terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Simples

O despertar ainda mais bem disposto do que é normal.
Um dia de trabalho especialmente calmo.
Um café, à beira-rio, em muito boa companhia.
Este video, enviado por um colega, que me arrancou um sorriso.
Os sorrisos que me recebem, ao chegar a casa.

Gosto de dias simples, como hoje.
E no entanto, a apetência natural para complicar...
Porquê?
A vida é bela quando é simples.



Que 2009 seja todo ele feito de dias simples e belos. São os votos da gerência para todos os que por aqui vão passando.

Natal - 4º Round

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Contigo, cinco

- Filha, ajuda-me a pôr a mesa, se faz favor.
- Está bem. Quantos adultos é que somos?

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O bolo-rei resolve

Uma manca, um ranhoso e agora o pirralho com escarlatina. Por aqui vamos ter uma espécie de Natal dos Hospitais. Enfim, nada que uma postonga de bacalhau e uma fatiunga de bolo-rei não resolvam.
Agora vão-me dar licença mas tenho uma mesa grande para pôr e as garrafinhas de vinho para preparar.
Àqueles que por aqui vão passando, desejo um Feliz Natal.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Falta-me um bocadinho assim

Sem retirar uma vírgula ao último post, dá para me explicar, alguém que trabalhe na Sony, ou que seja batido no Grand Turismo 5 Prologue, como é que se consegue levar a cabo uma prova que consiste em ultrapassar 15 adversários, numa única volta de cerca 1:20 minutos, limitado a um carro que não tem muito mais potência que o dos ditos adversários?
Se não for incomodar muito, agradecia dicas na caixa de comentários. É que queria ver se resolvia esta coisa do melhor piloto de todos os tempos antes de 2009. Tá? Agradecido desde já.

PS – Já tentei ir pelas boxes e não deu.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Ás

Eu já era bom, muito bom.
A partir de hoje, estou a caminho de me tornar o melhor piloto de todos os tempos.

Natal - 2º Round




sábado, 20 de dezembro de 2008

Natal - 1º Round

Fruta da época...

... ou música para estes dias, como diz a Ana.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

1ª Gala Cramalheiras d'Oiro


Olá! Boa noite a todos. Bem-vindos à primeira gala dos Cramalheiras d’Oiro, o galardão que distingue os melhores concertos a que o manajeiro deste pasquim teve o prazer de assistir, durante o presente ano.
2008 foi um ano de muitos e bons concertos, pelo que a escolha de apenas uma mão cheia, será sempre algo injusta, até porque não considero haver parâmetros objectivos que definam o que distingue um bom de um menos bom concerto. O critério, neste caso, foi apenas um: dêem-me 15 segundos para relembrar os concertos de 2008. Quais os que vêem primeiro à cabeça? As respostas seguem sem mais demoras, até porque a minha vida não é propriamente isto. Passemos então ao primeiro prémio do que promete ser uma longa noite, perdão, um longo post.

O seu nome dispensa apresentações e, gostando-se ou não, é inegável o talento deste autor, cantor e instrumentista. Em 2008, apresentou o seu último álbum, “Dreams in Colors”, numa tournée que percorreu o país de norte a sul e que terminou num autêntico espectáculo de consagração, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Senhor de palavra fácil, juntou ainda nas suas actuações uma componente visual sem precedentes no panorama nacional, bem como períodos de entretenimento a raiar a stand-up comedy. De salientar ainda a excelente qualidade da banda de acompanhamento, de onde sobressaía uma menina, Rita Redshoes de seu nome, que se encarregou de assegurar primeiras partes que transformavam os concertos em autênticos eventos 2 em 1.
Senhoras e senhores, neste momento já não devem restar dúvidas, o vencedor da categoria

“Portuguese do it better” é:
David Fonseca @ Olga Cadaval – Sintra

Seguimos já para o segundo prémio.
Dizia Juca Chaves, humorista brasileiro, que há três coisas, no mundo, imparáveis. Fogo pelo monte acima, água pelo monte abaixo e mulher quando quer dar, ninguém segura. Pois os vencedores deste próximo prémio, quando querem dar um grande concerto, também ninguém os segura. Depois de uma actuação, o ano passado, no Sudoeste, nada digna do seu estatuto, estes rapazes reconciliaram-se definitivamente com o público português, numa noite de Maio, ali para as bandas do Campo Grande, onde mostraram por que é que os seus dois últimos álbuns – Alligator e Boxer – são considerados inquestionavelmente de antologia.
Senhoras e senhores, os vencedores da categoria:

