segunda-feira, 28 de julho de 2008

Orçamentos grátis

Ai!

Tenho esta parte toda apanhada.

sábado, 26 de julho de 2008

Choque térmico

Por aqui tenta-se acabar um tecto falso começado há cinco anos. O autêntico tecto Engrácio. Para isso há que betumar e envernizar algo que fica, como o nome indica, no tecto e que por isso obriga a estar com os braços acima do nível da cabeça durante várias horas. É tão bom!!! Depois seguir-se-á uma dose de pinturas. Daquelas porreiras em que temos de remover duas toneladas de bugigangas para conseguir chegar às paredes. E depois isolar o que não é para pintar. E depois pintar. E depois as duas toneladas de volta à sua localização inicial. Ou seja, depois de duas semanas em que a minha maior preocupação era saber se fazia praia de manhã e piscina à tarde, ou vice-versa, as minhas férias entram agora numa fase que me fazem ansiar pelo meu gabinete. Apesar de masoquista, é uma boa táctica para regressar ao serviço. Quando chega o último dia de férias a vontade de voltar ao emprego é tão grande, que o monte de trabalho acumulado durante um mês parece a última Coca-Cola do deserto. Ou não...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Provavelmente...


... os gajos da Carlsberg estão enganados.

Algarve



Bem hajas J.!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

E agora as notícias que marcam a actualidade...

Curral de Moinas existe!
E ao vivo tem muito mais piada que na televisão.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Na pior das hipóteses uma betonilha

Eu já não digo relva, que tenho perfeita noção das dificuldades. Terracota, que ficaria bem engraçado, também é capaz de sair caro. Mas agora há uns ladrilhos em madeira tão engraçados, ou então, um vinílicozinho que até poderia imitar o mesmo tom, agora praias com areia é que já não há pachorra! Ó falta de imaginação!

domingo, 13 de julho de 2008

Gunzoners - 5º Aniversário


- Ó pai, a música já começou, vamos lá para a frente!
- OK.
- Porque é que ninguém faz mosh?




- Olha sabes, esta música que os senhores estão a tocar... o pai ouvia-a muito quando tinha a tua... errr.. quando era um bocadinho mais velho que tu.

Welcome To The Jungle - Guns N Roses

PS - Um grande bem-haja à Mrs. Caricas que me fez o inestimável favor de levar (várias vezes) o Pirralho à casa de banho das senhoras. Lembro-me bem do que penei o ano passado!

Optimus Alive 2008 - Dia 1

O aguardado dia 10 tinha chegado e a vontade de não perder mais do que era tido como certo à partida, fez com esta alminha se apresentasse no Passeio Marítimo de Algés, ainda não eram 17:00 horas.
Após quase uma hora, à esturrina, para passar pela zona de segurança da entrada (um bem-haja à organização) lá consegui entrar e rapidamente repor líquidos ao som dos Kalashnikov. Som fuckin porreiro, fuckin divertidos… Era o que se fuckin precisava.

Seguiu-se uma romaria pelo espaço dos comes e bebes a ver se me despertavam os apetites. Coisa fácil, diga-se de passagem. Entretanto encontro um colega que não via há mais de 10 anos. Melhor, ele é que me encontrou, pois eu, sinceramente, não o teria conhecido. Conversa para aqui, conversa para ali, que tinha estado no Alive do ano passado e que tinha sido a maior das confusões para comer e beber, principalmente a partir da noite. Mau! Achei melhor forrar os meus três estômagos e apostar na dieta líquida para o resto da noite. Excelente decisão face ao confirmado caos para se conseguir o que quer que fosse a partir do fim da tarde.

Entretanto, eram quase 7 horas, sendo tempo de rumar ao Metro On Stage para os Vampire Weekend. Um bom concerto apesar de o som da tenda não me ter agradado muito. Apesar disso, a boa disposição foi geral enquanto desfilaram os temas do álbum de estreia dos rapazes que misturam Brooklin com o Soweto, dando ainda para conhecer dois temas novos. Primeira nota positiva do dia.

