domingo, 30 de dezembro de 2007

Até pró ano

O ano está a chegar ao fim e eu estou de abalada. A passagem de ano é lá prás bandas de Marrocos de Cima, perdão Allgarve, perdão Algarve.

Vou para uma casa quase sem mobílias, sem cama para me deitar e sem fogão para cozinhar. Não interessa. A Mrs. Crama vai comigo e tenho lá um amigo à espera. Já é mais do dobro do que é necessário para fazer uma boa festa… Bom, mas deixemo-nos de lamechices. Além dos citados estarão lá mais 30, a casa não tem mobília mas tem um belo de um sonoro, e o facto de não ter fogão até é positivo. Assim, não há comida para armazenar o que liberta a totalidade do frigorífico para guardar bebidas. A única coisa que me está a preocupar é a piscina. 5ºC à noite… não sei não. Enfim... não há-de ser nada.

E com este me vou.

Para todos os que vão passando por aqui, os votos de boas festas e de um excelente 2008.

Fiquem bem.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Pente 1


Ano novo, cabelo novo.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Clic

Cavalo e um reino

ZMM #1

Portanto, o que há a fazer quando trabalhamos com uma motocicleta, assim como em qualquer outra tarefa, é cultivar a paz de espírito que não nos separa do que nos rodeia. Quando isso se consegue, tudo o mais acontece naturalmente. A paz de espírito produz valores certos, e valores certos produzem pensamentos certos. Pensamentos certos produzem acções certas e acções certas produzem trabalho que será um reflexo material, para outros verem, da serenidade que se encontra no centro de tudo. Foi o que aconteceu com aquela muralha na Coreia. Era um reflexo material de uma realidade espiritual.

Penso que, se queremos reformar o mundo, e torná-lo um lugar melhor para se viver, o procedimento a adoptar não é falar de relações de natureza política, que são inevitavelmente dualistas, cheias de sujeitos e objectos e das suas relações entre eles; nem em programas cheios de coisas para outras pessoas fazerem. Acho que esse tipo de abordagem começa pelo fim e presume que o fim é o princípio. Programas de natureza política são importantes produtos finais de qualidade social que só pode ser eficaz se a estrutura fundamental de valores sociais estiver certa. Os valores sociais só estão certos se os valores individuais estão certos. O lugar para melhorar o mundo encontra-se em primeiro lugar no nosso coração, na nossa cabeça e nas nossas mãos, e depois em trabalhar a partir daí. Outras pessoas podem falar do modo de expandir o destino da humanidade. Eu só quero falar do modo de reparar uma motocicleta. Penso que o que tenho a dizer possui um valor mais duradoiro.

in Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas, de Robert M. Pirsig

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Realista

- Agora esperas aqui que eu vou me vestir.
E o primo aguarda obedientemente. Ai dele se não aguardar.
Ao fim de uns minutos aparece o pirralho vestida com a toilette para a ceia de Natal.
- TCHARAMM!!! Então!?
O primo olha para ela um pouco confundido.
- Então!? Cai para o lado! – ordena o pirralho.
Teatralmente, o outro lá faz que cai para o lado.
- Eu sabia que ias ficar maluco!

Bernardo Sassetti Trio @ Lux

Não chegou bem a ser um concerto. Muito ruído e fracas condições para quem estava ali sobretudo para ouvir música fizeram com que os Crama debandassem ao fim de 45 minutos de actuação. Assim prefiro ouvir o Bernardo em casa.
Estarem vários grupos de pessoas em amena, mas sonora, cavaqueira enquanto o Bernardo Sassetti Trio actua é excentricidade demais para mim. Se calhar sou eu que sou fundamentalista, ou então, tenho mesmo de ver se me sai o Euromilhões.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Bernardo Sassetti Trio


Bernardo Sassetti (piano)
Carlos Barretto (contrabaixo)
Alexandre Frazão (bateria)


Hoje, no Lux, às 23:00 horas.


Mais informações aqui.

Primeiro teste

A pedido de várias famílias – na verdade era uma só – e apesar de eu o desaconselhar, foi servido o Crama Reserva Bica Aberta 2007, durante a ceia de Natal. Para tal, abriu-se primeiro um dos garrafões guardados para atestos. A primeira nota de registo foi para o excesso de gás carbónico contido no vinho, a lembrar um espumante, sinal que houve fermentação após o fecho dos vasilhames. Nada que não esperasse. O aroma estava agradável e a cor (rubi bastante aberto) também. Na boca, no entanto, estava desequilibrado, sem estrutura, com muitas imperfeições de juventude. Calculei que pudesse melhorar com algum tempo de arejamento, mas por falta de tempo decidi abrir a cuba para comparar. Estava ligeiramente melhor, mais calmo, mas ainda assim com os mesmos problemas detectados na primeira amostra. Com a insistência dos comensais, foram cheios dois decanters para a refeição. Com o arejamento notaram-se melhorias. Hoje, ao almoço, o decanter que ficou com o vinho que sobrou, cerca de 8 decilitros, estava ainda melhor, o que me deixa algumas esperanças para o lote principal, o qual foi atestado com o vinho do garrafão e novamente fechado.

Agora tenho ali dois litros que sobraram e que possivelmente irão viajar até ao Algarve para serem provados na passagem de ano.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Concertos - Surpresa do ano

Definitivamente, não consigo eleger o melhor concerto de 2007. Arcade Fire, estará entre os melhores. LCD, também, sem dúvida. Pearl Jam, Metallica, Regina Spektor, Chemical Brothers, Digitalism, Interpol, Patrick Wolf, Scissor Sisters… todos eles foram bons concertos, em todos eles me diverti, mas não consigo estabelecer uma hierarquia. Não consigo fazer comparações em algo que para mim não tem comparação. Depois houve uma série de concertos que eu não vi e que sei que foram muito bons: Aimee Mann, Manu Chao, Massive Attack, Patty Smith... tantos.

Consigo contudo eleger o concerto que em 2007 excedeu de forma mais contundente as minhas iniciais expectativas. E essa honra coube ao Sr. Dave Matthews e à sua magnífica banda. Fica assim entregue o prémio de surpresa do ano.

Em jeito de "para mais tarde redordar", um vídeo de um grande momento desse concerto. E ele houve tantos… mais de três horas deles.




Para quem estiver interessado, um video semelhante com melhor qualidade mas de um outro concerto.