“Quando querem, ninguém segura” são os:
The National @ Aula Magna – Lisboa

Concertos são momentos de energia e a energia, como se sabe, não se mede. Mede-se, isso sim, os efeitos que ela produz. No caso da banda vencedora deste próximo prémio, a energia dos seus concertos mede-se na escala de Richter e os aparelhos de medição instalados, no início de Julho, à beira Tejo, registaram valores de topo da escala.
São apenas quatro mas valem por um exército. Uma bateria demolidora, um baixo frenético, riffs impossíveis de um dos grandes magos da guitarra da actualidade e letras ácidas na boca de um vocalista cheio de carisma. Assim se resumem os vencedores da categoria:

“9,2 na escala de Richter” e que são os:
Rage Against the Machine @ Optimus Alive – Passeio Marítimo de Algés

Certos concertos, devido ao tipo de música mais melancólica, ou introspectiva, transformam-se em autênticos convites à evasão e à divagação, seja pelas paisagens sonoras neles retratadas, seja por cenários cinematográficos de filmes alojados nas nossas mentes. São concertos que se transformam como que em terapia, de onde se sai de alma aquecida e ego massajado e no caso deste ano, houve, não um, mas dois, onde o tratamento foi completo. Senhoras e senhores, os vencedores do prémio

“Isto é melhor que um spa” foram:
Malcolm Middleton @ Santiago Alquimista – Lisboa
e
Jay Jay Johanson @ CAE – Portalegre

No fim daquela noite, já a caminho de casa, o sentimento de satisfação era duplo. Por um lado tinha sido um excelente serão musical, sob os ritmos quentes da bossa-nova, interpretados por uma banda de grande talento e cantados por uma voz de embevecer; por outro, havia a vaidade de saber que aquele momento tinha sido registado para a posteridade e, como tal, eu iria fazer parte, se não da história, pelo menos de uma estória. E ela aí está, sob a forma 12x12, com capa azul, num escaparate perto de si. Chama-se Young and Lovely – 50 anos de Bossa Nova e os seus autores e vencedores do prémio:

“Augusto, meu filho, que te vi nascer” são os:
Couple Coffee and Band @ Musicbox - Lisboa

Eles sabem que não são, nem nunca vão ser, os melhores. Muitos deles – chegam a ser 29 – nem se consideram músicos na verdadeira acepção da palavra, na medida em que têm outras profissões de origem. (Um pouco como este blogger que vos escreve. Como dizia lá em cima: a minha vida não é isto e na verdade estou aqui mas estou a perder milhares de euros. Mas adiante.) O que interessa é que eles se divertem com o que fazem e têm um imenso prazer quando outros partilham dessa diversão. É por isso que os concertos desta banda são autênticos momentos de celebração. Não havendo um aniversariante para emprestar um mote, ou outro qualquer motivo, celebra-se apenas o facto de se estar ali, banda e público, a partilhar um determinado binómio espaço/tempo. E isso é tudo quanto basta. Teve ainda a particularidade, este concerto em concreto, de ser o mais globalizante a que provavelmente já assisti. Ali estavam dois tugas, em Inglaterra, a ouvir 12 suecos e uma francesa, no meio de uma plateia onde ouvi falar pelo menos 5 idiomas estrangeiros, e a língua mãe em dois sotaques diferentes, tudo isto representando pelo menos três continentes. Ah! Se toda a globalização trouxesse este prazer!
Senhoras e senhores, os vencedores do prémio

