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terça-feira, 20 de maio de 2008

D'Avis

Devido a alguma falta de vagar, tenho me esquecido de mencionar alguns restaurantes que merecem ficar aqui referenciados para uma eventual segunda visita. Um deles é, sem sombra de dúvidas, o Restaurante D’Avis.
Sugerido pela SA, para mais um almoço do Gang de 72, foi visitado, em boa hora, no passado mês de Abril. Trata-se de um restaurante de inspiração genuinamente alentejana, que vai do ambiente – rústico e acolhedor – ao menu. Da refeição desfrutada, destaco a excelente caldeta de cação que, passado mais de um mês, ainda retenho na memória. Recordo também uma boa lista de doces, onde constavam algumas das delícias conventuais, típicas do Alentejo, como o pão de rala, o sericá, a enxarcada, entre outros. Atenção que recordo apenas por ter visto e por ter registado a opinião dos companheiros de refeição, porque eu, nem sei como, consegui resistir à tentação de comer uma destas bombinhas calóricas! Para finalizar, uma nota para o bom sortido de entradas e para o serviço que, apesar de pouco formal, não compromete.

Conclusão: um restaurante onde me senti a almoçar como se estivesse em casa da minha sogra. (Para quem não sabe, isto é um grande elogio.)

Restaurante D’Avis
Rua do Grilo, 96/98
1900-707 Lisboa
Tel: 218681354

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Casanova

Situado mesmo em frente à Estação de Lisboa – Santa Apolónia, paredes meias com o Bica do Sapato e com a Delidelux, o Casanova foi o restaurante escolhido para o primeiro almoço-convívio do gang de 72. (Primeiro de muitos, não é SA?)

Em português praceteiro, e em duas palavras, diria que o Casanova é um restaurante bem esgalhado. Cozinha aberta, espelhos, paredes coloridas, mesas corridas, lâmpadas vermelhas penduradas do tecto para chamar os empregados e o Tejo como pano de fundo, tudo concorre para um espaço que resulta bem agradável. Depois há as pizzas. Pelo menos, é só sobre elas que me posso pronunciar. Os ingredientes são de óptima qualidade. Frescos todos eles. Do tomate ao queijo mozarella, daquele verdadeiro, feito de leite de búfala. A massa é fina e delicada e o tamanho mais que suficiente. Há quem as considere as melhores pizzas de Lisboa. De Lisboa, talvez, mas já comi melhores ali para os lados da Azambuja. E isto, pode parecer que não, mas é um elogio.

Av. Infante D. Henrique - Cais da Pedra
Armazém 7 Loja B
1900 Lisboa
Tel: 218877532 Fax:218877534

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Adega do Almirante

Cozinha tradicional em ambiente rústico, serviço eficaz e boa relação qualidade/preço definem a oferta do Restaurante “Adega do Almirante”.
Tem ainda a particularidade de se poder prolongar a noite, iniciada ao jantar, no amplo bar anexo. Foi o que fiz, mais os colegas, na passada sexta-feira, dia em que haveria música ao vivo. Infelizmente, depois de uma semana de trabalho, o alento não era o melhor, pelo que debandámos antes do início da actuação dos Akunamatata. De registar ainda o único percalço da noite. De facto aquela operação stop mesmo à saída do restaurante não estava nada nos planos, mas como se costuma dizer: tudo está bem quando acaba bem.

Adega do Almirante
Rua Comandante Sacadura Cabral, 106
Ponte de Frielas, 2660-072-Loures
Telefone: 219 898 001 Fax: 219 898 055

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Maré-Blu

Se a primeira refeição – digna desse nome – feita no pós reveillon servisse de barómetro para a qualidade do restante ano gastronómico, então, 2008 seria com certeza um bom ano. Vem, este pensamento, a propósito do belo almoço ocorrido no início do mês, lá para as bandas da Guia, no Maré-Blu. Um restaurante italiano, sob gestão inglesa, com execução portuguesa e atendimento brasileiro, ou seja, o conceito Allgarve aplicado à restauração. Neste caso, com um resultado feliz.

Situado em plano elevado, numa colina sobranceira à marina de Albufeira, desfruta-se tanto da sala, como dos agradáveis terraços, de uma vista desafogada, com o mar no horizonte. O único ponto menos conseguido, quanto a mim, é a decoração da sala, a qual, tirando um ou outro pormenor de bom gosto, é algo incaracterística, mas ainda assim confortável. No entanto, segundo fui informado, o restaurante iria encerrar, no preciso dia da visita, para a realização de obras de remodelação do interior, pelo que este último ponto poderá entretanto ter sido já corrigido.

