Quando a SA me falou na Diamanda Galás e do seu concerto agendado para a Aula Magna, o meu desconhecimento sobre esta senhora era total. Depois de pesquisar um pouco, descobri que afinal até já tinha ouvido algumas músicas dela, se bem que na forma de excertos, nos excelentes filmes Dracula e Natural Born Killers. Apesar disto, a audição de algumas das suas performances levou-me a concluir que seria um concerto que, em condições normais, me passaria ao lado. Tratando-se de um convite, não iria dizer que não. Já a minha avó me dizia: não se diz "não gosto" antes de provar.
Regressado agora do concerto, não me vou pôr aqui com considerações qualitativas sobre a música da Diamanda e aceito perfeitamente que o facto de não ter apreciado o que ouvi, passa mais por falta de formatação do meu ouvido relativamente ao que ela canta e toca. Duas coisas são no entanto inegáveis: o poder de fogo das cordas vocais da Diamanda é comparável ao de uma arma de destruição massiva – penso que por esta altura devem andar técnicos do LNEC à procura de eventuais danos na estrutura do edifício da Aula Magna – e o piano é muito bem tratado. E por aqui me fico.
Se me perguntarem: gostaste do concerto da Diamanda? Sinceramente, com excepção de alguns momentos, não, por não ser a minha onda.
Se estou arrependido de ter ido? Nem pensar.
Fica um video de "recuerdo" (péssimo como é habito).
PS - Mais uma vez, obrigado SA! Pelo convite e pela companhia.
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