quarta-feira, 30 de abril de 2008

Não se cortem

Teatro Sá da Bandeira
Santarém
3 de Maio
21:30
Bilhete: 7,5€



Depois não digam que eu não avisei.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Best view in town

- Sempre vamos lá acima hoje?
- Vamos nisso!
- Sabe que vai ter que escalar 200m?
- Não há-de ser nada.
E foi assim que quando dei conta estava no topo da 2ª construção mais alta de Portugal. Há anos que andava para fazer isto. Apesar de saber de antemão que o frio na barriga seria certo, assim como o cansaço de subir e descer dezenas de metros em escadas quebra-costas e ter de estar em compartimentos claustrofóbicos. Mas valeu bem a pena. É certo que não tem o romantismo de um miradouro de Santa Luzia, ou Santa Catarina, mas tecnicamente é a melhor vista da cidade.

Post do Miguel

Olá! Sou o Miguel e já sou a alegria de toda a família. Os meus papás então, parecem uns tontinhos. O que vale é que na família existe uma pessoa de bom senso como o meu tio Pedro, que escolheu o meu nome e me parece um tipo bem porreiro. Estou ansioso por o conhecer para irmos os dois ao Estádio de Alvalade ver o meu Sporting. E claro, também estou ansioso para vos conhecer a todos.
Lá para Outubro a gente vê-se.
Beijinhos.

Acordar todos os dias

Apesar do tempo que se acabrunhou, do carro que decidiu avariar, do trabalho que se acumula, do chefe que parece cada vez mais chato e da carteira que se estivesse mais leve flutuava, até que ando bem disposto. Deve ser da banda sonora. Só pode. É que acordar todos os dias, mesmo que às vezes não pareça, é uma grande coisa que a gente tem. Principalmente se é ao som de uma musiquinha assim.


E já agora um video dos rapazes ao vivo.


one take new york with PORT O'BRIEN, 'i woke up today' from one take new york on Vimeo.

domingo, 27 de abril de 2008

I had a dream...

Era de noite e eu estava num pub algures em Londres. Vindo do nada aparece um gajo com pinta de janado, ainda mais entornado do que eu, que mete conversa. Blá, blá, blá, caneca para aqui, caneca para acolá, que tinha uma banda e que ainda este ano vinha a Portugal tocar.

- Porreiro, pá! Se quiseres, posso arranjar-te o contacto de uns amigos que estão a organizar uns concertos com bandas em início de carreira.

- Cool!

- Hã? Ah! A minha também ainda está fria.

Os Comboios em Portugal - Volume III, de José Ribeiro da Silva e Manuel Ribeiro

Sabia que Viseu esteve servida por caminho-de-ferro até 1989? E que entre 1930 e 1936, o trajecto oficial do Sud Express era Estoril-Paris? E sabia que a inauguração da Linha da Beira Alta, em 3 de Agosto de 1882, foi suspensa por 48 horas, tendo toda a comitiva ficado em Mangualde, por indisposição de Sua Alteza a Rainha, para desapontamento de 6000 pessoas que aguardavam em Vilar Formoso?

As respostas a estas e muitas outras perguntas podem ser encontradas aqui…

Monsoon Wedding

Realização: Mira Nair
Elenco: Vasundhara Das, Shefali Shetty, Tilotama Shome, Vijay Raaz, Lillete Dubey, Naseeruddin Shah
Nacionalidade: Índia/EUA/França/Itália
Ano: 2001
Título em português: Casamento Debaixo de Chuva

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Estarreja porquê?

Couple Coffee & JP Simões + Jacinta
Festival S.I.R.E.N.E.S.
Estarreja - Cine-Teatro
21:30

Por que não Cartaxo (Centro Cultural), ou Santarém (Teatro Sá da Bandeira)?
E eu que gostava tanto de "ouver" isto…

16km pic-nic 16km

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Pegas ao serviço no dia 26

Se me saísse o Euromilhões, teria um quarto enorme e ao lado da cama, também enorme, teria um Steinway e todos os dias a Cat Power - minha assalariada - cantaria as suas músicas, embalando-me até adormecer.

Como (ainda) não me saiu o Euromilhões, nem tenho pais ricos…

Hirakeru

A Reiko sorriu também, com o cigarro na boca. – És, no entanto, uma pessoa bondosa. Nota-se pelo teu aspecto. Consigo observar esse tipo de coisas depois de sete anos a observar pessoas que entram e saem daqui: há pessoas que conseguem abrir o coração e outras não. Tu és uma das que consegue. Ou, mais precisamente, consegues se o desejares.
– O que acontece quando as pessoas abrem o coração?
Enclavinhou as mãos sobre a mesa, com o cigarro pendurado dos lábios. Ela estava a apreciar a conversa. – Melhoram – respondeu. Tombou cinza sobre a mesa, mas aparentemente não se apercebeu.