Seguiram-se os MGMT, naquele que foi, para mim o maior erro da organização, no que toca ao horário do 1º dia. Com a desistência dos Cansei de Ser Sexy, podiam perfeitamente ter reajustado as actuações de modo a que The National não coincidisse com MGMT. Assim, e perante um arranque morno, com alguns dos temas mais calmos, decidiu-se rumar ao palco principal onde já actuavam Mr. Beringer e Cia Lda. Aqui, confirmou-se o que toda a gente que esteve, no último concerto dos The National, na Aula Magna, sabia de antemão. Aquela actuação, que agora nos aflorava a pele, nunca poderia igualar a do passado mês de Maio, onde foram feitos cortes bem profundos, muitos dos quais ainda não sararam. Destacou-se no entanto, em relação ao último concerto, a presença do conjunto de sopros que ajudaram a dar outra dimensão a algumas músicas, com a grande Fake Empire em destaque.

Seguiram-se os Gogol Bordelo, um dos concertos que eu mais aguardava. Depois de ter ouvido relatos na primeira pessoa, sobre o concerto do ano passado em Sines, e de ter visto pela televisão a actuação em Paredes de Coura, sabia ao que ia: energia contagiante em forma de gipsy-punk. E foi isso que tive. Eugene Hutz e companhia nunca falham e por muitos milhares de pessoas que tenham à sua frente a dançar, pular e cantar, conseguem fazer sempre uma festa ainda maior em cima do palco.

Vindos da Suécia, os The Hives, com o seu rock’n’roll em estado puro, foram os senhores que se seguiram. Um concerto também cheio de pujança onde o vocalista usou e abusou da interacção com público (na minha opinião abusou mesmo um pouquinho demais).

Para terminar (a minha) noite, os tão aguardados Rage Against The Machine. Anunciados por uma sirene, como se de um ataque aéreo se tratasse, Zack de la Rocha, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk terraplenaram completamente o Passeio Marítimo de Algés, naquele que foi o concerto mais físico que eu alguma vez assisti. Simplesmente impressionante ver uma plateia de 40.000 pessoas em mosh-mode, desde Testify - a primeira música tocada – até ao último acorde de Killing in the Name, com que se despediram.

Um dia muito bem passado em que se destacaram, pela positiva: a qualidade do cartaz, os concertos e a companhia; pela negativa: alguns aspectos a serem melhorados pela organização, nomeadamente: as acessibilidades ao festival e a zona de restauração. Ah! E aquela "tenda" electrónica também estava muito mal localizada, poluindo (sonoramente) ambos os palcos. Posto isto, Srs. da Everything Is New, tratem lá disso, que para o ano que vem vou lá averiguar as melhorias.


quarta-feira, 9 de julho de 2008

Warm-up

- Queres ver uma coisa?
- Mostra lá.



- É a música dos moshes!
- Pois é! O pai vai vê-los amanhã!
- Então e eu!?

Bem hajas na mesma!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Juristas... Não se pode viver com eles, não se pode viver sem eles*

- Desculpe Sra. Doutora mas isso não é o que diz a b) do n.º 2 do artigo 136.º?
- Não porque neste caso assiste-lhe esse direito como sub-rogado.
- Independentemente dos ónus e servidões a impor?
- Exacto. Apenas será sanável por interposição de acção administrativa especial.
- Então imagine, em vez do caso que mencionou, que se tratava de uma construção em área que, à posteriori, se apurava como sendo non aedificandi…
- Nem é preciso chegar a tanto. Nesse caso é um elemento do projecto em falta, sendo este condição sine quo non para a celebração do contrato.
- E se for ignorado pelo adjudicante a reclamação na fase de negociação?
- Funciona sempre a cominação do silêncio.
- Então pode culminar na nulidade do contrato?
- Correcto.
- Grande porra!


* - ou efeitos de uma acção de formação

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Cassandra's Dream

Realização: Woody Allen
Elenco: Ewan McGregor, Colin Farrell, John Benfield, Clare Higgins, Ashley Madekwe, Andrew Howard, Hayley Atwell,
Sally Hawkins
Nacionalidade: EUA / Reino Unido / França
Ano: 2007
Título em português: O Sonho de Cassandra

domingo, 6 de julho de 2008

Ainda que mal pergunte

Será que conta para as 35 horas de formação anuais obrigatórias?