Mais coisa, menos coisa

1º. Arcade Fire - "Neon Bible" (540 pontos)
2º. LCD Soundsystem - "Sound Of Silver" (450 pontos)
3º. Radiohead - "In Rainbows" (412 pontos)
4º. The National - "Boxer" (350 pontos)
5º. Interpol - "Our Love To Admire" (280 pontos)
6º. Editors - "An End Has A Start" (230 pontos)
7º. Beirut - "The Flying Club Cup" (208 pontos)
8º. The Shins - "Wincing The Night Away" (191 pontos)
9º. !!! - "Myth Takes" (124 pontos)
10º. Klaxons - "Myths Of The Near Future" (118 pontos)
11º. Blonde Redhead - "23" (107 pontos)
12º. Amy Winehouse - "Back To Black" (92 pontos)
13º. Andrew Bird - "Armchair Apocrypha" (63 pontos)
14º. Bloc Party - "A Weekend In The City" (60 pontos)
15º. PJ Harvey - "White Chalk" (58 pontos)
16º. Feist - "The Reminder" (55 pontos)
17º. Bat For Lashes - "Fur And Gold" (52 pontos)
18º. Rufus Wainwright - "Release The Stars" (51 pontos)
19º. Arctic Monkeys - "Favourite Worst Nightmare" (48 pontos)
20º. The White Stripes - "Icky Thump" (47 pontos)
21º. Battles - "Mirrored" (46 pontos)
22º. Electrelane - "No Shouts, No Calls" (45 pontos)
23º. Maximo Park - "Our Earthly Pleasures" (38 pontos)
24º. Panda Bear - "Person Pitch" (37 pontos)
25º. The Gossip - "Standing In The Way Of Control" (36 pontos)
26º. Patrick Wolf - "The Magic Position" (35 pontos)
27º. Of Montreal - "Hissing Fauna, Are You The Destroyer?" (35 pontos)
28º. Spoon - "Ga Ga Ga Ga Ga" (35 pontos)
29º. Au Revoir Simone - "The Bird Of Music" (31 pontos)
30º. David Fonseca - "Dreams In Colour" (29 pontos)
31º. Nine Inch Nails - "Year Zero" (29 pontos)
32º. Burial - "Untrue" (27 pontos)
33º. Queens Of The Stone Age - "Era Vulgaris" (26 pontos)
34º. Babyshambles - "Shotters Nation" (25 pontos)
35º. The Good The Bad & The Queen - "TGTB&TQ" (24 pontos)
36º. Robert Wyatt - "Comicopera" (24 pontos)
37º. The Go! Team - "Proof Of Youth" (23 pontos)
38º. Devendra Banhart - "Smokey Rolls Down Thunder Canyon" (22 pontos)
39º. Björk - "Volta" (22 pontos)
40º. Animal Collective - "Strawberry Jam" (22 pontos)
41º. Wilco - "Sky Blue Sky" (21 pontos)
42º. The Thrills - "Teenager" (21 pontos)
43º. Black Rebel Motorcycle Club - "Baby 81" (18 pontos)
44º. JP Simões - "1970" (17 pontos)
45º. Digitalism - "Idealism" (17 pontos)
46º. She Wants Revenge - "This Is Forever" (16 pontos)
47º. M.I.A. - "Kala" (16 pontos)
48º. Kings Of Leon - "Because Of The Times" (14 pontos)
49º. Wraygunn - "Shangri-La" (13 pontos)
50º. The Fiery Furnaces - "Widow City" (13 pontos)

Lista dos melhores álbuns segundo os ouvintes da Radar.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

É Natal, blá, blá, blá

Tenham um

Feliz Natal

ou então um

Feliz Yom Kipur

Feliz Eid ul-Fitr

Feliz Diwali

Feliz Hana Matsuri

Feliz Dia de Oxalá

ou então um

Feliz Dia de Vai - Arranjar - Uma - Religião - De - Jeito - Que - Eu - Já - Não - Tenho - Pachorra - Para - Piquinhices - Religiosas - Principalmente - Porque - Todos - Estão - Em - Casa - No - Quentinho - A - Encher - O - Bandulho - Com - As - Suas - Famílias - E - Eu - Estou - Aqui - A - Trabalhar - Feito - Otário

sábado, 22 de dezembro de 2007

Basta

Custa-me mas vou apresentar uma queixa-crime contra a escola do pirralho.

Já agora, qual é a pena para quem ensina as letras da Floribela a crianças de 4 anos?

Era um cheque-carbono, sff

O raio do canteiro é um sumidouro de carbono.

17 horas

Azambuja, Oriente, Barreiro, Oriente, Braço de Prata, Oriente, Rossio, Azambuja.
E as festas de Natal dos "vizinhos" são sempre melhores que as nossas.

Todos

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O iluminado

Algures no tempo, alguém deve ter dado uns belíssimos passeios num estuário do Sado, pejado de golfinhos. Como poucos, deve ter contemplado a urgência do verde denso da serra precipitando-se sobre o azul cristalino do oceano. Possivelmente comeu, mais do que uma vez, o melhor peixe que o mar dava, em simpáticos restaurantes familiares. Com certeza, bronzeou-se nos suaves areais da Figueirinha e de Galapos e calcorreou os caminhos da Arrábida, inspirando ar puro aromatizado por uma flora única em todo o mundo. E então, perante um dos mais belos e imaculados cenários naturais do país, pensou: “Belo sítio pra eu espetar uma cimenteira.”

Clic

Comporta

Antes de ir para a cama



Durmam bem, ou não durmam melhor.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Está marcado


Spoon @ Aula Magna
23/02/2008 - 21:00 horas
Doutorais * 27,00 Euros
Anfiteatro * 20,00 Euros

Mais informações aqui.

Spoon Homepage
Spoon @ MySpace

Há colegas fantásticas, não há?

Antologia Vasco Graça Moura - Gloria in Excelsis - Histórias Portuguesas de Natal

Consultando aqui o blog, constato que demorei exactamente dois meses a ler o Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas. Normalmente, o tempo que levo a ler um livro é proporcional ao interesse que me desperta a sua leitura. Não foi de todo o caso deste, antes pelo contrário. Uma das razões, esteve relacionada com a redução das viagens de comboio de e para o emprego. Nestes últimos dois meses usei e abusei da viatura e fora aqueles 40 minutos de manhã passados no pouca-terra, e os outros 40 já no início da noite, raramente tenho disponibilidade para voltar a pegar num livro. A outra razão para a péssima média, foi que muitas vezes dei por mim a reler passagens inteiras, de tal maneira me fazia sentido o que acabara de ler. Não andarei muito longe da verdade se disser que praticamente li o livro duas vezes, nestes últimos dois meses. Hei-de postar aqui alguns trechos do livro, assim que tiver disponibilidade. Recomendo vivamente.

Hoje, dada a quadra que em nos encontramos, comecei a ler esta antologia elaborada pelo Vasco Graça Moura, para o Público. O primeiro conto, começado hoje, é do José Maria de Andrade Ferreira, seguem-se obras de Ramalho Ortigão, Eça de Queiroz, D. João da Câmara, Almeida Botelho, Fialho de Almeida, Raul Brandão, Aquilino Ribeiro, e muitos outros.

A ler vamos…

Citadino


Quase fico com vontade de voltar a morar na cidade.
Mas um quase assim pró grandote.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Gatos

Gatos, por São Pinto, 2007

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

American Gangster

Realização: Ridley Scott
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Chiwetel Ejiofor, Josh Brolin, Lymari Nadal

Nacionalidade: USA
Ano: 2007
Título em português: Gangster Americano

Classificação cramalheirística: * * *


(mín: * - máx: * * * * *)

Começou a Operação Natal 2007







Herdade do Esporão – Touriga Nacional – 2004


Quinta do Crasto – Reserva Vinhas Velhas – 2000

Umas fatias de pão, azeitonas e as duas garrafinhas aqui de cima já constituíam por si só uma bela refeição. Se à primeira garrafa juntarmos uns medalhões de vitela com arroz de serpão e salada de alface, ananás e nozes, e à segunda garrafa juntarmos um queijo da serra e um dos melhores bolos-rei de Lisboa, então teremos com certeza uma refeição digna da realeza. Foi assim o almoço, ontem, em casa da tia. De rei.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Alô, alô Recife - aquele abraço.

Sinto orgulho quando pessoas amigas aparecem nos jornais... por boas razões, como é óbvio. Foi o que aconteceu quando recebi isto por mail.

