As expectativas eram grandes. Aqueles que encheram ontem o Coliseu pretendiam uma noite de diversão e dança e basicamente foi isso que foi proporcionado.
Com a abertura das portas teve início a actuação do Sammy Jo, DJ que tem acompanhado os Scissors nesta digressão. Misturando electro e house animou os convivas que a pouco e pouco iam entrando e compondo o recinto.
Seguiram-se os Loto, a banda de Alcobaça, que veio mostrar o seu último álbum Beat Riot, o qual contou com a participação do guitarrista dos Scissors Sisters, numa das faixas. Não chegaram a entusiasmar mas cumpriram o seu papel. Entre os Loto, e os Scissor, nova actuação de Sammy, desta feita num registo menos ortodoxo, mas cheio de impacto. Recordo a passagem de electro para Enter Sandman dos Metallica, e mais tarde, algo semelhante com o Blue Monday dos New Order. Por mim, tinham dado umas luzes apropriadas ao rapaz, um pouco mais de punch no som e os Scissor até podiam ter demorado mais uma ou duas horitas. Mas não, passava pouco das 10, quando Jake Shears, Ana Matronic, Del Marquis (guitarra), Babydaddy e Paddy Boom subiram ao palco. Contrastando com a pose mais recatada dos músicos, Jake e Ana entraram logo na desbunda. Ao ver aqueles dois em palco (principalmente o Jake) fica-se a pensar: “Porra, os gajos assaltaram o camião da Red Bull”. E é essa energia que acaba por passar para a plateia, apesar de ter achado que ontem houve muitas frangas que não se soltaram completamente, apesar de temas como Comfortably numb, I can’t decide, Tits on the radio, e outros que tais. Já no encore, e para um final apoteótico, Take your mama out e o inevitável I don’t feel like dancing.
Duas notas de destaque:
Pela positiva, duas meninas de cerca 10 anos, aparentemente estrangeiras, que num dos camarotes deram um espectáculo de dança e boa disposição. Vestidas a rigor (t-shirts cor-de-rosa com o logo dos Scissor), pularam, dançaram e curtiram como ninguém aquele espectáculo.
Pela negativa, o som que não estando mal de todo, falhava principalmente na inteligibilidade das vozes e o pessoal a fumar, apesar da sinalética e dos vários avisos dos porteiros.
Resumindo: Gostei muito, e não dou por mal empregue o dinheiro gasto apesar de ir repetir a dose em breve. Agora resta esperar pelo 2º assalto no SBSR.
Como não filmei nem fotografei nada (o objectivo era mesmo dançar) fica aqui um vídeo de um outro colega de show.
Com a abertura das portas teve início a actuação do Sammy Jo, DJ que tem acompanhado os Scissors nesta digressão. Misturando electro e house animou os convivas que a pouco e pouco iam entrando e compondo o recinto.
Seguiram-se os Loto, a banda de Alcobaça, que veio mostrar o seu último álbum Beat Riot, o qual contou com a participação do guitarrista dos Scissors Sisters, numa das faixas. Não chegaram a entusiasmar mas cumpriram o seu papel. Entre os Loto, e os Scissor, nova actuação de Sammy, desta feita num registo menos ortodoxo, mas cheio de impacto. Recordo a passagem de electro para Enter Sandman dos Metallica, e mais tarde, algo semelhante com o Blue Monday dos New Order. Por mim, tinham dado umas luzes apropriadas ao rapaz, um pouco mais de punch no som e os Scissor até podiam ter demorado mais uma ou duas horitas. Mas não, passava pouco das 10, quando Jake Shears, Ana Matronic, Del Marquis (guitarra), Babydaddy e Paddy Boom subiram ao palco. Contrastando com a pose mais recatada dos músicos, Jake e Ana entraram logo na desbunda. Ao ver aqueles dois em palco (principalmente o Jake) fica-se a pensar: “Porra, os gajos assaltaram o camião da Red Bull”. E é essa energia que acaba por passar para a plateia, apesar de ter achado que ontem houve muitas frangas que não se soltaram completamente, apesar de temas como Comfortably numb, I can’t decide, Tits on the radio, e outros que tais. Já no encore, e para um final apoteótico, Take your mama out e o inevitável I don’t feel like dancing.
Duas notas de destaque:
Pela positiva, duas meninas de cerca 10 anos, aparentemente estrangeiras, que num dos camarotes deram um espectáculo de dança e boa disposição. Vestidas a rigor (t-shirts cor-de-rosa com o logo dos Scissor), pularam, dançaram e curtiram como ninguém aquele espectáculo.
Pela negativa, o som que não estando mal de todo, falhava principalmente na inteligibilidade das vozes e o pessoal a fumar, apesar da sinalética e dos vários avisos dos porteiros.
Resumindo: Gostei muito, e não dou por mal empregue o dinheiro gasto apesar de ir repetir a dose em breve. Agora resta esperar pelo 2º assalto no SBSR.
Como não filmei nem fotografei nada (o objectivo era mesmo dançar) fica aqui um vídeo de um outro colega de show.
4 comentários:
Pois, já outros me disseram que o som não estava muito bom... Eu fico a espera do 2º round para, como tu muito bem dizes, 'soltar a franga'
:)
É, faltou-lhe um bocadinho assim, mas foi bom na mesma.
Mesmo que o som não estivesse na perfeição, achei um excelente concerto. Gostei muito e "soltei a franga". Há muito tempo que não dançava tanto. E ninguém bate o Jake e a Ana a entreter o público.
Como disse: foi bom na mesma, aliás no que respeitou ao dia de ontem, não imagino melhor sítio para se estar em Lisboa, do que no Coliseu. E então para soltar a franga, o som dos Scissor é imbatível. No grupo com que fui até se registaram baixas em combate. Os sapatos da Mrs. Crama, devido à esfrega que levaram, entregaram a alma ao criador.
O Jake e a Ana são de facto muito comunicativos. Há quem ache a Ana redundante, devido às parecenças vocais com o Jake, mas ao vivo percebe-se perfeitamente que ela tem um papel importante na banda. Aliás fica desde logo claro que lá na casa das tesouras é ela quem usa calças.
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