Na ementa, têm destaque, para além das iguarias transalpinas (pizzas, massas e risottos), alguns pratos regionais com toques internacionais, ou pratos internacionais com toques regionais, que estas coisas das classificações para o caso não têm grande importância.

De acordo com os apetites, e com a ajuda de algumas recomendações, foram provados pelos comensais, um tornedó, uma pizza e uma espetada de tamboril e marisco, nos quais se destacavam, para além da qualidade dos ingredientes, uma preparação e apresentação bastante cuidadas. Nota positiva também para a sangria que acompanhou tanto a refeição como as entradas. Devidos a alguns excessos próprios das festividades da época, já não houve estômago para sobremesas. Fica para a próxima. No final, uma dolorosa de cerca de 20€ por pessoa, os quais, atendendo à qualidade da refeição, foram considerados por todos nada mal empregues. Veredicto: restaurante molto recomended à bessa.

Maré-Blu
Rua Fernando Pessoa,17
Pateo, Albufeira
Tel: 289582016 7 Fax: 289588247

sábado, 17 de novembro de 2007

Restaurante A Escola

Desde que entrei para a empresa onde trabalho, já lá vão quase nove anos, faço por promover umas patuscadas com os colegas que constituem a minha equipa de trabalho. Às vezes a custas próprias, outras vezes fazendo uma vaquinha entre todos, lá nos vamos reunindo, sensivelmente uma vez por ano, num evento em que a regra é: o serviço fica de fora.

Este ano, a festa foi feita com os prémios acumulados (pequenos infelizmente) pela sociedade do Euromilhões e o programa consistiu num passeio à Comporta, seguido de um almoço no restaurante A Escola.

A primeira vez que visitei este restaurante também foi com colegas de trabalho, se bem que o âmbito do evento era outro. Surpreendeu-me a qualidade da refeição naquele lugar entre Alcácer e a Comporta. Voltei depois com a Mrs. Crama, e mais uma vez a satisfação foi total, não dando por mal empregues os quilómetros percorridos até aos Cachopos.

O restaurante tem como particularidade estar instalado num edifício que foi em tempos uma escola primária. Apesar de ter sofrido obras de adaptação, principalmente no interior, nota-se que houve o cuidado de manter preservados certos pormenores como os quadros de ardósia, ou a vitrina com livros escolares antigos, que nos remetem para a realidade de uma escola de há 50 anos.

Quando chegámos tínhamos à nossa espera uns aperitivos servidos no espaço exterior onde em tempos foi o recreio. Depois passou-se a uma das duas salas para a refeição propriamente dita. Começou-se com um sortido de entradas todas elas muito bem preparadas. Bacalhau com grão, feijão-frade com atum, linguiça assada, coelho de coentrada, salada de pimentos, cenoura aberta, queijo e azeitonas. Seguiu-se um excelente ensopado de cherne, em que sobressai a qualidade e a frescura do dito. Depois foi a vez de provar a empada de coelho bravo, prato vencedor de vários concursos de gastronomia. Também estava muito boa. Para finalizar um sortido de frutas e um outro de doces. A acompanhar a refeição provaram-se o branco da casa e um tinto do Dão, seguidos de licor de bolota e aguardente da casa servidos em cabaças. Como aperitivos tivemos vermute e do moscatel. De realçar que por causa do problema do álcool vs. condução, alugou-se o minibus do vizinho Manel, que tal como em 2000 fez de motorista do grupo.

Um dia muito bem passado, em que o ponto alto foi sem dúvida a refeição n’A Escola, e claro, o convívio entre amigos que também são colegas.

Restaurante A Escola

Estrada Nacional 253 - Cachopos
7580-308 ALCÁCER DO SAL

Tel: 265612 816

sábado, 25 de agosto de 2007

Garrafeira Alfaia

Os meus apetites pediam-me umas cervejinhas com tapas. Uma caracoletazinha na brasa, uma ameijoazinha à Bulhão Pato, até, quem sabe, um peixinho da horta, mas nada feito. Lisboa em Agosto é mesmo uma imensa paisagem… desértica. Depois de bater com o nariz em muita porta, não restou outro remédio senão rumar ao Bairro Alto.
O destino acabou por ser a Garrafeira Alfaia, onde se comeram umas tapas sim, mas acompanhadas de vinho, pois então. Cerveja aqui é palavra proscrita como fez questão de salientar o empregado que me serviu, pela expressão de pasmo que fez, quando lhe pedi uma imperial com a qual pretendia esmagar a sede que me assolava. A oferta no que toca a petiscos centra-se nos enchidos, presuntos, queijos e azeitonas. Para beber há vinho. À garrafa ou a copo. O espaço é agradável, sobretudo se se poder desfrutar da castiça esplanada. Lá dentro o ganho em privacidade paga-se com um pouco de calor a mais. O serviço, apesar de não ter comprometido, não teve, digamos, um desempenho constante. O preço é nivelado pela oferta do Bairro, ou seja, alto. Um prato com um misto de enchidos quentes, pão e quatro copos de vinhos ficaram por 30€. Veredicto: um bom local para começar a noite, mas convém não levar os giglers muito abertos.