5ª frase da página 161 do livro à distância de um braço

De novo a corrente da 5ª frase, da página 161, bate à porta desta tasca. Desta vez, trazida pelo amigo Aristides, do Blogue do Castelo.
Ao contrário do que aconteceu da primeira vez, não vou estar com grandes tretas e vou direito ao assunto.
O livro à distância de um braço, não é o que ando a ler, que está um pouco longe do local onde me encontro a escrever estas linhas, mas sim o “Engenharia de Controle Moderno”, de Katsuhiko Ogata, que está aqui mesmo à mão de semear. A 5ª frase da página 161 reza assim:

Em válvulas atuantes pneumáticas, a força de fricção estática deve ser limitada a um valor baixo, de modo a não resultar em histerese excessiva.

Bonita, sem dúvida.
Agora, segundo rezam as regras da coisa, tinha de passar isto a 5 bloggers. Como sou do contra, só vou passar a corrente ao JPP do Abrupto que, segundo ouvi dizer, andou a lamentar-se que ninguém o linkava. Ora que raio! Se posso ajudar o Banco Alimentar Contra a Fome, por que não o JPP?
Está feito.

Joel Xavier @ Teatro São Luiz

Ontem, o meu jantar foi uma sopa de jazz guarnecida com ritmos africanos e brasileiros. Com o nome de Saravá e aquecida pelo dedilhado estonteante do Joel Xavier, com a ajuda do Milton Batera, na percussão, e do Gustavo Roriz, no baixo, foi servida para cerca de 100 pessoas que se deslocaram à bela sala do Jardim de Inverno do Teatro São Luiz.

Como comentário, a única coisa que se me oferece dizer é que estava belíssima. Digna de um três estrelas Michelin.

Por coincidência, ou talvez não, das três datas do Joel no São Luiz, ontem foi o dia escolhido para serem feitas as gravações da futura edição deste concerto em DVD. Espero que não se esqueçam de pôr nos créditos: Palmas by Peter Crama. Ok, ok… Palmas by Peter Crama e mais 100 ajudantes.

Fica aqui uma das músicas tocadas (ontem em versão eléctrica) com direito a encore.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

I´m really sorry

Quando se justapõem, com margens ínfimas, compromissos profissionais e compromissos pessoais, o mais certo é saírem comprometidos os dois. Foi o que me aconteceu hoje, com uma reunião de trabalho no Porto e o espectáculo de ballet do pirralho dedicado aos pais. Nestas alturas a Lei de Murphy é implacável e havendo a possibilidade de algo correr mal, corre mesmo, e da pior maneira possível. Pratos do dia que nunca mais vêm, reuniões a terminar com a chegada de ambulâncias, obras na auto-estrada… Foi incrível como todo o mundo se uniu contra o meu plano diário traçado com a precisão apurada ao décimo de segundo.

Agora restam-me as fotos e os vídeos da minha bailarina e o peso do seu olhar ressentido quando chegou a casa.

Ah!!! Se eu não fosse um gajo bem-educado, hoje era capaz de escrever aqui um “puta que pariu esta merda toda”. Como sou, não só não escrevo um “puta que pariu esta merda toda”, como ainda deixo aqui este vídeo todo fofinho para ver enquanto me vergasto.

Até amanhã.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Apetites

Amanhã vou passar o dia à mui nobre e invicta cidade do Porto.
Alguém me sabe indicar um sítio onde possa comer uma boa francesinha, na zona de Campanhã?
Desde já agradecido.

Agora todos

porque...
ela está toda kitada
bate toda a concorrência
já atropelou meia manada
porque ela agora tem uma grande potência
eu e ela sempre abrir
leva-me pra toda a parte
não tenho medo de fugir
quando estou em cima da minha Zundapp
ape ape três três três
na minha Zundapp
ape ape três três três

Finalmente a homenagem que a grande Zundapp Z3 - a primeira mota que conduzi - merece.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Ouvido enquanto ajudava uma senhora apeada com um pneu furado

"Epá! Afinal vocês não percebem só de comboios. (...)
Veja lá que eu até tinha uma má impressão da sua empresa."

Circo a mais

- Eu gostava tanto de ter um coelhinho!
- Um coelhinho? Um coelhinho não. E se for um ratinho?
- Não! Eu quero um coelhinho!
- Mas um coelho já é muito grande. Não temos espaço para ele.
- Não faz mal. Compras uma cartola.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Joel Xavier

Mais informações aqui

Links
Site de Joel Xavier
Joel Xavier @ MySpace

Palmela

Comer como um abade, dormir como um rei e acordar com uma vista que vai de Lisboa à Comporta.

domingo, 9 de dezembro de 2007

sábado, 8 de dezembro de 2007

Noddy Live @ Pavilhão Atlântico

Mais uma barriga cheia de diversão para o pirralho. Ainda por cima, desta vez, com a companhia da prima e de mais uns amiguinhos.

Clic

Néctar

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Elizabeth - The Golden Age

Realização: Shekhar Kapur
Elenco: Cate Blanchett, Clive Owen, Geoffrey Rush, Abbie Cornish
Nacionalidade: França / Reino Unido
Ano: 2007
Título em português: Elizabeth - A Idade do Ouro

Classificação cramalheirística: * * *


(mín: * - máx: * * * * *)

O chamado calibre

"Sabem avós, os meus pais logo vão ao cinema e vocês vão tomar conta de mim, mas não é preciso fazerem nada. Vocês ficam aí sentados que eu brinco e depois deito-me sozinha."

759

Hoje, fiz o percurso entre o Rossio e a Gare do Oriente no 759, em plena hora de ponta.
Não se preocupem. Eu estou bem.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Clic

Cartão vermelho

Norberto Lobo @ Fnac Chiado

Apesar da agenda complicada, lá consegui ir ver a apresentação do Norberto Lobo na Fnac do Chiado. Infelizmente, saí de lá ougado, dado que apenas foram tocadas quatro músicas do seu álbum “Mudar de Bina”, incluindo a “Mudar de Vida” de Carlos Paredes.

Mesmo assim, valeu a pena a deslocação. A sala é muito pequena o que torna a coisa intimista e o bar a funcionar na parte de trás dá um ar de “Jazz at the Pawnshop” engraçado, se bem que a dada altura o ruído chegou a incomodar um pouco mas como se costuma dizer: “a cavalo dado, não se olha o dente”. A repetir, sem dúvida.

Qual é o oposto de membro numerário?

“Para os membros numerários (como são conhecidos os internos do Opus Dei) é interdito manter convívios com pessoas do sexo oposto, ir ao cinema, teatro, futebol ou outros espectáculos, ler livros sem pedir autorização ou mesmo falar durante a noite, apenas para citar alguns exemplos.”

- in Destak

Ora deixa cá ver… check, check, check, check, check, check, check, check.
Será que há vagas para membros ordinários?

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Antes de ir para a cama


Durmam bem, ou não durmam melhor.

A ver se é desta

Caro Norberto,

Com aquela história dos Nouvelle Vague, no sábado, não deu mesmo para assistir ao teu concerto no Centro Cultural do Cartaxo. Acontece que, apesar de não estar arrependido de te ter preterido em prol das meninas francesas (e dos meninos, claro), estou com muita pena de não ter desfrutado dos belos sons da tua guitarra. Assim, propunha que viesses cá a casa no próximo fim-de-semana tocar na minha garagem. O que dizes? Eu fazia o belo do petisco, abríamos umas garrafinhas especiais e tu mostravas-nos, a mim e a mais uns quantos sortudos, de que é feito o teu álbum “Mudar de Bina”. Não estou a pedir demais, pois não? Fico a aguardar resposta.

PS - Caso não dê, já sei que vou ter que virar do avesso a minha agenda para te poder ver num dos espectáculos já marcados.