“Não há festa como esta” são os:
I’m From Barcelona @ Scala – London

Agora vou-vos contar um segredo. Xiu! Então é assim: Quando acham que assistiram a grande concerto e querem confirmar junto do resto da audiência se foi mesmo bom, ou não. Sabem como é que fazem? No fim desse concerto, quando acendem as luzes da sala, olham em vosso redor, se virem muitas pessoas com cara de quem teve bom sexo, é sinal que foi um bom concerto. Não quer dizer que tenham ocorrido interacções sexuais na realidade (e daí quem sabe…) mas a exposição a um grande concerto tem efeitos muito semelhantes. Para desenvolver esta capacidade de detectar um grande concerto é preciso uma certa perspicácia natural mas dá sempre para treinar a habilidade, principalmente, em salas de pequenos-almoços de hotéis. Os sinais a procurar são: um andar revigorado, faces ligeiramente ruborizadas, pele tonificada, olhares luminosos e sorrisos que teimosamente se esgueiram, aparentemente sem motivo, pelos cantos dos lábios. E é claro que há o método mais directo que é de ir perguntando pela audiência: então, gostaste? Ou então, ainda mais directo: foi tão bom para vocês como foi para mim? Pois no fim do concerto da banda vencedora do último prémio da noite, vi muita cara de bom sexo, e quando ouvi a Rita a perguntar, a mim e à Mrs. Crama: “então, gostaram?”, não restavam dúvidas, tinha sido um grande concerto.
Senhoras e senhores, no fim mas não enfim, os vencedores do prémio

“Orgasmo musical” são os:
The Gutter Twins @ Santiago Alquimista - Lisboa

E assim termina a primeira gala dos Cramalheiras d’Oiro. Para os que nos seguiram aí em casa, tenham uma muito boa noite e até para o ano. Para os que aqui estão, deixem-se ficar, serão servidos croquetes e o bar está incondicionalmente aberto.
Agora, vão me dar licença mas tenho de ir tirar a roupa da lixívia. Fiquem bem!
Ah! E vejam se para o ano trazem o fatinho de cerimónia. Pelo menos aquele de ir ver a madrinha. Está bem?

Senilidade, de Italo Svevo


Desde logo, com as primeiras palavras que lhe dirigiu, pretendeu avisá-la de que não tencionava comprometer-se com uma relação muito séria. Falou, pois, mais ou menos assim: — Amo-te muito e, para teu bem, desejo que ambos concordemos em agir com precaução. — As suas palavras eram tão prudentes que se tornava difícil acreditar que fossem ditas por amor de alguém e, com um pouco mais de franqueza, teriam soado assim: — Gosto muito de ti, mas na minha vida jamais poderás passar de um brinquedo. Tenho outros deveres, a minha carreira, a família...
A família? Apenas uma irmã, que não o incomodava, nem física nem moralmente, pequena e pálida, alguns anos mais nova que ele, mas mais velha pelo carácter ou talvez pelo destino. Dos dois era ele o egoísta, o jovem; ela vivia para ele como uma mãe que se esquece de si mesma, mas isso não o impedia de se lhe referir como a outro destino importante ligado ao seu e que pesava sobre o seu, e assim, sentindo os ombros vergados sob o peso de tanta responsabilidade, atravessava a vida cauteloso, deixando de parte todos os perigos mas também o prazer e a felicidade. Aos trinta e cinco anos sentia na alma a ânsia insatisfeita de prazeres e de amor, tocada já pela amargura de não os ter desfrutado, e no cérebro um grande medo de si próprio e da fraqueza do seu carácter, na realidade mais suspeitada do que conhecida por experiência.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Zen e a Arte da Manutenção de CDI

Acerta cem,
Serás ninguém.
Uma falha,
Deus te valha.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Acidentais sem aspas, por favor


“É a minha mulher… err… ela caiu das escadas…”

ESQUEÇAM! Nunca, jamais em tempo algum! Se alguma vez, a vossa mais-que-tudo cair de umas escadas (vá, batam todos na madeira) e tiverem que levá-la a um centro de saúde, ou hospital, com um pé de banda e algumas escoriações, não profiram, sob circunstância alguma a frase lá de cima. Digam que ela foi apanhada no meio de uma batalha campal entre Super Dragões e os No Name Boys, que ela levou com os sapatos que eram para o Bush, qualquer coisa, menos "é a minha mulher... ela caiu das escadas". Mesmo que façam a vossa maior cara de choné-que-não-faz-mal-a-uma-mosca, fica o aviso: eles não engolirão! Vão por mim. O Crama sabe.

PS - A mais-que-tudo está bem.

