Hoje, acordei com um som que já não ouvia há muito tempo. Um som que já se não usa, utilizando uma expressão da Avó Glória. Um canto de uma espécie rara em vias de extinção.
Depois de confirmar que estava a acordar em minha casa, e não a 60km e 25 anos de distância, saltei de um pulo e fui à janela tentando localizar a origem daquela melodia.
Ouvia-o, mas já não o conseguia ver.
Ainda fui atrás dele, mas o tempo que demorei a sair de casa fez-me perder o seu rasto.
Não faz mal. Tenho a certeza que este amolador vai voltar tocando a sua gaita-de-beiços. E nessa altura vou-lhe pedir para afiar o Victorinox que anda na pasta, o D. Benitez companheiro de pescarias, bem como uma dúzia de facas de cozinha. Hei-de ser o melhor cliente do amolador, se ele prometer que me vem acordar todos os sábados da mesma maneira.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Acordar
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