A chegada de vários faxs e mails aqui ao estaminé, sobre o post do Enlarge your… sexyness, leva-me a acrescentar algo ao que já foi dito, perdão, escrito.
Como algumas pessoas não perceberam bem o conteúdo do post, ou pelo menos todo o seu alcance, sinto-me compelido a aprofundar a informação sobre uma das maneiras de se aumentar o coeficiente de sexyness, neste caso, das moçoilas.
Entenda-se então esse primeiro post como uma aula teórica, sendo que este agora corresponderá a algo parecido a uma aula prática.
Peguemos novamente no vídeo dos The Subways e analisemos a actuação da Charlotte Cooper, fazendo uma ligação entre a sua linguagem corporal e gestual, com aquilo que realmente é assimilado pela audiência masculina.
Não sei se estão a ver o potencial deste post, caras amigas e leitoras, isto é a chave para a compreensão do pensamento masculino. O cromossoma XX descodificado. Vamos lá então ver isto com olhos de gajo.
The Subways- IWHWYGTS Live @ Reading 06
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Primeiros segundos. A baixista mantém-se na retaguarda, bebe água descontraidamente como se não estivesse à frente de 20.000 galifões, deixa incidir toda a atenção no vocalista, o qual pensa que é o centro das atenções.
Traduzindo: típica cena do fazer-se difícil, fruto proibido, a laranja no ramo mais alto, parece que não está nem aí, blá, blá, blá, etc., etc. O método é antigo mas praticamente infalível. A atenção já está toda sobre ela.
Primeiros acordes. A menina chega-se à frente, levanta o braço em direcção ao céu e ensaia os primeiros movimentos.
Traduzindo: “Abram os olhos rapazes. What you see is what you get!”
A música entra na fase mais forte, o baixo começa a tocar. Aqui importa dar uma pequena explicação sobre física. O baixo tem a particularidade de tocar, tal como o nome indica, baixas frequências. Ora a frequência é a grandeza inversa do comprimento… de onda. Feito este aparte, voltemos então ao vídeo. Se repararmos um pouco antes de a linha de baixo começar, ela está de novo com o braço levantado, o que faz realçar a zona do peito. Depois, há também a pose desafiante perante o público. Então, no fundo o que nós estamos a ver é ela a dizer: “Posso não ter umas grandes mamocas mas a minha onda é maior do que o vossa. Querem apostar?”
O ritmo está agora diabólico e a baixista rodopia e pula freneticamente. É mais de um minuto em alta intensidade física.
Aqui é simples: “Ó para mim filho! Your ass is mine! Enrolo-me a ti como o cobra vais ver! Dás três voltas nas cuecas, nem tocas nos elásticos! Depois salto-te em cima de tal maneira que andas quinze dias à procura dos ossos!”
Início do minuto dois. A baixista acalma-se um pouco e vem ao microfone cantar. Está na hora do “conversar”. Se não estivesse a actuar, provavelmente fumaria também um cigarro.
Segue-se novo período de alta intensidade. Simples novamente, o designado: “Vamos a bis.”
Já no fim da música, ela volta ao micro e, enquanto toca, olha, primeiro para o público e depois para o baixo atraindo toda atenção para o instrumento e para o seu habilidoso manejo.
Não há que enganar na forma como isto é assimilado: “Querido, é bom que não me deixes mal, é bom que não me desiludas. Não sei se reparaste mas eu toco baixo, e o baixo é um instrumento que se aprende a tocar… dedilhando.”
Têm agora noção do potencial de tocar baixo?
3 comentários:
Com professores destes não havia alunos agarrados aos telemóveis nas aulas!
SA
Hummm... Não sei se daria bom resultado. Eu nestas coisas de aturar os filhos dos outros, levo muito à letra as sábias palavras da minha avózinha: "Quem os pariu que os embale!"
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