Norberto Lobo

Fnac Chiado 6/12/2007 Qui. 17:00 Entrada Livre
Fnac Colombo 6/12/2007 Qui. 21:30 Entrada Livre

Norberto Lobo + Micah Blue Smaldone + Chriss Sutherland

Zé dos Bois 8/12/2007 Sáb. 23:00 7.5€


CO

"O monóxido de carbono é bastante perigoso porque um dos primeiros sintomas de intoxicação é precisamente a sonolência. A pessoa adormece por efeito do gás e acorda morta."

Quem disse que acções de formação têm de ser coisas chatas?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Pára tudo

António Sérgio na Radar.
1ª emissão de Viriato 25, hoje, já a seguir.

A nova toca do Lobo em 97.8MHz na zona de Lisboa, ou então aqui.

Abelha-Mestra


A Abelhinha já é Mestre. Desde 23 de Outubro, para minha grande vergonha, que me esqueci de ir assistir à discussão da sua tese e só hoje soube da boa nova. Apesar do atraso:
Parabéns à Abelhinha!

PS - É claro que aceitamos o almoço, mas quem paga sou eu e o Juca novamente, que é para não sermos amigos desnaturados.

2347

Mail recebido hoje:

"Olá a todos,

Na manhã de ontem a nossa equipa recolheu 2347 kgs de produtos alimentares para o banco alimentar.
Esta é a prova de que com poucos recursos conseguimos fazer muito. Obrigada a todos pela participação e pelo empenho.
Para o ano, se acharem por bem, podemos voltar a associar-nos à campanha.

Beijinhos e muito obrigada,

RG"

2347 é o número a bater para o ano que vem.

E se alguém de repente...

… no meio de uma conversa banal, se lembra de sugerir: “E que tal Radiohead, em Julho, em Amesterdão?”

E as respostas, ao contrário do esperado, são: “Fixe!!!”, “Buga!” e “Por mim…”

Isso é Super Bock.


Junho de 2008
Dublin, Irlanda (2 datas)
Paris, França (2 datas)
Daydream Festival, Barcelona, Espanha
Nimes, França (2 datas)
Dia 18, Civica Arena, Milão, Itália (bilhetes à venda)
Dia 20, Hurricane Festival, Scheessel, Alemanha (bilhetes à venda)
Dia 22, Southside Festival, Neuhausen ob Eck, Alemanha (bilhetes à venda)
Londres, Inglaterra (2 datas)
Glasgow, Escócia
Manchester, Inglaterra

Julho 2008
Amesterdão, Holanda
Roskilde Festival, Roskilde, Dinamarca
Werchter Festival, Werchter, Bélgica
Berlim, Alemanha

domingo, 2 de dezembro de 2007

Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome

No final de um fim-de-semana agitado, acordar no Domingo, antes das 7 da manhã, com 4ºC de temperatura no exterior, custa. Não se pode dizer que não custa. Mas o que tem de ser tem muita força e compromissos são compromissos.

Depois de algumas alterações nos planos, o grupo de voluntários da empresa ficou de assegurar, hoje, o turno das 9 às 13, no Feira Nova de Chelas e à hora combinada lá estávamos todos prontos para uma jornada de voluntariado.

A campanha correu relativamente bem. A “máquina” montada pelo Banco Alimentar impressiona pela eficácia com que tudo se processa. Também me impressionou o forte espírito de equipa que se gera, entre pessoas de idades e níveis de formação por vezes muito diferentes, e que para mais não se conhecem na maior parte dos casos.

A adesão foi satisfatória, segundo opinião de pessoas mais batidas nestas andanças. Pela minha parte achei que podia ter sido dado mais. Que raio, um pacote de arroz, ou de esparguete, custa menos de 50 cêntimos, mas mesmo assim há pessoas que preferem levar o saquinho distribuído para casa. Sempre dá jeito para o lixo…

No final do turno, antes de rumarmos cada um à sua vida, foi sugerido entre a equipa voluntária uma visita aos armazéns do BA, para aqueles que não conhecem, tomarem conhecimento do outro lado da campanha. Por mim é garantido: estou lá.

Nouvelle Vague

Não posso dizer onde, mas ontem pude assistir a um concerto, digamos único, dos Nouvelle Vague.
E que belo concerto foi. As meninas são um encanto e os meninos cumprem o seu papel. Não tocaram o Love Will Tear Us Apart, pois seria no mínimo inapropriado, mas tocaram esta

Seria prenúncio?

Alloy Mental @ Music Box

Woman in Panic, Alloy Mental e Cartell 70 proporcionaram uma bela noite, cheia de ritmos altamente dançáveis. Só foi pena a adesão, que podia ter sido maior. Com o Music Box mais composto, não duvido que a noite tivesse sido ao nível do Dance Station.
Para os 4 praceteiros que passaram à fase seguinte, após início das hostildades na Tertúlia, deu bem para desmoer os petiscos do Manaia. De tal forma que a caminho de casa, houve mesmo necessidade de parar nas roloutes para repor energias com o belo do hamburger.
Ahh! Que saudades tinha das roloutes e daqueles hamburgers que levavam sempre com as culpas todas quando a coisa corria mal!
Enfim, mais uma noite das antigas.
Parabéns à Ervilha e à Pimponeta. Espera-se que este tenha sido o primeiro de muitos.

PS - Para variar, esqueci-me da máquina fotográfica, pelo que não há fotos nem vídeos.

Sempre a mesma coisa

- Estou, Rita!
- Olá, tudo bem?
- Tudo... ou melhor... errr... estou com um pequeno problema. Já estou aqui em Lisboa, com os meus amigos, e íamos agora para aí mas acontece que eu... errr... esqueci-me do meu bilhete em casa.
- És sempre a mesma coisa!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

É já amanhã

ALLOY MENTAL + CARTELL 70 + WOMAN IN PANIC
sexta, 30 de novembro, music box, lisboa (22H00)




Apareçam.

Informação aqui.

Artur Pizarro & Vita Panomariovaite @ Teatro São Luiz

Se Josh Rouse, na Aula Magna, foi uma boa maneira de terminar a segunda-feira, Artur Pizarro e Vita Panomariovaite, no São Luiz, foi uma excelente maneira de terminar uma quarta-feira um tanto ou quanto agitada.
Sobre o concerto em si, nem vou tecer qualquer consideração opinativa. Artur Pizarro aos quatro anos já tocava piano na televisão, tem-no feito ao longo de toda a sua vida, está indiscutivelmente entre os pianistas portugueses mais conceituados e reconhecidos de sempre, pelo que nem vale a pena estar para aqui com bazófias.
Conforme previ, foram interpretadas a Suite no.2 de Tchaikovsky, os Seis Duetos de Rachmaninov e o Capricho Espanhol de Rimsky-Korsakov. Graças aos aplausos do público que infelizmente nem a plateia enchia, houve ainda direito a dois encores, onde foram interpretadas duas peças que a minha ignorância não me permite identificar, apesar de reconhecer a última delas. Chamem-me popularucho, mas de todas, a que mais gostei foi o Capricho Espanhol. Trata-se de uma adaptação para piano – do próprio Korsakov – da obra homónima inicialmente composta para orquestra e que foi inspirada em melodias espanholas. Basta ouvir um pequeno trecho, como o que deixo ali em baixo, para me remeter de imediato para rodas de flamenco, volteio a cavalo, planícies da Andaluzia… Talvez seja a influência raiana, de nascimento e de casamento, a condicionar-me a opinião, o que é certo é que, quer na versão em orquestra, quer nesta adaptação para piano, gosto muito desta obra. De tal maneira que, à saída do concerto, lá tive que comprar o CD (capa lá em cima), cujo lançamento se comemorava, e que inclui para além do Capricho Espanhol, as adaptações para piano de Sheherazade (adaptada pelo próprio Korsakov) e Sadko (adaptada pela Xora Korsakova). Ainda fiquei cerca de um quarto de hora em frente à porta do São Luiz, a ver se o Artur e a Vita me autografavam o CD mas o frio que se fazia sentir, ontem à noite, logrou-me o intento. Fica para a próxima.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Genes

No próximo anúncio desta série aparece o meu pirralho a aviar o Federer.