Contando, ou não, foi muito proveitoso.

Little Miss Sunshine

Realização: Jonathan Dayton, Valerie Faris
Elenco: Abigail Breslin, Greg Kinnear, Paul Dano, Alan Arkin, Toni Collette, Steve Carell
Nacionalidade: EUA
Ano: 2006
Título em português: Família à beira de uma ataque de nervos

Nota

Partindo do princípio que a tradução não surgiu de geração espontânea e que portanto houve alguém responsável por retitularizar o filme em português, pergunto: será que essa pessoa foi paga para isso?
A única explicação que eu encontro, é que a tradução do título deste filme deve ter sido entregue a alguém que já tinha sido despedido e que estava apenas a cumprir os dias obrigatórios após comunicação de despedimento. “Ah despediram-me foi? Então tomem lá este título traduzido!”
É que até os espanhóis, esse povo que se distingue do resto da humanidade pelas traduções caricatas que fazem de tudo quanto pode ser designado noutra língua, não se lembrariam de uma destas. Pequeña Miss Sunshine… coitadinhos! Família à beira de um ataque de nervos… ah, bate esta!
Mas já que estamos numa de avacalhar com o título do filme eu proponho para este Little Miss Sunshine: Filme cujo título em português põe qualquer um à beira de ataque de nervos. Está bom, não está? Bonito e conciso.

sábado, 5 de julho de 2008

Pizza

Como alguém fez questão de salientar, há muito que não se via por aqui uma comezaina. Não que se tenha deixado de comer por estas bandas, antes pelo contrário, como podem atestar facilmente e fazer notar, aqueles que me conhecem; aliás, alguns fazem-no mesmo, ainda por cima, sem qualquer tipo de misericórdia. Sacanas!

Pois bem, hoje trago aqui a minha versão desse prato da alta cozinha internacional designado por Pizza. Trata-se de um dos primeiros pratos que aprendi a fazer, era eu ainda gaiato, sendo também um dos que mais gosto, dentro do universo da cozinha italiana. A receita é muito simples de fazer e a imaginação é o limite. Só a parte da massa complica um pouco o processo a quem está pouco familiarizado com este tipo de javardanço. Não querendo ter muito trabalho, pode-se sempre utilizar bases de pizzas pré-confeccionadas mas nunca é a mesma coisa. Até aqui há uns tempos, eu resolvia o “problema” da massa, recorrendo a uma cunha junto da minha padeira preferida que, pedindo com antecedência, me reservava massa de pão de óptima qualidade. Com a recente emigração da Ti Lurdes, para terras de Sarkozy, voltei a ter que me virar sozinho. E é aqui que entra o pequeno doméstico do demo. Pois é! Tenho de dar o braço a torcer. Aquela porra da Bimby, faz uma excelente massa de pizza em menos de um farelo.

Então vamos lá, passo-a-passo, com fotografias e tudo (hã quem é amigo, quem é?).

Ingredientes para a massa:

400g farinha
1 colher de chá de sal
50g de azeite
2dl de água
1 saqueta de Fermipan

Tudo para dentro da Bimby executando o programa de acordo com a receita para massa de pizza. Não havendo Bimby, ou outro arganel equivalente que amasse, tem de ser à mão. Não virá nenhum mal ao mundo por isso, asseguro-vos.

Retirar para um prato, ou tigela, e deixar levedar durante pelo menos duas horas.

Enquanto a massa leveda, prepare os ingredientes que irá pôr por cima da massa. Neste caso:
azeitonas – descaroçadas e cortadas às rodelas
chouriço – sem a pele e cortado em rodelas
cebola – picada muito fina
ananás – cortado em pedaços pequenos
fiambre – fatia grossa cortada em pedaços pequenos
cogumelos – cortados em fatias

Entretanto a massa levedou. Agora, arranje uma superfície limpa, polvilhe-a de farinha e amasse bem a massa. De seguida, separe-a em quantidades adequadas às bases e tenda-a com ajuda de rolo da massa. Estenda-a nas bases polvilhadas de farinha de modo a que a massa cubra toda a superfície com uma espessura homogénea. Para o meu gosto, a espessura da massa depois de estendida nas bases, oscila entre os 2 e os 5 milímetros, aproximadamente.