Haruki Murakami, Norwegian Wood

O meu primeiro disco

Young and Lovely dos Couple Coffee foi o último disco que "vi nascer". Porque a altura não podia ser mais adequada, recordo agora o primeiro.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Rir para não chorar

A falta de sentido de humor de certas pessoas chega a ser cómica.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Couple Coffee @ Teatro São Luiz

O “convite” era irrecusável. Poder assistir ao lançamento do disco que “vi nascer”, com interpretação do mesmo ao vivo, e ainda por cima sem custos para o utilizador, era uma oportunidade boa demais para ser perdida. E assim, menos de dois meses volvidos, lá voltei à presença dos Couple Coffee & Band para mais um serão muito bem passado, novamente com a bossa nova a embalar um final de dia. Só foi pena não haver uns exemplares do disco em pré-venda, o que me obrigará a esperar pelo dia 5 para poder voltar a ouvir este Young and Lovely. Enfim… não há-de ser nada.

Parabéns renovados aos Couple Coffee & Band por mais uma excelente missa – a outra serviu de baptismo, esta agora foi a primeira comunhão – e pelo disco que certamente se encarregará de espalhar pelo mundo a boa nova, perdão, a bossa nova.

PS – Um bem-haja à SA pela companhia.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

... e por falar em palmas

Vejam lá se reconhecem a riqueza harmónica, o rigor rítmico, enfim, a magistralidade sonora destas palmas?


Já me estou a ver: “… and the Grammy for Best Applause goes to… Peter Crama!” (ovação de pé)

Couple Coffee apresentam novo disco

Depois de ter participado na gravação do disco (sim, palmas contam!) não poderia falhar a sua festa de lançamento, não é?

Couple Coffee & Band
Apresentação do novo disco YOUNG AND LOVELY - 50 anos da Bossa Nova.
Teatro São Luiz
22 Abril
Terça às 18H30

Mais informação aqui.

E já agora, para abrir o apetite…

domingo, 20 de abril de 2008

Antes de adormecer



Durmam bem, ou não durmam melhor.

Orange curd / Lemon curd

É mais forte do que eu. Compro um produto que me agrada e a reacção é tentar logo produzi-lo de modo caseiro. Foi isto que pensei quando provei, aqui há uns anos, lemon curd. “Que porra levará isto?” – pensei na altura. Infelizmente esse primeiro frasco tinha sido feito por umas freiras segundo uma receita conventual secreta, e como tal, informação nicles.

A pancada bateu novamente, quando há uns tempos voltei a comprar um frasquinho, desta vez de orange curd, com os ingredientes escarrapachados no rótulo. ASAE oblige. "Bingo!". Ovos, manteiga, sumo de laranja… rébébéu pardais ao ninho, e o resto a net informa. A primeira experiência, com orange curd, correu logo bem. Fiquei para repetir a dose e experimentar também o lemon curd, só que a disponibilidade ainda não tinha permitido. Esta semana, após receber uma chamada de um certo palácio informando que estavam carenciados de mantimentos para o chá das cinco, decidi que voltaria à produção da especialidade inglesa. É claro que este tempo merdoso também ajudou. Aliás, neste momento rezo para que o tempo melhore, pois mais um fim-de-semana como este e corro o risco de rebentar.

Bom, mas passemos então às receitinhas:

Orange curd

Ingredientes

5cl de sumo de limão natural
20cl de sumo de laranja natural
Raspa (muito fina) de 2 laranjas
85g de manteiga sem sal
225g de açúcar
3 ovos

Preparação

Misturam-se todos os ingredientes num liquidificador, com excepção da manteiga. Esta junta-se só após ter sido derretida em lume muito brando. Tritura-se até ficar totalmente homogéneo. Deita-se numa panela e vai a aquecer, em lume brando, mexendo sempre, até engrossar. O lume deve estar mesmo muito baixo, porque o preparado não deve ferver. Apesar de não ter cronometrado, penso que levou cerca de meia hora ao lume até ter atingido a consistência desejada. Apaga-se e deixa-se arrefecer mexendo sempre para evitar criar uma película (nata) à superfície. Quando estiver morno, deita-se em frascos e leva-se de imediato ao frigorífico. Servir bem fresco.

Lemon curd

Ingredientes

20cl de sumo de limão natural
Raspa (muito fina) de 2 limões
85g de manteiga sem sal
250g de açúcar
4 claras de ovos

Preparação

Exactamente igual ao Orange curd

E saiem dois frascos de curd para o palácio.

Aletria

Uma sobremesa tradicional para o almoço de hoje.

Ingredientes

180g de aletria
4dl de leite
250g de açúcar
40g de manteiga com sal
4 gemas de ovo
2dl de natas
1 casca de limão
Canela q.b.