PS - Bem hajas Caricas.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Josh Rouse @ Aula Magna

Afinal, graças à SA, uma das leitoras/comentadoras aqui da tasca, sempre deu para ir ver o Josh Rouse à Aula Magna. Bem hajas, mais uma vez, pela companhia e pela borlix.

A primeira parte do concerto foi assegurada por um rapaz que eu nunca tinha visto mais gordo, munido de uma imensa cabeleira. Entrou em palco sozinho com uma guitarra acústica e logo com a primeira música deu o mote para a sua actuação: um som calmo e relaxante, com a guitarra e voz em bons níveis. No final da primeira música, apareceu uma senhora que se instalou atrás de um notebook ao lado do tal guedelhudo. Pela indumentária fui levado a crer que se tratava de uma roadie ou de uma assistente do moço que, enquanto ele tocava, ia aproveitar para ver uns mails, ou carregar umas coisas em SAP. Afinal era mesmo a segunda metade do que passou a ser um duo, que para além de cantar ficou encarregue de um teclado minimalista ligado ao tal notebook. Apesar desta adição, a toada manteve-se a mesma, com músicas easy-listening mas que a dada altura já soavam um pouco a bore-listening. No final da actuação de cerca de uma hora, fiquei mesmo com a sensação que as palmas eram mais de alívio do que satisfação.

Hoje, depois de pesquisar um pouco, descobri que o tal rapaz se chama Federico Aubele, é argentino, e tem dois álbuns produzidos pelos Thievery Corporation. Também pude constatar que a critica é bastante unânime sobre a qualidade do som do Federico apelidando-o de mescla de sons latino-americanos como o tango argentino, o bolero mexicano e o reggae jamaicano, sendo estabelecidas com frequência comparações com os ditos Thievery assim como com os Gotan Project. Pensei: “Homessa!? Não devem estar a falar do mesmo gajo!”. Fui investigar mais, e do que já pude sacar confirmo realmente que o sacana do Federico até tem um som porreiro, pelo que concluo que o problema da monotonia da actuação esteve nos arranjos para uma instrumentação reduzida a guitarra e teclado. Ficam aqui duas amostras.



Depois, de um curto intervalo, lá veio então o Xor Josh mais a sua banda composta de baixo (parecia saído da Brit-Com, como frisou a SA), bateria e de mais um senhor que alternou as teclas com a segunda guitarra. Calorosamente recebido, foi parco em palavras e passou ao que o trazia ali. Mais tarde explicou que não se encontrava nas melhores condições, devido a noites mal dormidas, mas que não iria utilizar isso como desculpa. Soube hoje que o Josh anda adoentado, tendo mesmo anulado um showcase previsto para o mesmo dia na FNAC. Realmente a má forma era visível mas felizmente não audível, tirando uma ou outra falha.

Durante hora e meia foi percorrida uma boa série de temas tanto do seu último álbum “Country House City Mouse”, como dos mais antigos “1972”, “Subtítulo” e até mesmo de "Under Cold Blue Stars". Não me lembro de toda a set list, mas recordo principalmente os temas mais orelhudos: Hollywood Bass Player, 1972, Come Back e Love Vibration com que terminou o concerto. E claro, Quiet Town, que parece ter sido escrita para mim. Só ficou a faltar a Sad Eyes, que por coincidência está a tocar como banda sonora de uma cena da Grey’s Anatomy que está a dar na televisão, enquanto escrevo estas linhas. (Não quero choradeiras, ok?) ;)


Em termos qualitativos o concerto foi bom, no entanto a música de Josh Rouse é uma música que agrada sem empolgar. É certo que ao vivo, e acompanhado da banda, os temas ganham outro impacto, mas ainda assim é uma música redonda, sem arestas. Sai-se de um concerto de Josh Rouse de bem com o mundo, mas com uma sensação de que foi suave demais. Não extenua como uns LCD, não aquece a alma como uma Regina Spektor, não trucida como uns Metallica, nem faz acreditar que existe um ente superior que ilumina seres de excepção como acontece com Arcade Fire. Mesmo assim foi uma óptima maneira de terminar a segunda-feira.

PS - Como bom cabeça-de-alho-chocho esqueci-me de levar a máquina pelo que não há, nem fotos, nem vídeos caseiros. Temos pena. Ficam mais uns clips para mais tarde recordar.

Set list

Hollywood Bass Player
Saturday
God Please Let Me Go Back
Givin It Up
Nice To Fit In
Feeling No Pain
Comeback
Snowy
His Majesty Rides
Middle School Frown
Quiet Town
Carolina
Sweetie
My Love Has Gone
Why Wont You Tell Me
1972
It Looks Like Love
It's The Nightime
Slaveship

Love Vibration

Video gravado ontem: Link


Parabéns Genoveva

domingo, 25 de novembro de 2007

Artur Pizarro & Vita Panomariovaite

Quarta-feira, às 21:00 horas, na sala principal do Teatro São Luiz, tem lugar um concerto de Artur Pizarro e Vita Panomariovaite, que assinala o lançamento do CD deste duo, com obras de Tchaikovsky, Rachmaninov e Rimsky-Korsakov.

Apesar de ainda não ter conseguido confirmar, penso que serão interpretadas:

Suite no.2 in C op.53 de Tchaikovsky
Six Morceaux op.11 de Rachmaninov
Capriccio Espagnol op.34 de Rimsky-Korsakov

Se alguém se quiser juntar, já sabe, canais habituais.

PS - Juca: a ver se não te baldas!

Josh Rouse

É já amanhã que Josh Rouse, talentoso cantor nascido nesse belo ano de 1972, actua na Aula Magna.

Se puder, lá estarei.

Adiando a inexorável marcha do tempo

sábado, 24 de novembro de 2007

KNX Partner

5 horas de sono. 100 km de viagem. 10 horas de formação. 5 horas de sono. 100 km de viagem. 10 horas de formação. 5 horas de sono. 100 km de viagem. 10 horas de formação. 100 km de viagem. 5 horas de sono. 100 km de viagem. 10 horas de formação. 50 km de viagem. 3 horas de trabalho. 50 km de viagem. 5 horas de sono. 100 km de viagem. 10 horas de formação.

Resumem-se assim os últimos três dias desta semana e dois da semana passada.

Estou cansado, mas sabe bem a sensação do dever cumprido. Ao contrário da maioria das acções de formação, esta pode-se dizer que foi “a doer”. A matéria era interessante – programação em KNX – mas a exigência e a dificuldade não ficaram atrás de qualquer cadeira da universidade, culminando hoje com a realização de um teste teórico e um outro prático, aos quais era necessário obviamente passar para obter a respectiva certificação. Passei. Está feito.

A academia onde frequentei este curso, para além de dar cursos de formação profissional é estabelecimento de ensino técnico-profissional, pelo que deu para matar saudades do ambiente dos meus tempos de escola. Começo das aulas às 8:00 (em ponto), intervalos onde dois dedos de conversa se esgotam num instante, a fila na cantina e almoço tomado à pressa… Vá lá, a comida desta cantina era bem melhor que a do meu tempo, mas mesmo assim, espero só voltar a matar saudades daqui a mais dez anos.