Sem ela, sinto-me nu


Quando era gaiato, há um par de meses portanto, gostava de gozar com as mulheres em geral e com a minha mãe em particular, por andarem sempre carregadas de malas e saquinhos atafulhados de tudo e mais alguma coisa.
Na passada sexta-feira, ao receber de volta a malfadada pasta, deixada nas Caldas, e ao rever o seu conteúdo, dei por mim a pensar na forma engenhosa que o destino arranjou para me chamar… ora deixa ver qual é o termo… sim, é parvo mesmo. Imaginei também o que teriam pensado os meus quatro colegas que, em regime de estafeta, fizeram o obséquio de me a fazer chegar, caso a tivessem aberto e contemplado o seu interior. É que se há algo que prova a minha perfeita anormalidade, isso é, com certeza, o conteúdo da minha pasta. Por fora, parece uma vulgar pasta para portátil, em pele castanha. Por dentro… bem, lá dentro vem aquilo que, hoje em dia, considero indispensável para sair à rua, num vulgar dia de trabalho e que é, basicamente, tudo menos um portátil. A saber: carteira com documentos, cartões e dinheiro, chaves de casa num porta-chaves-canivete-suiço-pen-usb, chaves de casa dos pais, pacote de lenços de papel, pen usb, canivete dos petiscos de alta estima comprado em Vila Nova da Baronia e que anda sempre comigo, leitor mp3, estojo com lapiseiras, esferográficas e caneta, auricular bluetooth, carregador do auricular bluetooth, busca-pólos electrónico, chave multi-usos (fendas e philips), 2 canivetes suíços (um de 9 funções incluindo alicate e outro de 10 funções), guarda-chuva, panamá impermeável, caderno de anotações, telemóvel-palmtop, auricular do telemóvel, um livro para a leitura diária e uma catrefada de papeis de proveniência incerta e destino desconhecido. Isto nos dias normais. Num dia em que precise de levar o portátil, junte-se então mais uma pasta com o dito, respectivo carregador, rato, disco portátil, meia dúzia de discos graváveis e mais uma ou duas pens just in case.
Penso que é claro agora, para aqueles que me chamam de cabeça-de-alho-chocho, que eu não sou um gajo esquecido. O que se passa é que tenho muito de que me esquecer!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Cramologia I

Considere a seguinte situação:
Crama desloca-se às Caldas da Rainha em trabalho. Vai de carro e leva uma pasta.

Responda à seguinte pergunta:
De que se esquece Crama?

Respostas
a) Da pasta.
b) Do carro.
C) Crama não é de se esquecer das coisas.

Se respondeu
a) Parabéns! Passou. É um expert em Cramologia.
b) Vai a oral. Compreende os princípios da Cramologia apenas hoje não foi o seu dia de sorte.
c) O que é que você anda a fazer neste curso?

W.


Realização: Oliver Stone
Elenco: Josh Brolin, James Cromwell, Ellen Burstyn, Elizabeth Banks,
Ano: 2008
Título em português: W.

A ida ao cinema às quintas é feita quase sempre às cegas. Não havendo jornal ou site onde consultar a programação do CC-Cartaxo vai-se à confiança, um pouco: ou sim ou sopas. Hoje deu sopas.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A Viagem do Elefante, de José Saramago

Aos lanches e a tudo o que dá sabor à vida!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

De princesa para princesa


Hoje, o Pirralho visitou um palácio do qual o pai conhece até as entranhas. Não viu os reis (que esses andam sempre muito ocupados) mas viu princesas, aias, guardas, sapos... e ainda vendeu as rifas da escolinha e ganhou presentes. Tão cedo não esquecerá.
- Ó mãe, tens de me preparar o meu vestido de princesa para levar à festa de Natal!
- Nem penses!
- Mas a SA vai levar o dela!

Bem hajas SA!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Do fim-de-semana

Argemela

Ribeira do Paul

Chá

Socorro, criei um monstro!