Preparação

Põe-se uma panela com água ao lume até levantar fervura. Ao mesmo tempo, num fervedouro aquece-se o leite com a manteiga e a casca do limão. Quando a água estiver a ferver junta-se a aletria e deixa-se cozer durante 5 minutos. Passado este tempo, escorre-se a água (o melhor é utilizar um passador) e junta-se o leite aquecido (retirar a casca do limão), o açúcar e metade do pacote de natas. Deixar ferver novamente, durante 5 minutos, em lume brando, mexendo de vez em quando. Entretanto bater as gemas com a outra metade do pacote de natas. Apagar o lume, deixar arrefecer um pouco e juntar as gemas com as natas, mexendo bem. Voltar a pôr em lume brando até levantar novamente fervura. Apagar de seguida, deitar numa travessa e polvilhar com canela.


sábado, 19 de abril de 2008

Favada

Hoje acordei com aquela sensação de “Ambrósio, apetecia-me algo…”. Infelizmente por aqui não há nenhum zeloso mordomo para me adivinhar os desejos, pelo que tenho de ser eu mesmo a descobrir o que o corpinho me está a pedir. Tarefa nada fácil, digo-vos eu. Nestas alturas, vasculho o frigorífico, a arca e a dispensa à procura de inspiração, só que hoje, como aliás acontece muitas vezes, não se me fez nenhuma luz. Quando assim é, nada melhor do que rumar ao mercado, à peixaria ou ao talho, pois a contemplação de alimentos frescos normalmente actua como desbloqueador pantagruélico. Hoje, não foi excepção. Assim que entrei no mercado, verifico que não há velhota que não tenha para venda favas em vagem. Eureka! Uma favada! Primeira recomendação: quando for para confeccionar um prato à base de favas, nada como favas frescas, acabadinhas de sair da vagem, e de preferência pequeninas e tenras. É certo que dá algum trabalho mas compensa. Eu tenho a sorte de a D. Salomé me vender as favas já descascadinhas. É a contrapartida por ser fornecedora By Apointment to His Majesty King Crama há quase cinco anos. É isso e os raminhos de cheiros à borla, que por acaso hoje deram bastante jeito. Adiante. Encontrada que estava a forma de saciar o desejo, e resolvida a questão das favas, restou apenas passar pela charcutaria e comprar um chouriço de carne de Alter, um chouriço preto de Barrancos (em substituição da cacholeira que era o enchido que tinha em mente mas que não havia) e um pouco de toucinho fumado para estarem reunidos os ingredientes para a receita do almoço. A saber:

Ingredientes:

1kg de favas
1 chouriço preto (cerca de 200g)
1 chouriço de carne (cerca de 200g)
150g de toucinho fumado
1 cebola média (100g)
2 dentes de alho
2dl de vinho branco
1dl de azeite
1 ramo de coentros
1 ramo de hortelã
Temperos: coentros em pó, cominhos, pimenta preta, sal

Preparação:

Corta-se o toucinho em pedaços, retirando a parte dura, pica-se a cebola e os dentes de alho, deita-se tudo numa panela, rega-se com o azeite e deixa-se refogar ligeiramente em lume brando. Acrescenta-se os dois chouriços cortados em pedaços, envolve-se e deixa-se alourar mais um pouco. De seguida, rega-se com vinho branco e tempera-se com umas pitadas de coentros em pó, cominhos e pimenta preta. Passados 5 minutos juntam-se as favas (meia dúzia delas picadas muito finas para dar mais sabor e consistência ao caldo), muito bem lavadas, e cerca de 3dl de água. Junta-se também um ramo (bem atado) constituído pela hortelã e os talos dos coentros. Quando as favas estiverem bem cozinhadas, retira-se o ramo de cheiros e junta-se as folhas dos coentros finamente picadas. Apaga-se logo de seguida e deixa-se apurar 10 minutos antes de servir.

I'm not going to tell you about a girl

Der Himmel über Berlin

Realização: Wim Wenders
Elenco: Bruno Ganz, Solveig Dommartin, Otto Sander, Curt Bois, Peter Falk
Nacionalidade: RFA / França
Ano: 1987
Título em português: As Asas do Desejo

quinta-feira, 17 de abril de 2008

A esperança é verde

Foto: www.maisfutebol.iol.pt

A fotografia acima pode indiciar que venho aqui meter veneno depois do jogo de ontem. Nada disso! No meu entender a vitória do Sporting nem foi assim tão especial. Sejamos justos, até a Académica venceu por um diferencial maior e nunca esteve a perder.


Na realidade o que me traz aqui é o assumir que, no que diz respeito à orientação clubista do Pirralho, a guerra está perdida. Quatro anos de propaganda terrorista benfiquista (vejam como até rima) deformaram o espírito racional da criança ao ponto de ter de admitir que já poucas esperanças tenho de que se faça luz naquela pequena cabeça. Sabe Deus o quanto tentei evitar esta desgraça, o quanto lutei, infelizmente em vão. Que seria difícil, já eu sabia à partida, rodeado que estou de talibans benfiquistas evangelizadores de criancinhas vulneráveis (ainda para mais com uma Mullah debaixo do mesmo tecto) mas tenho de admitir que não estava preparado para lidar com a máquina de propaganda encarnada e como tal falhei. Falhei eu e falhou a medicina moderna que,
em pleno século XXI, ainda não é capaz de dar resposta a este tipo de enfermidade. É em alturas como esta que uma pessoa equaciona a validade de ter um seguro de saúde. A mim ninguém me tira, seguradoras é tudo farinha do mesmo saco, só querem é o dinheiro pró lado deles, quando chega a altura de tratar uma criança com benfiquismo: “ah e tal, isso não está coberto, tinha de pagar esse risco à parte”. Bandidos!