Com a massa estendida nas bases, cubra com polpa de tomate.

Coloque por cima os ingredientes desejados.
Tempere com oregãos (obrigatórios a meu ver) e outras ervas que entenda. Eu normalmente ponho também um pouco de pimenta preta.

Regue com um fio de azeite. Pouco, que não queremos a pizza alagada em gordura.
Cubra com queijo mozarella ou mistura de queijos. Neste caso, fiz uma pizza utilizando apenas mozarella fresco, enquanto outra levou um fio de natas, queijo emental e mozarella.

Leve ao forno (bem quente) durante cerca de 20 minutos.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Heavenly Creatures


Realização: Peter Jackson
Elenco: Melanie Lynskey, Kate Winslet, Sarah Peirse, Diana Kent, Clive Merrison, Simon O'Connor
Nacionalidade: Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia
Ano: 1994
Título em português: Amizade Sem Limites

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Estupefaciente

Trabalhar na "minha" empresa é uma ganza. Como diz um colega: "O que vale é que a gente ganha pouco mas ri-se muito."

Só uma perguntinha

Cara Manuela, explica-me, por favor, por que é que eu não ouvi isto na Barquinha?

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Não há uma sem duas


5º Aniversário Gunzoners


Tem gente bem disposta, tem motas, tem música, tem comes, tem o patrocínio da Super Bock e do Pai Bisna... Não dá para falhar!

terça-feira, 1 de julho de 2008

A história do céu sem lua nem estrelas

Era uma vez, no longínquo reino de Almeida, dois meninos que se chamavam Gastão e Vitó…
Certo dia, o Gastão achou que o Vitó andava muito triste por este andar sempre sozinho. Decidiu então ir para o campo à procura de uma namorada que fizesse companhia ao seu amigo. Como não queria ir sozinho, foi bater à porta de casa do Vitó: “Anda comigo seu animal, a ver se te encontramos uma namorada.” E assim, lá foram os dois meninos, muito contentes, para o campo à procura de uma namorada. Infelizmente, a alegria depressa desapareceu, pois procuraram, procuraram mas nada de encontrar uma namorada para o Vitó. Entretanto fez-se tarde e ficou de noite. Como o Gastão era muito pitosga, não via o caminho, pelo que não conseguiam voltar para casa. Foi então que teve uma ideia: subiu ao cimo de uma árvore muito alta, apanhou as estrelas todas e meteu-as dentro de um saco. Quando chegou ao pé do Vitó mostrou-lhe as estrelas: “Estás a ver como sou esperto! Assim, com as estrelas a alumiar-me, já vejo o caminho!” O Vitó, que não queria ficar-lhe atrás, também subiu ao cimo da árvore e apanhou a lua para dentro de um saco. Quando chegou ao pé do Gastão mostrou-lhe com orgulho o seu saco resplandecente com o brilho da lua. “Estás a ver, assim também consigo ver bem o caminho.” E lá foram os dois de volta, com a lua e as estrelas dentro dos sacos. Quando chegaram a casa, em vez de soltarem a lua e as estrelas, guardaram-nas debaixo das camas. Queriam ficar com o brilho só para eles, porque eram dois meninos muito mariquinhas que tinham medo do escuro. E assim, os outros meninos deixaram de ter a lua e estrelas no céu e ficaram muito tristes.
Um dia, uma menina muito corajosa esgueirou-se, muito sorrateira, para dentro do quarto do Gastão e apanhou-lhe o saco com as estrelas. Depois, foi ao quarto do Vitó e apanhou-lhe o saco com a lua. Como a menina era muito boazinha, largou a lua e as estrelas no céu, para os outros meninos as verem. É graças a essa menina que à noite se vêem as estrelas e a lua. Quando não há lua nem estrelas no céu, é porque o Vitó e o Gastão andam à procura de namoradas.

A Ilha do Dia Antes, de Umberto Eco