Uma coisa que não se alterou, nestes dez anos, foi a alergia do sexo feminino aos cursos tecnológicos. Numa escola com cerca de 400 alunos só consegui ver uma moçoila. É impressionante como elas deixam passar estas oportunidades! Será que as gajas não percebem a vida fácil que poderiam levar num ambiente assim, excessivamente masculino? Uma miúda no meio 400 gajos é uma lorde! Uma rainha com 400 escravos! Ou vá, 390 escravos e dez gajos com excelente potencial para serem seus grandes amigos. É que nem precisa sequer de andar, que há com certeza marmanjos dispostos a carregá-la em ombros onde ela quiser ir! Cafezinho? Alguém paga. Apontamentos? É o que se quiser! Ah pois é! Sempre ali, tratada nas palminhas. E com um pouco de sorte, após a conclusão do curso, ainda arranja um emprego numa área onde toda esta bela vida se mantém. Eu que o diga…

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O que faz falta é motivar a malta

Durante a visita a uma academia de formação:

“Estes aqui pertencem a um grupo de estudantes alemães que estão cá a tirar um curso. São extraordinários, os alemães. Educados, respeitadores, sempre atentos e interessados… uma maravilha de alunos.”

“E os nossos?” – pergunto eu, quase que adivinhando a resposta.

“Os portugueses são complicados. Se motivados, são dos melhores do mundo. Desmotivados, são a coisa mais ruinzinha que pode haver. O pior é que é muito fácil desmotivar um português. Normalmente, basta pôr-lhe outro português ao lado.”

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Para quem não recebeu o mail

Caros Praceteiros

Passado que está quase um ano, desde o nosso último jantar-convívio, acho que está na altura de sugerir a realização de um novo evento dentro da mesma temática.

Assim, propunha que no dia 30/11/2007 (sexta-feira), nos reuníssemos na Tertúlia, onde nos entregaríamos nas mãos do Xor Manaia, para que ele saciasse a nossa fome e sobretudo a nossa sede. Depois poderíamos rumar ao Music Box onde, a troco de uns míseros 10€ (já com uma bebida incluída no preço), poderíamos desfrutar dos concertos dos Woman in Panic, Cartell 70 e dos fantabolásticos Alloy Mental, podendo ainda ficar para a sessão after-hours.

Fico à espera das vossas respostas e deixo como anexo uma musiquinha dos Alloy para vos abrir o apetite.

Peter Crama


boomp3.com

Conheço uma avó assim

Num tribunal de uma pequena vila, o advogado de acusação chamou a sua primeira testemunha; uma avó de idade avançada.

Aproximou-se da testemunha e perguntou:
- D. Glória, a senhora conhece-me?
- Claro. Conheço-te desde pequenino e francamente, desiludiste-me. Mentes descaradamente, enganas a tua mulher, manipulas as pessoas e falas mal delas pelas costas. Julgas que és uma grande personalidade quando não tens sequer inteligência suficiente para ser varredor. É claro que te conheço.

O advogado ficou branco, sem saber que fazer. Depois de pensar um pouco, apontou para o outro extremo da sala e perguntou:
- D. Glória, conhece o defensor oficioso?
- Claro que sim. Também o conheço desde a infância. É frouxo, tem problemas com a bebida, não consegue ter uma relação normal com ninguém e na qualidade de advogado, bem ... é um dos piores que já vi. Não me esqueço também de referir que engana a mulher com três mulheres diferentes, uma das quais, curiosamente, é a tua própria mulher. Sim, também o conheço. E muito bem.

O defensor, ficou em estado de choque. Então, o juiz pediu a ambos os advogados que se aproximassem do estrado e com uma voz muito ténue diz-lhes:
- Se algum dos dois perguntar ao raio da velha se me conhece, juro-vos que vão todos presos!


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Deus é grande

Sabem o que é que acontece a um carro a gasóleo quando é abastecido com gasolina?

Calma, calma! Eu sei que é coisa para o meu calibre, aliás, nem sei como é que ainda não fiz uma destas. Porém, desta feita a proeza não foi minha. Foi de alguém que me está a suplicar para não contar a ninguém e que já me prometeu mundos e fundos em troca do meu silêncio. Já adivinharam? Pois é. A vingança é mesmo um prato que se serve frio. Depois de anos de enxovalhanço público eis o meu momento de glória:

MRS. CRAMA: DUHH!!! A GASOLINA, O PÓPÓ NÃO ANDA!!!

PS – O carro está bem.

domingo, 18 de novembro de 2007

Barbie na Sinfonia

Lá me consegui escapar de mais uma.
Como se costuma dizer: mãe é mãe.

sábado, 17 de novembro de 2007

Restaurante A Escola

Desde que entrei para a empresa onde trabalho, já lá vão quase nove anos, faço por promover umas patuscadas com os colegas que constituem a minha equipa de trabalho. Às vezes a custas próprias, outras vezes fazendo uma vaquinha entre todos, lá nos vamos reunindo, sensivelmente uma vez por ano, num evento em que a regra é: o serviço fica de fora.

Este ano, a festa foi feita com os prémios acumulados (pequenos infelizmente) pela sociedade do Euromilhões e o programa consistiu num passeio à Comporta, seguido de um almoço no restaurante A Escola.

A primeira vez que visitei este restaurante também foi com colegas de trabalho, se bem que o âmbito do evento era outro. Surpreendeu-me a qualidade da refeição naquele lugar entre Alcácer e a Comporta. Voltei depois com a Mrs. Crama, e mais uma vez a satisfação foi total, não dando por mal empregues os quilómetros percorridos até aos Cachopos.

O restaurante tem como particularidade estar instalado num edifício que foi em tempos uma escola primária. Apesar de ter sofrido obras de adaptação, principalmente no interior, nota-se que houve o cuidado de manter preservados certos pormenores como os quadros de ardósia, ou a vitrina com livros escolares antigos, que nos remetem para a realidade de uma escola de há 50 anos.

Quando chegámos tínhamos à nossa espera uns aperitivos servidos no espaço exterior onde em tempos foi o recreio. Depois passou-se a uma das duas salas para a refeição propriamente dita. Começou-se com um sortido de entradas todas elas muito bem preparadas. Bacalhau com grão, feijão-frade com atum, linguiça assada, coelho de coentrada, salada de pimentos, cenoura aberta, queijo e azeitonas. Seguiu-se um excelente ensopado de cherne, em que sobressai a qualidade e a frescura do dito. Depois foi a vez de provar a empada de coelho bravo, prato vencedor de vários concursos de gastronomia. Também estava muito boa. Para finalizar um sortido de frutas e um outro de doces. A acompanhar a refeição provaram-se o branco da casa e um tinto do Dão, seguidos de licor de bolota e aguardente da casa servidos em cabaças. Como aperitivos tivemos vermute e do moscatel. De realçar que por causa do problema do álcool vs. condução, alugou-se o minibus do vizinho Manel, que tal como em 2000 fez de motorista do grupo.

Um dia muito bem passado, em que o ponto alto foi sem dúvida a refeição n’A Escola, e claro, o convívio entre amigos que também são colegas.

Restaurante A Escola

Estrada Nacional 253 - Cachopos
7580-308 ALCÁCER DO SAL

Tel: 265612 816

Antímio

Afinal a rã não se chama Eva. Chama-se Antímio e se o que dizem sobre este tipo de rãs é verdade, então o Antímio diz que vai chover.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A Eva

Depois da Gertrudes, a Eva. Encontrada no balde, que tinha no exterior e onde tinha guardado as plantas resultantes da última poda feita no aquário. Trata-se de um Hyla arborea, já adulta, e aparenta estar em perfeitas condições de saúde.