Agora, enquanto pai, mentalizo-me que tenho de fazer um esforço ainda maior para criar e educar uma criança com esse penoso handicap do benfiquismo mas eu sei que hei-de conseguir. Eu sei que sim. A esperança – que é verde – é sempre a última a morrer, pelo que nunca deixarei de acalentar a hipótese de uma cura. Que mais não seja, uma mudança para o Belenenses, ou para o Estrela da Amadora, quiçá até para o Sporting da Covilhã. Já não era nada mau. Depois, como optimista que sou, não posso deixar de ver o lado positivo de tudo isto: primeiro, é sempre mais uma lampiã para eu azucrinar a cabeça nestas alturas, segundo, é a única benfiquista com quem qualquer discussão está ganha à partida, dado que em última instância, há sempre o recurso ao: “Xiu, não se responde ao pai!”

quarta-feira, 16 de abril de 2008

1º Mandamento

Enquanto deambulo pelos meus dias, acontece-me com bastante frequência, constatar situações que me levam a crer que muita coisa falhou, durante a marcha evolutiva – não muito longa diga-se de passagem – que nos trouxe desde os macacos até aos nossos dias. Um desses grandes falhanços é, sem sombra de dúvida, a religião, ou melhor as religiões, todas as religiões, enquanto estruturas “orientadoras” do comportamento dos seus seguidores. Em vez de se ocuparem com as questões verdadeiramente essenciais, as religiões, desde sempre, se preocuparam com autenticas mesquinhices, como: quem criou o universo, o que há para além da morte, se os gajos das outras religiões morrem melhor assados ou empalados, enfim, questõezecas que raramente, para não dizer mesmo nunca, contribuíram para o avanço da humanidade enquanto espécie. É neste pressuposto que acho chegada a hora de alguém inverter esta tendência. Está na hora de revolucionar o panorama religioso mundial com a criação de uma religião com verdadeiro sentido prático, que realmente trabalhe no sentido de nos fazer a todos melhores, na senda de uma humanidade pouco menos que perfeita. Posto isto, e sem mais demoras, apresento-vos a igreja Científica Reformista Adventista Messiânica Ateia (i-CRAMA) e o seu primeiro mandamento:

1º Mandamento

Não cortarás as unhas no comboio.

Clic, clic

Será que é alguém que aproveitou a viagem de comboio para trabalhar num PC portátil?
Será que é alguém a brincar com o botão de uma esferográfica?
Será que é...!?

3 minutos à Ronaldo

"... Cristiano Ronaldo ganha €19,5 milhões, somando todas as remunerações, contratos publicitários incluídos. A fonte é fidedigna – a revista francesa France Football, uma bíblia para os adeptos mundiais. Mas façamos outras contas. Por mês, o n.° 7 do Manchester United arrecada €1,625 milhões; por dia, €54 166; por hora, €6 770; por minuto, €113..."
in Visão
Acho que não tinha dificuldade em me habituar.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Envocabolando

misógino

adj. e s. m.,
que ou aquele que sofre de misoginia.

misoginia

s. m.,
repulsão mórbida do homem pelas relações sexuais;
horror às mulheres.

dispéptico

adj.,
relativo a dispepsia;
s. m.,
o que sofre de dispepsia.

dispepsia

s. f.,
dificuldade na digestão;
má digestão.

Norwegian Wood, de Haruki Murakami

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Clic

Matreco

domingo, 13 de abril de 2008

The Bleeps @ Musicbox

Eu sei que devia escrever qualquer coisa sobre o concerto de ontem mas infelizmente ainda tenho helicópteros no meu espaço aéreo.

Só para registar então que foi uma bela noite de música. Parabéns aos Suprah - que estiveram muito bem – e aos janados dos The Bleeps que realmente partem a louça toda. Aquele wrestler mexicano então é de gritos. Aprendi mais passos de dança ontem, do que em toda a minha vida. Parabéns também ao Kraak e à Rita que se estreiam logo a mostrar como se faz. Força aí rapazes! É assim mesmo! O mundo precisa de pessoas que perseguem os seus sonhos.

Fiquem com uns vídeos das actuações dos Suprah e dos The Bleeps, com a qualidade sofrível a que este estaminé vos tem habituado. Inté.

Edit: Destaco ainda o excelente set do DJ Kraak com que foram iniciadas as festividades. Se isto (mais umas imperiais) não é uma óptima maneira de se começar uma noite, então não sei o que seja.




Como pôr dez pessoas a rir no metro

Pirralho: Ó mãe, esse bilhete é para ti?

Mãe: É filha.

Pirralho: E para mim, não vais tirar bilhete?

Mãe: Não sei filha. Vamos ali à bilheteira perguntar.

(Depois de algum tempo de espera na fila)

Mãe: Boa tarde. A partir de que idade é que as crianças pagam?