Garrafeira Alfaia

Morada:
Lisboa, Rua do Diário de Notícias, 125
Telefone:
213433079
Horário:
Segunda a sexta das 14h00 às 01h00
Sábado das 16h00 às 01h00

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

"Fumos"

Se fosse cicerone de um estrangeiro que quisesse conhecer a parte mais castiça de Lisboa, levava-o à tasca onde almocei hoje. Na gíria “interna” é conhecida por “Fumos”, e fica na Rua do Cascão, uma daquelas ruas íngremes entre Santa Apolónia e o Panteão Nacional. No total não cabem lá mais de 8 pessoas, e isto com boa vontade. Luxo, requinte, variedade e conforto são palavras totalmente desconhecidas. Na melhor das hipóteses, fica-se sentado em frente à ventoinha, que foi o lugar que me calhou por cortesia dos comensais que me acompanharam. A refeição consistiu em bacalhau assado na brasa, acompanhado por batatas também assadas e feijão frade. O preço é fixo para habitués (7€), e inclui, para além do prato principal, sopa, vinho, pão, fruta, café e cheirinho. Mas não foi nada do que escrevi até aqui que me cativou nesta tasca. O melhor mesmo, é ser atendido pela D. Lurdes, que com os seus raspanetes, e com o seu à-vontade típico de Alfama, nos faz sentir como se estivéssemos a almoçar em casa da avó rezingona. Um must…

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Tertúlia

Imagine um local onde, durante a semana, se pode almoçar a preços muito razoáveis, desfrutando de uma cozinha tradicional, sem pretensões, mas de boa qualidade. Várias centenas de nomes lhe virão à cabeça, por hipótese. Acrescente à equação a possibilidade de poder degustar um cafezinho, dos melhores lotes que Campo Maior produz, em amena cavaqueira, enquanto ouve boa música. O número inicial reduz-se. Agora imagine que nesse mesmo local, e depois de um soalheiro dia de praia, pode beber uma excelente imperial (uma só é difícil), complementada com uns belos caracóis, caracoletas assadas, amêijoas, navalhas, etc., etc. O número fica ainda mais pequeno. Imagine ainda poder assistir a um jogo dos “grandes”, em tela gigante, num ambiente digno dos mais castiços bares irlandeses, rodeado de adeptos que realmente gostam de futebol. Já ficamos com um grupo muito restrito de locais. Para finalizar, imagine um “tasco” onde 80% dos clientes são tratados pelo próprio nome, no que parece ser um café de aldeia, apesar do mesmo se localizar às portas da capital, e onde esses clientes são recebidos com simpatia pelo Hélder, pela Patrícia, e cia. lda., e em dias especiais, pela boa disposição em pessoa: Mr. Manaia. Aí só resta um nome. Chama-se Tertúlia e fica na Damaia, junto aos Correios.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Crónicas de sábado à noite - Chop chop

Pap' Açorda
Restaurante-Bar
Rua da Atalaia, 57-59
(ao Bairro Alto)
1200 Lisboa
Tel: 213464811
Uma bela forma de se começar a noite.
Nota de destaque para o atendimento. Muito simpático e atencioso, mas sem cair em intimidades desnecessárias. Devo dizer que para um restaurante com 25 anos de sucesso, e que hoje é já um ícone de Lisboa, temia um atendimento frio, e até um certo snobismo, fruto do estatuto atingido. Nada disso. Neste aspecto 5 estrelas.
O ambiente esteve também agradável, notando-se o número de estrangeiros, a que não será alheio as várias recomendações em guias e sites turísticos.
Os pratos escolhidos receberam todos eles nota positiva, a saber: linguadinhos fritos com açorda, ovas panadas com arroz de coentros, bife de atum e bife à Pap' Açorda. E depois, a famosa mousse de chocolate, a qual estava ao nível da mousse da Mrs. Crama, o que quer dizer: boa. Muito boa realmente.
Veredicto: Altamente recomendado dentro desta gama de preços.