Parabéns Nuno

Quando estivermos juntos hás-de (a)pagar umas velinhas destas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Não doi nada

A minha empresa associou-se à próxima acção de recolha de alimentos que o Banco Alimentar contra a Fome irá promover, nos próximos dias 1 e 2 de Dezembro. A ideia seria, dentro do conjunto de colaboradores, criar uma lista de voluntários que assegurassem a campanha de recolha em pelo menos um espaço comercial.

Em conversa com uma das colegas responsáveis pela organização interna da acção, fiquei a saber que, após alguns dias de distribuição do e-mail, a adesão à iniciativa tem sido praticamente residual, o que, segundo ela, era alvo de alguma estranheza. Aparentemente não compreendia que uma acção deste tipo, em que não é pedido mais do que um pouco do nosso tempo livre para uma causa incontestavelmente nobre, e que até poderia servir para alguns momentos de confraternização entre colegas, não tivesse mais adesão. Pois a mim, pelo contrário, nada disto me espanta. É apenas mais um exemplo da falta de consciência social do povo português, neste caso aplicado ao universo dos colaboradores de uma empresa grande.

Há um discurso generalista que aponta a falta de sentido cívico como uma das causas, senão mesmo a grande causa, de sermos a cauda da Europa em inúmeros aspectos. Fuga ao fisco, sinistralidade automóvel, mau estado das infraestruturas, péssimos índices de educação e formação… a lista é quase infindável, mas quando toca a realmente fazermos algo contra o status quo, ficamos em casa, a ver telelixo e a ruçar os sofás, ou reclamamos refastelados na cadeira da esplanada. Vivemos tempos de primazia do “eu” sobre o “nós”, do “meu” sobre o “nosso”. E se o mal é “deles”, então “eles” que se safem. O máximo que fazemos é assinar umas petições on-line, reencaminhar uns e-mails lamechas de proveniência muitas vezes duvidosa ou pôr umas bandeiras nas janelas, mas se toca a ter que mexer o rabo, alto e pára o baile. Até o conceito de manifestação teve de ser adaptado. Agora fazem-se buzinões ou marchas lentas. Andar a pé, só se for para contestar a perda de um direito ou de uma regalia. Aí já fia mais fino. Agora:

- “Darfur? Isso já lá devem estar muitos”.

- “Votar num referendo? Epá, está tão bom tempo para ir para a praia.”

- “Dar sangue? Faz dói-dói.”

- “Ajudar o Banco Alimentar? A um sábado!!!???”

É claro que não podemos ir a todas, nem se consegue mudar tudo de uma vez, mas se não fizermos nada, então nada será feito. Como disse o outro: “Uma viagem de mil quilómetros começa com um só passo.”

Quanto a mim, esta não quero falhar. Conheço relativamente bem a realidade do Banco Alimentar e acho que o facto de se recolherem directamente alimentos, e não dinheiro, ajuda a credibilizar e dá mérito à iniciativa. Por outro lado agrada-me a ideia de integrar um grupo de pessoas que se vai poder orgulhar de ter ajudado a recolher uns valentes quilos de alimentos que, no final de um processo complexo, chegarão a pessoas que de outro modo não os teriam.

Dia 1 lá estarei. Alguém quer ajudar, ou fazer companhia?


Mais informação: Banco Alimentar

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Saved by the bandit

“Mas isto está tudo louco!? Já nem os motards se aproveitam!?” – Foi o que se me assomou à cabeça, hoje a meio da tarde, quando o condutor da Honda Bandit azul travou quase a fundo à minha frente. Isto em plena Av. Infante D. Henrique, sem trânsito. Três faixas, nem um carro, ou qualquer tipo de obstáculo, em várias centenas de metros, e ele vai de espremer a manete direita!
Reparo então que olha para o lado direito. Ahhh!
Bem hajas pá! Não estava a ver o radar, não senhor!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

sábado, 10 de novembro de 2007

Gunzoners - Nova sede

I rest my case

- Tens as chaves de casa?

- Tenho.

- E a carteira?

- SIIIM!!!

- Os documentos da mota…

- Porra que és chata!

Algum tempo depois, a caminho da auto-estrada…

- Trouxeste o identificador da via verde?

- F$%&#$!

- És sempre a mesma coisa!

- Tu é que és!

- Até parece que sou eu que me esqueço das coisas!

- Quem é que se esqueceu de perguntar pelo identificador?

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Amanhã 10:00 aqui

Cabo da Roca

Está renhido

Cramas - 1
Mice - 1

Comó aço

Duas noites de insónia.
A garganta numa chaga só.
O nariz. Ping ping.
Já disse afónico?
Uma borbulha no meio da testa. Tipo unicórnio.

É bom ir para as reuniões bem preparado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

5ª frase da página 161

A corrente da 5ª frase da página 161 chegou aqui à chafarica trazida pela Rita (hás-de cá vir). Depois de consultar as regras fiquei com impressão que esta cadeia é assim um bocado… vamos dizer chochita. Algo sem graça, sei lá.
Pegando na mesma temática podia-se ter feito uma coisa muito mais estimulante. Por exemplo: um gajo qualquer decidia enviar esta cadeia a 5 gajos, esses tais gajos faziam lá a treta de afixar a frase, mas, e aqui é que residia a grande diferença, tinham de depositar 1€ numa conta à ordem, e só então depois, cada um deles passaria a outros 5 gajos, ou gajas, que aqui a unificação dos géneros é só forma de simplificar a escrita. Haveria ainda uma regra importante: quando a cadeia chegasse a um blog sem graça nenhuma, sem qualquer tipo de interesse e cujo blogger tivesse nascido, na Rua da Palma, freguesia de Santa Justa, concelho de Lisboa, a oito de Setembro de mil nove e setenta e dois, então o dono desse blog levantaria todo o dinheiro que existisse na conta à ordem e a corrente acabaria.
Fazendo as contas, considerando que esta cadeia já anda por aí há uns meses e se estimarmos que entretanto houve pelo menos dez passagens antes de cá chegar, teríamos:

5+25+125+625+3.125+15.625+78.125+390.625+1.953.125+9.765.625 = 12.207.025€

12.207.025€ aqui pró menino! Isso é que era uma cadeia digna de ser passada. OK, Rita?