Funcionário: 4 anos. Que idade tem ela?

Mãe: 4.

Funcionário: Então, tem de tirar bilhete.

Pirralho: (Aos pulos) YUPIIII!!! Já pago!!!

Viver com duas gajas tem destas coisas

(Pela manhã)

- O que estás a fazer, mãe?

- Estou a pesar-me.

- Estás a ver se estás magrinha?

- Sim, estou a ver se estou magrinha.

- Assim como eu?

- Sim, magrinha e giraça como tu!

- Pois, só que eu não tenho pêlos nas pernas.

sábado, 12 de abril de 2008

Restaurante CP

A servir(-me) bem desde 1972.

SA: Isto esclarece a tua dúvida sobre o meu restaurante preferido?

Carrapato: És servida?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

É já amanhã


Encontro: 21:00, Tertúlia

quinta-feira, 10 de abril de 2008

The Soaked Lamb @ Casino Lisboa


A tomada de decisão não foi pacífica. Um concerto a começar às 23:30 no meio da semana é algo que requer alguma força de vontade, mesmo sendo à borlix. No entanto, bastou chegar a casa e ouvir algumas das músicas do álbum Homemade Blues para rapidamente decidir que me faria novamente aos carris, rumando ao Casino Lisboa, para assistir à actuação dos The Soaked Lamb. O mais que posso dizer é que valeu todo o minutinho de sono perdido. Pois é, belo som que têm os The Soaked Lamb! É só fechar os olhos e num instante estamos num club de New Orleans, na América louca dos anos 30, ou enfiados num soturno bar de Chicago rodeados de gangsters. Bem na realidade, nem foi preciso fechar os olhos, pois os rapazes e a menina fazem questão de se apresentar com indumentária perfeitamente enquadrada com a música que tocam. Só a envolvente do Arena Lounge destoava, mas tudo bem, a cavalo dado não se olha o dente. O som também não esteve perfeito, longe disso, mas dada a acústica do espaço penso que era difícil fazer melhor. Depois há sempre aquele ruído de fundo, inerente ao funcionamento de um casino. Mesmo assim, deu perfeitamente para desfrutar da beleza dos temas, assim como aferir a qualidade dos músicos. Neste aspecto os The Soaked Lamb brilham como um todo. É certo que se destaca a voz, e a esbelta figura, da Mariana Lima, mas não lhe ficam atrás os restantes músicos. Miguel Lima (bateria), Vasco Condessa (teclas) e Luís Alvoeiro aka Gito (contrabaixo) fornecem a base do edifício musical do grupo. Afonso Cruz e Tiago Albuquerque, formam a dupla de alas, que entre si rodam um impressionante set de instrumentos, como banjo, clarinete, saxofone, ukelele, harmónica, e eu sei lá mais o quê, para além das habituais guitarras. Engraçado também o tema em que a Mariana canta através de um megafone que emula na perfeição a sonoridade das antigas grafonolas.

Resumindo: muito bom.

Para aqueles que não foram, e que gostam deste tipo de sonoridade, tipicamente americana, não percam uma próxima oportunidade porque believe me, they’ve got the blues.

PS - Depois deste concerto, acalento agora a ideia de os rever em condições, para mim, ideais: num pequeno bar, ou quanto muito no Santiago Alquimista, enquanto se escacilha uma caixa de cigarrilhas e se manda abaixo uma garrafa de Bushmills. Isso é que era!

O português que nos pariu, de Angela Dutra de Menezes

A história de Portugal, e a sua influência na história do Brasil, pela pena de uma jornalista brasileira cheia de humor. E começa assim:

