca (asticot comprado em lojas de pesca) numa linha e dou directamente à rã. De tal forma está habituada ao petisco que já nem foge quando me vê a mim e ao pirralho na hora da refeição, e o ganho de peso foi notório.
Entretanto com a passagem da rã para a nova casa, a Fofinha regressou à tartarugueira. O tempo começa a arrefecer, pelo que se mantivesse o cágado no exterior corria o risco de ele hibernar. Acontece que o bicho está cada vez maior e começa a ser muito grande para o aquário. Alguém que tenha um laguinho para a Fofinha?

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