Ainda outra coisa. Eu não vou passar esta cadeia porque estas cadeias fazem-me lembrar o jogo do “Passa a morte”. Era tramado o “Passa a morte”. A primeira vez que me passaram a morte, como é óbvio, entrei em pânico.
“Então e agora!? O que é que eu faço!? Será que há remédios para isto!? Ou vai ter que ser com injecções!? Será que tenho de ir para o hospital? Oh meu Deus! Vou morrer! Eu não quero morrer!!!”
Depois lá me explicaram que bastava, com um toque, passar a morte a outra pessoa que nada me aconteceria. Fiquei mais descansado. A partir daí, passavam-me a morte, e eu na minha infantilidade, ia passá-la a outro colega de brincadeira. Ora quando isso acontecia, a morte continuava a rodar pelas crianças até que inevitavelmente voltava à minha pessoa. Achei que aquilo não tinha muita lógica. Tentei então a táctica do “devolver à procedência”, que era, passar a morte imediatamente a quem me a tinha passado, na esperança de a morte circular em sentido inverso até chegar ao instigador de toda aquela treta, que era, ao fim e ao cabo, quem merecia ser morto. Aquilo até resultou inicialmente, os outros ficavam um pouco confundidos mas lá iam devolvendo a coisa para trás, mas passados uns tempos começou a acontecer a criança que me passava a morte, e a quem eu a devolvia, adoptar exactamente a mesma táctica, e isso era tramado porque passávamos horas a dizer “passa a morte”, “passa a morte”, “passa a morte”, “passa a morte mil vezes”, “passa a morte infinitos”, “passa a morte infinitos mais um”… o que nos fazia perder todas as outras brincadeiras, para além de obrigar à intervenção de uma das mães, normalmente já enfurecida, que arrastasse um de nós para casa, para acabar com o impasse.
Foi então que, num rasgo de génio, acontecimento raríssimo ao longo de toda a minha vida, me lembrei de um método que resolveria o problema do “Passa a morte”. Quando me passavam a morte, eu sorrateiramente chegava-me à beira de um adulto, esses seres meio alienados de tudo quanto era importante na vida, dava-lhe um toque rápido, algo que duraria na pior das hipóteses um milésimo de segundo e, nesse milésimo de segundo dizia as palavras mágicas “passa a morte”. Ao adulto, que possivelmente só ouveria algo como “pssmt”, todo o episódio deveria parecer apenas um princípio de um ataque de epilepsia, numa criança já de si pouco normal, pelo que aquilo ficava por isso mesmo. Eu afastava-me rapidamente e seguia o meu caminho “Livrinho da Silva”, e o desgraçado do adulto lá ficava, alheio à sua própria desgraça, com a morte a encubar-se-lhe nas entranhas.
Estava encontrada a solução para o “Passa a morte”. No entanto, esta não era uma solução tão fácil de implementar como pode parecer à partida. Apesar de tudo, eu tinha a noção de que ficar com a morte não devia ser uma coisa agradável, pelo que só passava a morte a adultos de quem não gostasse, que eram pessoas que, diga-se em abono da verdade, não abundavam. Porém com umas idas à padaria, ou à peixaria, a coisa lá se resolvia, excepto uma vez que tentei passar a morte ao jardineiro que tomava conta do jardim junto à escola e que assentava a mão em quem fosse apanhado a roubar camarinhas nos arbustos. Dessa vez o que safou foi o bom par de pernas que tinha, caso contrário acho que tinha ficado com a morte para sempre. Safa!

Posto isto, acho que é óbvio que eu não vou passar esta cadeia a nenhum blogger, porque por enquanto não existe nenhum de quem eu não goste assim tanto.
Vou por isso utilizar a táctica de passar esta cadeia a pessoas, de quem não gosto muito e que não vão fazer a mínima ideia do que lhes coube em sorte. E assim, os nomeados são:

- a senhora que me atropelou de marcha atrás.
- a outra senhora que também me atropelou de marcha atrás.
- o meu vizinho da segunda casa a contar da esquerda que deixa sempre o carro estacionado no passeio quando o pode fazer de um modo que não prejudica ninguém.
- o senhor que ontem foi metade da viagem a cortar as unhas no comboio.
- à palhaça Picolé, da Praça da Alegria, porque têm de ser cinco pessoas, e eu agora não me lembro de mais ninguém.

E com esta conversa toda, reparo agora que não escrevi a frase. Aqui fica. É do livro “Zen e a Arte de Manutenção de Motocicletas”:

“A seguir olha para mim e aceno-lhe com a mão, para não ligar.”

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Gunzoners - Inauguração de nova sede

Deixo aqui um convite dos GUNZONERS.

Os GUNZONERS têm o prazer de vos convidar para a inauguração da sua nova sede.

O evento terá lugar no dia 10 de Novembro e constará de:
- Passeio ao Cabo da Roca - saída da sede às 9.30h
- Churrasco - às 13.00h

A sede fica em frente ao LIDL da Serra das Minas

Confirma ou simplesmente aparece.
Junta-te a nós e conhece o teu novo espaço.

Pergunto eu

Será que fazem sentido os cintos de segurança e os air-bags? Justifica-se a evolução dos pneus e das suspensões? Para quê faróis de nevoeiro, terceira luz de stop, controlo de tracção e ABS, se depois…

… andam a espalhar isto pela cidade?

Aeroporto de Vale Felizes - Inauguração (Fotos)

Fotos: cortesia do Amigo Piri.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Mais uma para a Mrs. Crama contar aos netos

Era uma vez um menino que era um cabeça-de-alho-chocho.
Um dia esse menino esqueceu-se de actualizar a assinatura do comboio, mas lembrou-se a tempo de tirar um bilhete.
“Que belo menino que eu sou! Já não sou um cabeça-de-alho-chocho!” - pensou o menino.
No final do dia, o menino ficou de comprar peixe para o jantar de toda a família, que o aguardava, em sua casa. Só que o menino, depois de comprar o peixe, distraiu-se e apanhou o comboio errado.
O revisor apareceu e disse que o bilhete não servia e que aquele comboio nem parava na estação do menino.
O menino ficou muito triste e aflito.
O revisor ficou com pena do menino e não lhe passou uma multa, mas disse-lhe que ele teria de comprar um bilhete, em Santarém, e que só estaria de volta a casa, duas horas depois.
O menino ainda ficou mais triste e aflito. Afinal ainda era um cabeça-de-alho-chocho.
O menino telefonou para a menina e pediu que o seu pai o fosse buscar a Santarém, pois ainda assim chegaria a casa mais rápido.
O pai do menino pôs-se a caminho de Santarém.
Quando o comboio estava quase a chegar à estação do menino, teve de parar, para deixar passar um comboio mais rápido.
O menino lembrou-se então de pedir ao revisor se este não lhe podia abrir a porta para ele sair.
O revisor disse que não podia abrir a porta.
O menino fez uma cara muito triste e foi-se sentar outra vez no seu lugar.
O revisor teve tanta pena do menino que foi pedir ao maquinista que parasse o comboio na estação, para o menino puder sair.
O menino ficou muito feliz e agradeceu muito ao revisor. Depois ligou para a menina a saber se o seu pai já tinha saído.
O pai do menino já ia no Cartaxo, mas deu meia volta e eles jantaram felizes para sempre.

Parabéns João


Eu não te disse que tu me havias de apanhar na idade?
Devemos ser o único caso em que padrinho e afilhado têm ambos 27 anos.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Norberto Lobo

Descobri há uns tempos a música deste senhor, e apesar de ainda não ter conseguido ouvir a totalidade do seu álbum de estreia, Mudar de Bina, considero-me já seu admirador confesso.
Por coincidência, descobri também que um dos espectáculos da sua actual digressão será dado no Centro Cultural do Cartaxo, no dia 1 de Dezembro, onde actuarão também os Lobster. O bilhete custa 4€.
Por mim, está confirmadíssimo.
Fica um video para abrir o apetite.



Mais informações:
norbertolobo.com
Norberto Lobo @ My Space
Editora: Bor Land

Parabéns João

Aeroporto de Vale Felizes - Almeida (Actualização)

A inauguração do aeródromo (sim, ok, é um aeródromo) de Vale Felizes, em Almeida, vai ser objecto de transmissão televisiva a cargo da RTP. A reportagem passará no programa Portugal em Directo, hoje, às 18:00 horas.

Porreiro pá

Foi hoje inaugurado oficialmente o novo aeroporto de Vale Felizes, em Almeida. A cerimónia foi marcada pela aterragem, às 12:15 (hora local), do Tecnam P-92, conduzido pelo Crama Sénior. À sua chegada encontravam-se várias personalidades da vila raiana, entre os quais, o enviado especial Amigo Piri, do qual se aguarda reportagem alargada.