Receita de português

Coloque uma vasilha dentro de água. A massa só alcançará o ponto exacto se os ingredientes forem misturados em recipiente mergulhado na água salgada. Senão, a receita desanda.
Ingredientes:
• Homens pré-históricos do vale do Tejo e do Sado.
• Um punhado de povos indígenas, principalmente lusitanos. Se possível, da tribo liderada por Viriato.
• Celtas - apenas para polvilhar.
• Romanos.
• Bárbaros: alanos caucasianos, vândalos germânicos e escandinavos, suevos e visigodos germânicos – estes últimos dissolvidos na civilização romana.
• Mouros: tribos islamizadas do Marrocos e da Mauritânia.
• Uma pitada de árabes.
• Judeus sefarditas (ibéricos) – coloque um punhado entre um ingrediente e outro. Reserve a porção maior para o final da receita.
• Cristãos a gosto.
Modo de fazer:
Coloque na vasilha os pré-históricos. Dê preferência aos que apresentarem características físicas do português contemporâneo: estatura mediana e dolicocéfalos. A arqueologia prova que os pré-históricos ibéricos já se assemelhavam aos gajos pós-modernos - ora, pois.
Tampe a vasilha com um pano húmido. Espere fermentar até se transformarem em tribos pacíficas e receptivas a ondas migratórias oriundas de vários pontos europeus. Não se preocupe se alguns, sorrateiramente, fugirem pela borda da vasilha. O ancestral do português já cultivava vocação viajeira, muitos chegaram à Inglaterra e à Normandia. Apenas oriente os neofujões para não tomarem o rumo de Brasília. Nunca se sabe o que lhes pode acontecer.
Polvilhe um pouco de celtas. Além do charme, você vai introduzir o domínio da metalurgia e a vocação para o esoterismo. Afinal, quem não gosta de druidas? Além de estarem em moda, eles acrescentarão o toque exótico ao paladar do prato.
Lentamente despeje os romanos. Atenção: vai sair pancadaria. Maneje com calma a colher de pau para driblar Viriato e outros caudilhos que não apreciarão o novo ingrediente. Cuidadosamente misture os revoltosos, os romanos e as tribos que se lixaram para a invasão romana. No fim dará certo. É questão de paciência.
Bata levemente durante 500 anos. A massa crescerá e revelará um povo urbano, meio escravo/meio livre, que falava latim vulgar e sofisticou o comércio e a agricultura. Enfim, quase um luxo.
Introduza os bárbaros. Primeiro os alanos, vândalos e suevos. Capriche nos suevos pois eles chegam para marcar presença: adoram trabalhar com enxadas e logo escolherão terras para cultivar. Por favor, convença-os a abandonar os instrumentos agrícolas às margens da vasilha. Alguém pode quebrar o dente quando o português for servido.
Descanse a colher de pau. Os romanos embolaram tanto o meio de campo que a turma abriu os braços para os novos conquistadores. Deixe a natureza agir. Você verá que, infiltrados na massa, estes bárbaros inaugurarão a era dos portugueses de olhos claros - um charme.
Adicione os visigodos romanizados - ou federados, como os romanos chamavam os povos conquistados que, de rabo entre as pernas, lutavam para defendê-los. Espertamente, o Império de Roma utilizava a estratégia de lançar bárbaros contra bárbaros. Mais ou menos como os norte-americanos de hoje, que engrossam seu exército com negros e latinos da periferia – alguém ainda duvida que a História se repete?
Misture cuidadosamente. Este momento é delicado: o sucesso do português dependerá, exclusivamente, de sua competência culinária. O gosto dos visigodos deve sobrepor-se ao dos vândalos e dos alanos. Apenas suavemente os bárbaros vencidos perfumam o prato – quase uma especiaria, o toque de classe.
Quando vândalos e alanos se dissolverem, bata vigorosamente pois visigodos e suevos tenderão a encaroçar por 150 anos. Mantenha-se atento à receita. Não pare de bater nem mesmo quando os visigodos argumentarem serem os inventores do status quo da sociedade medieval portuguesa: clero, nobreza e povo – grande novidade. Faça-se de surdo e, até o último visigodo desmanchar, capriche em revolver a massa. Afinal, visigodos são guerreiros: podem armar uma falseta e solar o português.
Espere inúteis três séculos – visigodo é um chuchu histórico, só faz volume, não larga gosto – e jogue os árabes e mouros. A massa ficará mais encorpada, adquirirá novos contornos, novas falas, novas técnicas, uma nova arquitectura. O sociólogo brasileiro Gilberto Freyre, autor de Casa - Grande & Senzala, assinala que é neste momento que surge o português típico, além de um original subgrupo característico do Norte, emblemático da milenar cruza de raças: homens morenos, cabelos castanhos, escuros olhos mouros, com barba e bigode louros ou ruivos.
O Brasil que – final do século XIX, início do XX – recebeu maciça imigração de lusitanos do Norte, tem incontáveis homens morenos de barba clara. A maioria não sabe, mas eles são os representantes tropicais da malemolência lusa, useira e vezeira em misturar o próprio sangue ao sangue dos visitantes – eta povo hospitaleiro este que nos descobriu.
Amasse, delicadamente, os islâmicos e os judeus sefarditas que, aos punhados, você veio introduzindo entre um e outro ingrediente. Deixe descansar. Eles se aglutinarão naturalmente. Naquele tempo, estes dois povos, amigos, interagiam sem culpas.
Nesta altura, o português estará quase pronto. Agora, basta levar ao forno bem quente - eles são passionais, não assam em banho-maria.
Com o açúcar, faça uma calda em ponto de bala. Adicione cristãos a gosto, de todos os matizes e origens. Está pronto o português.
Desenforme e sirva-os ao Novo Mundo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Achas que devemos?



PS - Por mim... Experiências Novas são os meus nomes do meio.

terça-feira, 8 de abril de 2008

The Soaked Lamb



Amanhã, 23:30, no Casino Lisboa.
Mais informações sobre os The Soaked Lamb aqui.
The Soaked Lamb at My Space.