Desde há uns tempos, sempre que se entra no carro:
- Põe aquela do la-la-la-la-la! (ndr: We’re from Barcelona)
- Não, quanto muito ouvimos o CD desde o princípio.
- Não põe só a do la-la-la-la-la e a I am built a treehouse! (ndr: Treehouse)
- Não é I am built, é I have built!
- Sim essa e a do la-la-la-la-la, a 3 e a 4 e depois a 3 e depois a 4… assim, a viagem toda!

sábado, 6 de dezembro de 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Sempre

Eu fazia fotografia em batizados, casamentos, festas de formatura. As que mais vendiam eram as de formatura, no Teatro Municipal. Eu fotografava os formandos, sentados no palco, em suas becas ridículas, e parentes de roupa nova, sentados na plateia. Começava da primeira fila do lado esquerdo e fotografava, de cinco em cinco filas, levantando minha velha Rôlei sobre a cabeça, com o visor virado para baixo. Não escapava ninguém. Tudo tinha que ser feito com velocidade, para, antes de acabar a cerimônia e as pessoas se dispersarem, eu poder revelar e vender as fotos. Os pobres (eu sabia pela roupa que usavam) compravam sempre. Eu punha as fotos nas mãos deles, que inicialmente pensavam que era de graça, ou custava barato, e quando eu dizia o preço, tinham vergonha de recusar. Pobre sempre se fode.

- Rubem Fonseca, em O Caso Morel

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Aboborostar

Na escolinha. Turma de pirralhos de 5 anos.
Professora: “Meninos, digam-me: o que se pode fazer com uma abóbora?”
Pirralho, de mão no ar, toda contente: “Pode-se fazer limonada!”
Turma toda a rir: “Ah! Ah! Ah! Não se pode fazer nada limonada!”
Pirralho quase fora de si: “PODE! PODE! O MEU PAI FAZ LIMONADA COM ABÓBORA!”

E pronto, agora lá tenho de ir explicar na escola que de facto se pode fazer limonada com abóbora (e não limonada de abóbora). Basta cortar a abóbora em pedaços, juntar açúcar e deixar que se forme calda de abóbora. Depois, junta-se em quantidades a gosto, sumo de limão, água e a calda, et voilá: limonada com abóbora, a bebida que junta a vitamina do limão e os sais minerais da abóbora! Hummm… Ou se calhar não. Não conto nada. Vou chamar-lhe Aboborostar e vendo a bebida, nos ginásios, em latinhas todas pipis. Fico rico em três tempos e o pirralho tem a sua doce e vitaminada vingança. Ah! Ah! Ah! (Riso maquiavélico)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Resumindo

500km de comboio.
Pessoas que insistem em partilhar as conversas e a música com quem não lhes pediu nada.
Uma reunião totalmente improdutiva e em que a todo o momento temi a entrada do coelho branco, ou que me dissessem que estava a ser filmado.
Duas refeições de merda.
Não vi o pirralho.
Valeu o livro.

E o vosso dia? Também foi uma caquinha?

O Caso Morel, de Rubem Fonseca


Um dos previlégios de ser português é poder desfrutar, sem intermediários, da literatura brasileira... (cont.)

Lisa

Chama-se Lisa Hannigan, tem 27 anos, vem da Irlanda e ficou conhecida por ser a voz ao lado do Damien Rice, em músicas dos álbuns O e 9. Depois da separação do “projecto” Damien Rice, Lisa Hannigan enveredou pela carreira a solo, tendo lançado recentemente o seu primeiro álbum de originais – Sea Sew. Dona de uma voz que me faz querer visitar a Irlanda, Lisa seria com certeza uma das minhas assalariadas se tivesse dinheiro suficiente para contratar cantores particulares. Enquanto não enriqueço, e enquanto não se proporciona um concerto neste cantinho, ficam alguns clipes que uso para desougar, à laia de sugestão de audição.

Do novo álbum


De uma parceria com Gary Lightbody para um álbum de beneficência


E por fim, esta cover de uma música de Nick Cave, que me leva a crer que uma noite de copos com a Lisa deve ser para nunca mais esquecer.


Mais informações aqui:
Site oficial
MySpace

PS – Rita: se alguma vez pensares em trazer cá esta menina, não te preocupes com o hotel que a estada fica por minha conta.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Depois do cabaz grego

Este fim-de-semana decorreu mais uma campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome. Infelizmente, ao contrário do ano passado, não participei na acção mas para compensar, ali para os lados da Luz, houve uma alma caridosa que de uma assentada contribui com um frango e seis milhões de melões. Abençoada alma!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008