Vale Felizes - Voo #2

O Praceta tem a honra e o prazer de comunicar que se realizou, no passado dia 4, a segunda aterragem no Aeródromo de Vale Felizes, em Almeida. Segundo informações apuradas, a aterragem, e posterior descolagem, do Land Africa proveniente de Monfortinho decorreram sem problemas, tendo a recepção e respectivo apoio de terra sido prestados pelo Xor Vitó aka velhote-da-zurrapa-por-vezes-vendida-como-sangria.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A Linha de Sombra, de Joseph Conrad

Só os jovens passam por momentos assim. Não quero dizer os novos demais; esses não conhecem, para falar verdade, momentos propriamente difíceis. É dado à adolescência o privilégio de viver antecipadamente os dias da sua vida na plena continuidade admirável de uma esperança ininterrupta e sem introspecções.

Deixamos fechado para trás das costas o portãozinho da infância... – e entramos num jardim encantado. As próprias sombras do jardim esplendem de promessa. A cada curva da vereda está uma nova sedução. E não é por se tratar de um país ainda por descobrir. Sabemos perfeitamente que toda a espécie humana tem corrido no leito desse caminho. Trata-se do encontro próprio de uma experiência universal, de que esperamos uma impressão rara ou íntima... – um pouco de nós mesmos.

Avança-se então, reconhecendo os marcos erguidos pelos que antes passaram por ali, avança-se excitado, divertido, acolhendo igualmente a boa sorte e a má – as pancadas e as carícias, como se costuma dizer –, o variegado destino comum que tantas possibilidades traz dentro de si para os que as saibam merecer ou, talvez, para aqueles a quem a fortuna sorri. E continua-se para diante. O tempo também continua para diante – até que avistamos, mergulhando mais fundo, uma linha de sombra que nos previne de que o país da adolescência terá igualmente que ser deixado para trás.

domingo, 6 de abril de 2008

Cabo da Roca

À segunda foi de vez. Com a colaboração do tempo, lá se fez o baptismo da MT-01. Só não deu para tomar o pequeno-almoço porque o Cabo da Roca estava pouco menos que caótico, com tanta gente. Fica para a próxima.

Planting pumpkins



sábado, 5 de abril de 2008

Pretty please!!!

Disney on Ice


Mais uma barrigada de diversão para o pirralho.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Tempos modernos

- Namorado!?
- Sim, é recente.
- Tem blog?

Run Crama run!

Verificar que me esqueci da carteira, quando estou mesmo a chegar à estação, é das melhores maneiras de começar um dia de trabalho. Principalmente quando faltam apenas alguns minutos para a partida do único comboio que me poderá fazer chegar a tempo a uma reunião com um administrador, um director e um cliente.
Por vezes penso que tenho de ir ver o que se passa com a minha cabeça. Se calhar tomar suplementos de fósforo, ou algo que o valha. Mas por outro lado, estes lapsos são óptimos para me ir mantendo em forma. Em forma arredondada leia-se.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Penso que este é o momento ideal para revermos outra baixista com muita pinta

Enlarge your... sexyness #1.1

A chegada de vários faxs e mails aqui ao estaminé, sobre o post do Enlarge your… sexyness, leva-me a acrescentar algo ao que já foi dito, perdão, escrito.

Como algumas pessoas não perceberam bem o conteúdo do post, ou pelo menos todo o seu alcance, sinto-me compelido a aprofundar a informação sobre uma das maneiras de se aumentar o coeficiente de sexyness, neste caso, das moçoilas.

Entenda-se então esse primeiro post como uma aula teórica, sendo que este agora corresponderá a algo parecido a uma aula prática.

Peguemos novamente no vídeo dos The Subways e analisemos a actuação da Charlotte Cooper, fazendo uma ligação entre a sua linguagem corporal e gestual, com aquilo que realmente é assimilado pela audiência masculina.

Não sei se estão a ver o potencial deste post, caras amigas e leitoras, isto é a chave para a compreensão do pensamento masculino. O cromossoma XX descodificado. Vamos lá então ver isto com olhos de gajo.



The Subways- IWHWYGTS Live @ Reading 06
Uploaded by thesubwaysonline

Primeiros segundos. A baixista mantém-se na retaguarda, bebe água descontraidamente como se não estivesse à frente de 20.000 galifões, deixa incidir toda a atenção no vocalista, o qual pensa que é o centro das atenções.

Traduzindo: típica cena do fazer-se difícil, fruto proibido, a laranja no ramo mais alto, parece que não está nem aí, blá, blá, blá, etc., etc. O método é antigo mas praticamente infalível. A atenção já está toda sobre ela.

Primeiros acordes. A menina chega-se à frente, levanta o braço em direcção ao céu e ensaia os primeiros movimentos.

Traduzindo: “Abram os olhos rapazes. What you see is what you get!”

A música entra na fase mais forte, o baixo começa a tocar. Aqui importa dar uma pequena explicação sobre física. O baixo tem a particularidade de tocar, tal como o nome indica, baixas frequências. Ora a frequência é a grandeza inversa do comprimento… de onda. Feito este aparte, voltemos então ao vídeo. Se repararmos um pouco antes de a linha de baixo começar, ela está de novo com o braço levantado, o que faz realçar a zona do peito. Depois, há também a pose desafiante perante o público. Então, no fundo o que nós estamos a ver é ela a dizer: “Posso não ter umas grandes mamocas mas a minha onda é maior do que o vossa. Querem apostar?”

O ritmo está agora diabólico e a baixista rodopia e pula freneticamente. É mais de um minuto em alta intensidade física.

Aqui é simples: “Ó para mim filho! Your ass is mine! Enrolo-me a ti como o cobra vais ver! Dás três voltas nas cuecas, nem tocas nos elásticos! Depois salto-te em cima de tal maneira que andas quinze dias à procura dos ossos!”

Início do minuto dois. A baixista acalma-se um pouco e vem ao microfone cantar. Está na hora do “conversar”. Se não estivesse a actuar, provavelmente fumaria também um cigarro.

Segue-se novo período de alta intensidade. Simples novamente, o designado: “Vamos a bis.”

Já no fim da música, ela volta ao micro e, enquanto toca, olha, primeiro para o público e depois para o baixo atraindo toda atenção para o instrumento e para o seu habilidoso manejo.

Não há que enganar na forma como isto é assimilado: “Querido, é bom que não me deixes mal, é bom que não me desiludas. Não sei se reparaste mas eu toco baixo, e o baixo é um instrumento que se aprende a tocar… dedilhando.”

Têm agora noção do potencial de tocar baixo?

O Praceta errou

Relativamente ao último post, a direcção do Praceta informa que o seu conteúdo é algo fantasioso. No entanto, as referências à Rosa dos Churros, ao óleo vegetal usado, ao Tramagal e a parte dos ex-ministros são verídicas.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Cramell

Foi celebrado, esta semana, um contrato entre a Cramell e a Rosa dos Churros, empresa responsável pelo franchising de rolotes de farturas, na zona do Tramagal. O acordo entre as duas empresas refere-se ao fornecimento de óleo vegetal usado e a sua entrada em vigor permitirá à Cramell o arranque da sua primeira unidade industrial de produção de biodiesel. O mercado dos hidrocarbonetos ganha assim mais um player, o qual já informou a sua intenção de, até ao final do ano, dispersar em bolsa o seu capital social, correspondente a 100.000.000 de acções, com um valor nominal de 5€ cada. Correm ainda rumores segundo os quais poderá também estar para breve uma OPA da Cramell sobre a GALP, decisão que se encontra já a ser analisada pela Autoridade da Concorrência.
Peter Crama, o magnata da Cramell, informou que nada deterá a expansão da sua empresa, admitindo que para tal poderá ter de contratar três ou quatro ex-ministros de várias forças políticas. Segundo o mesmo: “São gajos praticamente inúteis mas os motoristas deles têm informações valiosas sobre lugares de estacionamento na zona da Baixa.”

Desalinhado

terça-feira, 1 de abril de 2008

Enlarge your... sexyness

A propósito deste post sobre os The Subways, e do comentário sobre a sua baixista, posso acrescentar que tocar baixo, nomeadamente numa banda rock, está entre as coisas mais sexy que uma mulher pode fazer.
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Fazendo uma pausa. Não sei se já repararam, caras amigas e leitoras, que este é um post de serviço público. Ainda por cima sem custos para o utilizador. Ou melhor para as utilizadoras.
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Dizia eu que tocar baixo é de facto bastante sexy. Principalmente para uma mulher. Mais ainda do que ser vocalista ou guitarrista. Sobre o vocalista, que muitas vezes é também guitarrista, incidem todos os holofotes e toda a pressão do público e isso nota-se-lhe nos ombros e na expressão. Como disse a SA, no concerto de Josh Rouse, a propósito do baixista: “… é o que mais se diverte. Os baixistas são sempre os que se divertem mais.” Ora dificilmente uma mulher é sexy se não é divertida. Atenção que eu disse: dificilmente! Mas isto não explica tudo. Se tentasse encontrar uma explicação científica para a sexyness que advém a uma mulher por ela tocar baixo, diria que é pelo facto de nesse acto estar a exercer o domínio sobre um instrumento essencialmente masculino. Se compararmos o baixo com a guitarra, o baixo é maior, tem cordas mais grossas que exigem mais força. Sendo ambos fálicos, uma mulher que toca baixo mostra que não tem problemas em assumir grandes desafios, que lida bem com a pressão, enfim, mostra que os tem e, minhas caras amigas, como diz uma blogger da nossa praça, para se ser sexy, sobretudo no feminino: “hay que tenerlos.”
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Não acreditam em nada do que eu disse? Não ficaram convencidas com o clip dos The Subways? Então vão ver um concerto dos Linda Martini, atentem na audiência masculina, e depois a gente conversa.
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PS – Não perca nos próximos posts mais formas de aumentar a sua sexyness.

Não esquecer


Alimento

Hora de almoço. Saio do escritório, pego no carro e sigo em direcção ao meu restaurante preferido. Lá chegado, estaciono e quando vou para desligar a ignição, começa a tocar isto na Radar.
O que fazer?



Nada. É ficar ali quieto, a ouvir. 4 minutos e 17 segundos a alimentar o espírito.

Terapia

Esta música, cantada ao ouvido, vale por seis meses de aconselhamento matrimonial.